Frozen In Time (LexaxYou)

By sweetiescape

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Nascida em 2020. Congelada no tempo em 2038. Apocalipse Nuclear em 2052... Espera. O quê? ㅡ Não era para mim... More

Aviso
Prólogo
dois > > exploradora
três > > introdução
quatro > > aprendendo
cinco > > treinamento
seis > > pessoal
sete > > impaciência
oito > > próximas
nove > > grounder
dez > > emprego
onze > > violência
> > violência parte 2

um > > surpresa

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By sweetiescape

(S/N/C) = Seu Nome Completo

*      *      *        *


Meus olhos piscaram várias vezes até se ajustarem a luz amarela que tremula contra o teto. O estranho é que o teto não se parece com um teto normal, e isso me deixa confusa.

Por que estou em uma tenda? 

Antes mesmo que eu pudesse questionar onde eu estava, o calor insuportável que eu estava sentindo me fez sentar e jogar para longe os vários cobertores que cobriam o meu corpo.

Está quente feito o inferno, então por que tinha tantos cobertores em cima de mim?

No momento seguinte lembrei de tudo o que aconteceu no dia anterior e eu automaticamente me questionei se toda essa coisa de ser congelada no tempo falhou e eles me tiraram mais cedo.

Eu não tenho noção de quanto tempo passou, é como se nem uma hora tivesse passado, então me pergunto se ainda estou na minha própria época: 2038.

Não posso estar no futuro, porque sempre imaginei robôs e carros voadores, mas nada disso parece ter acontecido.

Como meus pais ficariam decepcionados por saber que não deu certo. . .

"Chon yu bilaik? (Quem é você?)" uma voz perguntou em um idioma estrangeiro, me fazendo pular de susto e me virar para onde veio a sua origem.

Tem uma garota, talvez alguns anos mais velha do que eu, sentada no canto cuidando de uma muringa de água.

Ela usa a mais simples das roupas, apesar de que não se parecem em nada com o estilo de roupa do século 21. O cabelo dela é ondulado e em algumas partes está trançado. Todo o seu cabelo está puxado para trás por uma bandana, o que deixa exposto seu rosto que no momento possui uma expressão neutra.

O que me chamou a atenção, foram as tatuagens em seu braço. Elas me fizeram ficar curiosa para saber como e porquê ela fez essas tatuagens.

Porém, antes mesmo que eu realmente pudesse pensar sobre sua aparência, me dei conta de que ela havia feito uma pergunta em uma língua desconhecida por mim.

"Merda. Eu acordei em Tombuktu ou algo desse tipo?" eu praguejei, falando principalmente comigo mesma, porque agora eu tenho certeza de que ela não entende inglês.

Olhei para cima, para longe de minhas mãos, e de volta para a garota que presumo ser algum tipo de serva julgando por seu estilo desleixado, não que isso seja um problema. Ela apenas parece ser calada e pequena.

Ela umideceu os lábios e ergueu o queixo enquanto me estudava.

"Você fala apenas em inglês?"

Balancei a cabeça positivamente, passando a impressão de que não estou com medo, o que me deixa confusa, porque eu deveria estar com medo sendo que não sei onde estou.

"Sim e aparentemente você também, junto com aquele outro idioma do qual nunca ouvi antes."

Ela continuou estudando a minha aparência, e foi ali que notei o quão verdes são seus olhos. Os olhos dela são brilhantes e cheios de vida, mas eles também são frios e escuros, como se ela estivesse escondendo alguma coisa.

Eu nunca consigo olhar uma pessoa de olhos claros nos olhos, porque todos parecem ser intimidadores. Porém, essa garota parece ser inofensiva.

"Se chama Trigedasleng," fala como se esperasse que eu soubesse do que está falando.

"Trigonometria é o quê?" curvei uma de minhas sobrancelhas, não entendendo do que ela estava falando.

Ela suspirou, apesar de parecer que não foi por impaciência.

"Se chama Trigedasleng. É a nossa língua nativa, a língua dos grounders."

Percorri meu cérebro tentando decifrar qual língua era aquela e também o que era um grounder.

Será que eu perdi uma aula de Geografia ou. . .?

"Não que eu queira ser rude, muito pelo contrário, mas o que é um grounder?" questionei com curiosidade, chegando a conclusão de que eu tenho certeza que Trigedasleng não é um idioma.

Ela se mexeu, e eventualmente se levantou. Ficou calada por um momento e então falou:

"Quem é você?"

Eu entendi o que ela estava fazendo, e entendo perfeitamente, então concordei em revelar quem eu era para ela.

"Desculpa, erro meu. Meu nome é (S/N/C). Tenho dezoito anos de idade. . ." fui parando de falar quando percebi que poderia estar bem mais velha do que isso. "E não sei por quanto tempo dormi. . ." pausei quando lembrei do relógio em meu pulso. Decidi checar o relógio e vi que o pequeno calendário mostrava 2149, isso fez os meus olhos se arregalarem. "Caramba. Foram, digamos, cem anos? Então isso me faz ter. . . cento e dezoito anos de idade?" sem dar à ela a oportunidade de responder, eu ri por causa da minha própria estupidez, sabendo que estou completamente errada. "Caramba. Mesmo quase cem anos depois eu continuo péssima em Matemática. A senhora Pecker não ficaria nada impressionada."

Olhei para a garota, apenas para ver ela me encarando como se eu fosse esquisita, e notei que essa é a primeira vez que ela mostra algo mais em seu rosto.

"Tudo bem. . ." ela foi parando, apenas ignorando a minha divagação anterior. "(S/N/C), dezoito anos de idade, de onde você é?"

Dei risada do jeito estranho que ela falou, e ao mesmo tempo ela parece estar bastante intrigada para saber de onde eu sou.

"Bem, eu sou originalmente de Ohio, mas me mudei para DC depois que meus pais conseguiram um emprego aqui. . ."

"Não," me cortou depressa, foi então que percebi que ela havia se aproximado, ficando perto da cama. "Os outros. . . eles disseram que encontraram você em um tubo de vidro embaixo da terra."

Percebi que ela estava falando sobre o experimento dos meus pais.

"Sim. Certo. Mas, quem são 'eles'?"

Ela olhou ao nosso redor, como se procurasse por olhos curiosos, antes de me olhar nos olhos e falar:

"A Comandante."

Eu não tenho ideia de quem esse Comandante é, então apenas assenti com a cabeça.

"Bom. Tudo bem então. . . Meus pais são, eram, eu não sei, mas eles eram cientistas e descobriram um jeito de congelar as pessoas no tempo. Você sabe, Criopreservação. Bom, eles decidiram testar isso em mim, e eu obviamente disse sim. Daí o porquê de eu ser encontrada em um tubo de vidro."

Enquanto ela me escutava, notei que fazia uma cara quando se concentrava. As sobrancelhas dela franziam, fazendo pequenos vincos aparecerem em sua testa. Os lábios dela formavam um pequeno bico sem ela perceber e seus olhos focavam intensamente em mim.

Eu não admitiria isso na hora, mas ela parecia adorável.

"Meus pais pensavam que quando eu acordasse eu contaria para o mundo sobre a descoberta deles e o mundo poderia melhorar ela," continuei explicando. "E é isso que espero fazer, mesmo tendo sido acordada antes do planejado."

Quando terminei de falar, ela se endireitou e disse:

"Você sabe que houve uma explosão nuclear que aconteceu há quase cem anos, não sabe?"

Ri do que ela falou.

"Eu posso ser do passado, meu amor, mas não sou tão trouxa assim."

Ela balançou a cabeça, os movimentos de seu corpo mostrando que não está confortável, me fazendo me perguntar como ela pode ser tão tímida.

"Não estou brincando, (S/N). Os únicos habitantes conhecidos por nós grounders, são o Povo da Montanha."

Eu pude sentir a seriedade em seu tom de voz e pude vê-la em seu rosto também, e me vi acreditando em suas palavras.

Por que ela mentiria sobre algo desse tipo?

"Merda," balancei minha cabeça em descrença. "Parece que não sobrou muito do mundo para contar, não é?"

Ela não respondeu, e eu decidi que essa seria uma boa oportunidade de mover minhas pernas para fora da cama, o que fez a garota dar um passo para trás e tomar uma postura defensiva, como se estivesse preparada para se defender de mim.

"Eu não vou te machucar. Eu prometo."

Os olhos dela percorreram o meu corpo e eu me senti desconfortável sob seu intenso olhar.

Eventualmente ela se endireitou e balançou a cabeça uma única vez em minha direção.

Eu sorri esperando parecer mais amigável e me posicionei na beira da cama.

"Então, quem são vocês grounders? Nós ainda estamos em DC, certo?" perguntei esperando saber mais sobre esse novo mundo onde estou vivendo.

"Tondc," corrigiu, "mas sim."

Acenei com a cabeça, me perguntando porquê os estados mudaram de nome.

Olhei para ela.

"E você é uma grounder?"

Ela parece hesitante em deixar escapar, ou revelar, qualquer informação sobre si e o seu povo.

Percebi que sou uma completa desconhecida, e é claro que ela fica relutante em revelar qualquer coisa.

"Você não precisa me dizer nada se não quiser," deixei-a saber. "Mas eu prometo que você pode confiar em mim."

Ela mordeu o lábio inferior enquanto me olhava, quase como se debatesse com sigo mesma se me informava ou não.

Algo em mim deve ter parecido confiável, porque ela ergueu a cabeça e começou a falar.

"Grounders são o povo que vive no chão," explicou. "Nós temos muitas vilas e a nossa capital é Polis. Nossa Comandante é a líder e todos nós fazemos a nossa parte para garantir um meio de vida adequado para todos. Nós falamos o Trigedasleng e alguns também falam inglês, assim como eu."

Balancei a cabeça absorvendo o que ela disse.

"Certo, mas se teve um apocalipse nuclear, como vocês comem? Como tomam banho? Como fazem as coisas normais que fazíamos?"

"Nós caçamos," afirmou com segurança, sem dizer mais nada.

Ergui as sobrancelhas.

"Sério?" ela apenas afirmou com a cabeça, e eu continuei. "Vocês parecem ter regredido para o jeito antigo então, graças a esse apocalipse nuclear. Isso deve ser um saco."

Ela tombou a cabeça para o lado e essa foi a primeira vez que vi absoluta curiosidade no rosto dela.

"O que você quis dizer? Regredido para o jeito antigo?"

Gesticulei com as mão enquanto falava.

"Você sabe. Eu pensei que a tecnologia teria evoluido e tal, mas isso não aconteceu por causa do apocalipse. No meu tempo tinha computadores e celulares. . ."

"O que são celulares?" perguntou com um olhar distante.

Eu ri.

"Vou mostrar o meu pra você, bom se ele ainda estiver no meu bunker. Mas é. É como quando os Romanos invadiram a Bretanha e trouxeram a tecnologia com eles, apenas para depois irem embora levando a tecnologia junto, o que causou aos Anglo-Saxões voltarem para como tudo era antes. Neste caso, os grounders são os Saxões."

Ela balançou a cabeça.

"Eu não tenho a mínima ideia do que você está falando (S/N)."

"Então vocês não tem tecnologia ou conhecimento de como o mundo era antes disso?"

"Nós temos," defendeu. "Apenas não muita."

Assenti, suspirando quando percebi que certamente acordei na época errada.

"Caramba. Certo. Acho sim é que vou te mostrar o meu bunker. Que, a propósito, ainda está lá? Porque é lá onde basicamente a minha vida toda está. Ou o que sobrou dela pelo menos."

Os olhos dela brilharam com algo irreconhecível.

"Você terá que perguntar para a Comandante."

"Tudo bem. E onde eu encontro ele?"

As sobrancelhas dela se ergueram como se o que eu disse tivesse ofendido ela profundamente.

"Ele?"

Meus olhos se arregalaram ao perceber que o que falei soou muito sexista.

"É uma mulher? Me desculpa. Eu não quis parecer preconceituosa. É que no meu tempo nós tínhamos essa coisa chamada feminismo e era onde as mulheres procuravam por igualdade para poderem se tornar líderes também. E como tudo regrediu no tempo desde então, eu presumi que os homens tinham voltado a estar no controle e tal. Você sabe, a coisa sem sentido de 'O lugar de mulher é na cozinha e o homem é quem protege'? Eu apenas pensei que tudo era como quando infelizmente era 'Não ao aborto! Não as lésbicas ou gays!' sabe?"

A garota dos olhos verdes me deu um olhar estranho. Foi aí que percebi que tudo o que eu estava falando provavelmente soou como baboseira para ela.

Ela não sabe nada disso, e apesar de parecer muito esquisito, eu sei que essa é a vida que ela conhece e está acostumada.

"Eu explico isso outra hora," falei com um pequeno sorriso. "Só achei que como vocês vivem em um estilo de vida bastante medieval, pensei que seria diferente," meus olhos se arregalaram novamente e eu rapidamente me defendi. "Merda, me desculpa! Isso não soou legal. Eu não quis dizer isso desse jeito. Eu só. . . Eu era tão acostumada com a tecnologia. . . É, eu vou parar agora. Desculpa."

Ela não fez mensão em se mexer, ou me ajudar, ou de falar alguma coisa.

Seu olhar estranho desapareceu e agora ela me olha intrigada, provavelmente curiosa sobre o que eu estava tagarelando.

Eu não culpo ela, para falar a verdade.

Até mesmo no século 21 as pessoas olhavam para mim daquela forma.

"Como é o seu nome?" perguntei, porque esqueci de fazer no início. "Foi rude da minha parte não ter perguntado antes."

As mãos dela se mexem na altura de sua cintura.

Ela me olhou por um momento, antes de olhar para as mãos.

"Lexa."

Ela é adorável com toda essa timidez e eu não consigo não sorrir por causa disso.

"Esse é um nome muito bonito, Lexa. E me desculpa por jogar todas essas informações em você, deve ser difícil assimilar tudo isso. Bem, eu não sei como vocês se cumprimentam aqui, mas. . ."

Parei de falar quando ela estendeu a mão.

Olhei para a mão dela e percebi que ela esperava por um aperto de mão.

"Bom, então continua igual," falei erguendo minha mão e apertando a dela, balançando gentilmente, apenas para ver ela com uma expressão estranha no rosto. Deixei a minha mão cair e falei. "Desculpa. Vocês não fazem isso? Bom. . ."

Comecei a dar alguns tapinhas na mão dela, eventualmente dando um soquinho e terminando o cumprimento.

Quando ela me olhou com confusão, mordi meu lábio em nervosismo.

"Não é isso também? Me desculpa. Bom. . ."

Eu me inclinei e dei um rápido abraço em Lexa, presumindo que esse era o jeito certo. Mas quando eu senti que ela ficou tensa com o contato repentino, me afastei reparando que eu estava errada de novo e que eu provavelmente estava invadindo o espaço pessoal dela.

"Isso está errado também? Bom. . ."

Me inclinei novamente, e dei um beijo em cada bochecha de Lexa, pensando que finalmente esse é o jeito certo sendo que esse é um dos únicos que consegui pensar.

Mas é claro, percebi quando me afastei, que eu estava errada de novo.

As bochechas dela estão vermelhas, com a vermelhidão chegando até a ponta de suas orelhas, ou é por raiva ou por constrangimento, eu não tenho certeza.

"Tudo bem. Eu obviamente não sei o que estou fazendo," admiti, dando um sorriso sem graça. "Mas por favor, eu poderia falar com a Comandante? Eu realmente preciso voltar para o meu bunker."

Lexa me analisou por mais alguns segundos e casualmente se virou gritando.

"Yu may enter nau! (Vocês podem entrar agora!)"

Franzi mina testa, prendendo a respiração quando vi dois muito altos e muito musculosos homens entrarem na tenda armados e usando roupas estranhas com um tipo de armadura. Os dois têm barbas compridas e cabelos longos e trançados, com tatuagens que cobrem suas peles.

O que mais me deu medo, é o quanto assustadores e intimidadores eles são.

Como é que a Lexa se sente confortável perto de pessoas assim?

"Where laik Onya en Indra? (Onde estão Anya e Indra?)" Lexa perguntou com uma voz poderosa, me deixando confusa de como ela não é mais aquela garota tímida que eu achei que ela fosse, que pairou no ar com a autoridade de sua figura errata e alta.

Por que ela está sendo louca o suficiente para levantar a voz para dois homens que mais parecem dois armários que poderiam nos esmagar feito insetos? 

"Treinando," um deles respondeu ao mesmo tempo que me olhava de canto de olho.

"Desculpa interromper," falei esperando não me arrepender, "mas, um de vocês é o Comandante?"

Ao ouvirem a minha pergunta, os dois homens compartilharam um olhar antes de caírem na gargalhada, me deixando confusa do porquê estarem rindo.

Eu apalpei o meu rosto pensando que talvez tivesse algo nele, mas quando olhei para minha mão, não tinha nada ali e eu continuei confusa.

O que é tão engraçado?

Olhei para Lexa, apenas para ver ela, pela primeira vez desde que nos conhecemos, sorrindo.

Ela olhou para mim, parecendo achar algo divertido também, antes de olhar de volta para os dois grandões e falar:

"Em's harmless. Ba ai'll need kom keep an eye ona em. Osir'll don kom escort em back kom em bunker kom make sure em doesn't hurt osir in any way (Ela é inofensiva. Mas eu preciso que mantenham um olho nela. E bem, escortem ela até de volta para o bunker, para ter certeza de que ela não irá nos machucar de nenhuma forma.)."

Com esse comentário, do qual eu não faço ideia do que seja, todos eles me olharam, seus olhos praticamente penetrando em mim e me deixando nervosa, o que me fez dar um sorriso sem jeito.

Algo me diz que Lexa não é quem eu pensei que ela fosse, vendo que seu comportamento tímido e retraído pareceu se dissipar em pleno ar.

"Em's harmless, ai promise. Weird, ba harmless (Ela é inofensiva, eu juro. Estranha, mas inofensiva)," Lexa falou com uma expressão ainda divertida no rosto.

Eu pulei de cima da cama, imediatamente perdendo o equilíbrio sendo que eu não caminho tem algum tempo já.

Lexa estava prestes a se aproximar para me ajudar, mas eu ergui minha mão e disse:

"Pode deixar, obrigada."

Ela assentiu e com relutância ficou longe.

Eu segurei na cama para ter mais estabilidade antes de arrumar a minha postura e aos poucos colocar o peso de meu corpo sobre os meus pés.

Gradualmente consegui me equilibrar e consegui ficar em pé sem precisar da assistência da cama.

Olhei para Lexa.

"Eu posso, por favor, falar com a Comandante agora, Lexa?" perguntei sem jeito, querendo muito ir até meu bunker.

Lexa lançou um olhar para os dois homens, antes de me dar um pequeno sorriso.

Ao invés de me responder, Lexa tirou a bandana do cabelo e foi até os dois homens, que começaram a assistenciar ela a colocar um tipo de armadura.

Eu continuei confusa até o momento que ela terminou de colocar a armadura ao embainhar a espada.

Ela não se parece em nada com a garota que pensei que ela era. Em vez disso, agora ela está ali parada toda vestida como se estivesse prestes a ir para a guerra.

Ela estendeu o braço, mantendo um pequeno sorriso nos lábios.

"Prazer em conhecer você, (S/N). Eu sou Lexa, a Comandante."

*     *     *      *

Nesse capítulo deu pra ver a confusão que é traduzir do inglês para o nosso velho português (vou ficar louca com as piadas e os trocadilhos, mas eu vou dar um jeito).

Em inglês THE é neutro e serve tanto para ele quanto para ela.

Isso acontece mais algumas vezes, e já que na fic da amada autora tem bastante personagens, vou tentar descrevê-los com femininos.

Notícia boa, e talvez um spoiler da segunda temporada dessa fic, a Lexa não morre.

E não, os 100 não estão nessa primeira parte (não que eu me lembre das 5 vezes,  sexta agora, que eu li essa fic).

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