The Maze Girl {The Maze Runne...

By BiahCarvalho911

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Em um futuro, meio apocaliptico, a jovem Kaylee é escolhida para desafiar o sistema. Ao acordar em um lugar d... More

Cast
00. The Beginning
01. It's a Girl
02. Kaylee, My name is Kaylee
03. Welcome to Glade
04. Thomas
05. I Saw You!
06. He Belongs in the Maze now.
07. Inside the Maze
08. She is the last
09. I have no idea.
10. WICKED is good
11. Thank you, Tommy.
12. I need to remember
13. Finally Free?
14. Chuck, please wake up!
00. The Scorch Trials
16. Let me guess, WICKED is good?
17. Cranks!
18. It's all right.
19. I thought we were immune.
20. I think we are immune to death too.
21. You are not her.
22. Teresa betrayed us.
23. We will kill, Ava Paige.
00. The Death Cure.
24. Sometimes i'm afraid of you.
25. Gally?
26. Hello, Teresa.
27. The Plan
28. Saving Minho.
29. Please Tommy. Please.
30. I'm sorry for everything, Kay.
31. Safe Haven.
32. Our Hope.
00. Epílogo.
Agradecimentos.
"The Love Spell" (Stiles Stilinski)

15. She is not fine.

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By BiahCarvalho911

Algum tempo se passou desde a saída de Kaylee da enfermeira, os pés de Thomas batiam freneticamente contra o chão, ele roeu todas as unhas da mão enquanto olhava pra porta por onde a garota tinha saído junto ao médico, a ansiedade e a preocupação tomavam conta do corpo dele a cada segundo que se passava.

— Thomas? — Um homem alto de pele escura parou em frente a ele, bloqueando sua visão da porta.

— Eu.

— Venha comigo.

Thomas se levantou rapidamente vendo isso como uma oportunidade para tentar descobrir onde Kaylee estava. Ele seguiu o homem até o lado de fora do laboratorio ignorando completamente o olhar confuso e questionador de Minho que corria em uma esteira.

O homem guiou Thomas pelos corredores daquele lugar ate uma minúscula sala. Ele não teve nenhum sinal de Kaylee durante o caminho e o guarda o ignorou completamente quando ele perguntou pela garota.

— Espere aqui. — Disse o homem.

Thomas suspirou e caminhou até o centro da sala se sentando na cadeira apoiando as mãos agora trêmulas sobre a mesa. Ele ficou algums segundos ali parado e quando estava preste a se levantar e sair a porta se abriu revelando Janson e seu sorriso acolhedor que aos olhos de Thomas parecia falso.

— Thomas, obrigado por vir até aqui. Desculpe o incômodo, estava torcendo para que pudéssemos ter um momento para conversar a sós. — Disse pegando uma cadeira e se sentando em frente a ele. — Eu não vou tomar muito do seu tempo, eu so tenho uma pergunta. O que você se lembra do Cruel?

Thomas não disse nada, apenas o encarou, aquela pergunta foi estranha e ele não sabia o que dizer. Ele pensou nos sonhos que teve e nas mortes que aconteceram.

— Você não esta com problemas, eu so quero entender. — Disse o homem ao ver a expressão no rosto do garoto.

— Entender o que? — Thomas Perguntou.

— De qual lado você esta. — Respondeu.

Thomas não acreditou nas palavras que saíram dos lábios do homem, depois de tudo o que aconteceu no labirinto, depois de tudo que ele passou, eles ainda duvidavam da lealdade dele?

— Eu lembro que ja trabalhei com o Cruel, lembro que eles me mandaram pro labirinto. Me lembro de ver meus amigos morrerem na minha frente. Estou do lado deles. — Disse Thomas com um pouco de raiva.

— Interessante, você disse que trabalho pro Cruel e que mandaram você pro labirinto, por que fizeram isso? — Perguntou.

— Não, talvez devesse ter perguntado a eles antes de matá-los. — Respondeu rude.

O homem parece meio sem graça.

— Eu vou me lembrar disso. — Disse se levantando. — Aproveite sua estadia aqui, seus amigos ja foram liberados pra se juntar aos outros. 

— Espera. — Thomas o parou. — A minha amiga, o nome dela é Kaylee, ela saiu faz um tempo pra fazer exames extras e ainda não voltou, sabe me dizer se ela esta bem?

Janson sorriu levemente.

— Ela esta bem, provavelmente já esta com os outros no refeitório. — Respondeu.

Thomas acentiu ainda meio preocupado. Janson saiu da sala e disse para o guarda que estava na frente da porta levar Thomas para o refeitório junto aos outros.

×××

Thomas foi levado ate o refeitório e quando chegou la não conseguiu acreditar na quantidade de adolescentes ali presentes. Minho que estava sentado em uma mesa junto com outros garotos foi o primeiro a notar Thomas parado na porta. Ele deixou os garotos na mesa falando sozinhos e foi ate o amigo.

— Oi, Minho. Você viu a Kaylee? — Thomas perguntou assim que viu o asiático.

— Não, eu ainda não vi a mimadinha por aqui, mas você precisa ouvir isso. — O asiático arrastou Thomas até a mesa onde estava anteriormente.

Thomas se sentou entre Newt e Minho chegando a tempo para ouvir o resto da história que o garoto desconhecido contava.

— Ai umas pessoas chegaram é começaram a atirar em tudo. Foi tenso.

– Mas e o resto? As pessoas que ficaram no labirinto, o que aconteceu com elas? – Newt perguntou.

— Não sabemos, acho que o Cruel ainda estão com eles, estamos aqui so a um dia ou dois, aquele garoto ali, e quem está a mais tempo. — O outro garoto apontou para um garoto de capuz em um mesa afastada que parecia estar com medo ate da própria sombra.

— No labirinto dele so tinha garotas.

— Serio? — Minho perguntou.

— Tem gente que tem muita sorte. — Riu.

Minho fez uma careta tentando decidir se um labirinto de garotas eram um sonho ou um pesadelo. Depois de conhecer Kaylee, ele começou a se perguntar se todas as garotas eram bipolares igual a ruiva ou se a mudança de humor repentina acontecia apenas com ela.

— Boa noite, senhores, senhoritas. Vocês sabem como funciona, se ouvir seu nome junte-se aos meus colegas aqui atrás e a nova vida irá começar. — Janson aparece.

As pessoas comemoraram com a fala de Janson, enquanto os clareanos permaneceram neutros.

— Connor...Evelyn....Justin... — Enquanto Janson citava os nomes anotados no caderno em suas mãos, os olhos de Thomas estavam focados na multidão esperando encontrar a garota ruiva em algum canto, mas isso não aconteceu. Ela não estava ali.

Janson disse algo a qual Thomas não prestou atenção e saiu levando as pessoas chamadas com ele.

— Pra onde eles vão? — Perguntou Minho.

— Pra longe daqui. — Respondeu.

— É tipo uma fazenda, um lugar seguro.

Thomas olhou para a porta por onde os "sortudos" haviam desaparecido e viu o momento exato em que Teresa passou do outro lado do vidro acompanhado de várias outras pessoas vestindo jalecos médicos. Ele rapidamente se levantou da mesa e gritou o nome dela.

— Teresa! — Ela não ouviu. — Teresa!

Uma mão empurrou seu peito o fazendo parar, Teresa olhou pra trás o encarando brevemente e logo depois desapareceu pelo corredor. Ele precisava passar por aquela porta, alguma coisa dizia pra ele que é lá que ele encontraria Kaylee.

— Pra onde estão levando ela? – Perguntou.

— So querem fazer mais alguns exames, fique tranquilo, eles ja vão devolvê-la.

— Disseram a mesma coisa da minha outra amiga e ate agora eu não a vi, elas estão bem? — Perguntou preocupado.

— Elas estão otimas. — Disse sem expressão.

Thomas encarou a porta atrás do guarda mais uma vez e se virou começando a se afastar lentamente voltando pra mesa junto dos outros.

Quando todos terminaram o jantar, um guarda apareceu para os levar para os dormitórios. Chegando lá, os meninos começaram a brigar pelas camas. Thomas entrou junto com Newt e observou com calma o lugar.

— É, não é nada mal. — Newt comentou.

A porta atrás dele foi trancada os impedindo de sair a noite, Thomas não soube dizer se era para o bem deles ou para prendê-los mais uma vez.

— O que você acha que eles querem com a Kaylee? — Perguntou para Newt.

— Olha, so tem uma coisa que eu sei sobre a Kaylee, aquela garota sabe se cuidar sozinha, se ela conseguiu acertar o nariz do Minho com um soco então ela pode fazer tudo. Ela esta bem. — Newt sorriu subindo as escadas para o beliche de cima.

Thomas relaxou um pouco com as palavras de Newt, ele estava certo afinal, Kaylee era uma garota forte e com certeza estaria com eles amanhã.

Quando as luzes se apagaram, a preocupação de Thomas voltou, ele não conseguiu pregar os olhos em nenhum momento naquela noite. Ele se levantou e caminhou até a pia do banheiro, jogando um pouco de água no rosto.

Tommy...

Ele parou tudo o que estava fazendo assim que ouviu aquela voz. Era a voz dela, era a voz de Kaylee.

— Kaylee. — Ele disse baixinho, procurando pela garota ao redor do quarto mas ela não estava ali.

Tommy...

Por favor....

Socorro....

Silêncio. A voz de Kaylee havia desaparecido completamente provocando uma dor repentina no peito de Thomas. Ela não esta bem. Pensou consigo mesmo.

Foi quando ouviu um barulho vindo debaixo de uma das camas, a sua cama mais especificamente. Ele caminhou em passos lentos ate a cama e se abaixou olhando por baixo dela. Ele se assustou com o que viu.

— Shiiiii. — O garoto estranho do refeitório estava em baixo da cama dele saindo de um duto de ventilação. — Vem comigo.

Thomas fez uma cara estranha enquanto o garoto se afastava dentro do duto, a lembrança da voz assustada de Kaylee pedindo socorro ecoou em sua mente.  Alguma coisa dentro dele dizia para confiar, e assim ele chegaria até as respostas.

Sem nem pensar duas vezes, Thomas rastejou pra baixo da cama e entrou no duto, seguindo aquele garoto estranho para so Deus sabe onde.

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