The Maze Girl {The Maze Runne...

By BiahCarvalho911

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Em um futuro, meio apocaliptico, a jovem Kaylee é escolhida para desafiar o sistema. Ao acordar em um lugar d... More

Cast
00. The Beginning
01. It's a Girl
02. Kaylee, My name is Kaylee
03. Welcome to Glade
04. Thomas
05. I Saw You!
06. He Belongs in the Maze now.
07. Inside the Maze
08. She is the last
09. I have no idea.
10. WICKED is good
12. I need to remember
13. Finally Free?
14. Chuck, please wake up!
00. The Scorch Trials
15. She is not fine.
16. Let me guess, WICKED is good?
17. Cranks!
18. It's all right.
19. I thought we were immune.
20. I think we are immune to death too.
21. You are not her.
22. Teresa betrayed us.
23. We will kill, Ava Paige.
00. The Death Cure.
24. Sometimes i'm afraid of you.
25. Gally?
26. Hello, Teresa.
27. The Plan
28. Saving Minho.
29. Please Tommy. Please.
30. I'm sorry for everything, Kay.
31. Safe Haven.
32. Our Hope.
00. Epílogo.
Agradecimentos.
"The Love Spell" (Stiles Stilinski)

11. Thank you, Tommy.

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By BiahCarvalho911

Kaylee e Teresa saíram correndo da casa na árvore a procura de Newt. Elas finalmente encontraram o loiro na enfermaria junto com Thomas, Clint e Jeff.

Kaylee foi rapida em explicar sua teoria sobre os líquidos azulados dentro das seringas. Newt ouviu com atenção a explicação da garota mas sinceramente, ele não acreditava em nenhuma palavra que saiu da boca dela.

- Não sabemos o que essas coisas são, e nem porque estavam com ela quando chegou. Já passou pela sua cabeça que isso pode matá-lo? - Newt se alterou.

- Newt, ele já esta morrendo. Isso não pode piorar a situação. - Thomas tentou ajudar.

Newt apertou a seringa em sua mão com os olhos fixos em Alby, que se mexia sem parar na cama. A indecisão era evidente no rosto de Newt. Kaylee se aproximou, colocando a mão no braço coberto do garoto trazendo a atenção dele pra ela.

- Confie em mim. - Sussurou.

Newt olhou fixamente nos olhos verdes da garota, buscando algum sinal de maldade, mas tudo que viu foi pura inocência e sinceridade. Ele decidiu confiar nela.

- Tabom. - Ele estendeu uma das seringas para Thomas que estava mais próximo de Alby. - Injeta.

Thomas pegou a seringa com a mão trêmula e se aproximou do corpo inquieto de Alby. Ele estava com medo e Kaylee percebeu isso. A ruiva se aproximou e acariciou os ombros do moreno.

- Você consegue, Tommy.

Thomas olhou pra ela com incerteza e recebeu um sorriso e um aceno em troca. Ele respirou fundo e se abaixou próximo ao peito desnudo de Alby. Quando estava pronto para ejetar o líquido, Alby despertou agarrando a camisa de Thomas tentando enforca-lo.

- Foram vocês! Vocês fizeram isso! Por que fizeram isso!? - Alby gritava apertando ainda mais o pescoço de Thomas.

Newt e Jeff tentavam prender as mãos de Alby de volta na cama, mas Alby era bem mais forte que eles. Kaylee viu a seringa caída no chão e em um movimento rapido a garota a pegou e cravou a agulha no peito do garoto mais velho.

- Ai meu deus, você esta bem? - Kaylee perguntou segurando o rosto de Thomas.

- Eu to bem. - Respondeu ofegante.

Os dois se abraçaram, ambas as respirações ofegantes e o susto ainda presente em suas veias.

- A partir de agora, alguém precisa ficar vigiando ele o tempo todo. - Newt disse também ofegante.

O silêncio reinou naquele quarto. Todos os olhares estavam voltados para Alby que agora parecia estar em um sono profundo.

Gally entrou na enfermaria minutos depois, segurando um lampião aceso. A mesma expressão de raiva/tédio estava presente em seu rosto.

- O sol se pôs, fedelhos. Esta na hora de ir.

Kaylee e Thomas se entreolharam e com muita falta de vontade, os dois seguiram Gally para fora da enfermeira. Kaylee entrelaçou seus dedos com os de Thomas e juntos os dois caminharam lado a lado em direção ao amansador.

- Ai, qual o seu problema com a gente? - Thomas quebrou o silêncio incômodo que se instalou entre os três.

- Tudo começou a dar errado no momento em que vocês apareceram. Primeiro o Ben foi picado, e depois o Alby, e agora tem a outra garota. Todos virão que ela reconheceu a Kaylee e eu aposto que a nossa garota maravilha aqui, sabe perfeitamente quem ela é. - Gally disse.

Kaylee revirou os olhos e cruzou os braços enquanto observava Gally abrir a porta do amansador, o olhar de Thomas estava fixo sobre ela e ela sabia o por que.

Thomas foi o primeiro a entrar naquele lugar minúsculo e quando Kaylee estava se preparando para entrar também, Gally a empurrou pra dentro, a garota bateu com força contra o peito de Thomas.

- Gally....- Thomas colocou a mão em um dos buracos da porta que estava sendo trancada por Gally. - Você sabe que não podemos ficar aqui pra sempre, né?

Não houve resposta, Gally apenas pegou o lampião e saiu dali, deixando os dois adolescentes sozinho e presos no meio da escuridão. O silêncio se instalou entre eles novamente, que logo foi quebrado por um barulho de alguém se aproximando.

- Quem tá aí? - Kaylee perguntou assustada.

- Sou eu. - A figura de Chuck aparece na porta do amansador, Kaylee se respirou aliviada ao ver o sorriso do garoto.

- Oi, Chuck. - Thomas o cumprimentou.

Chuck começou a tirar várias coisas de dentro da mochila que carregava. Duas garrafas de Água, sanduíches, petiscos. Parecia uma mina de ouro para Thomas que não tinha comido nada o dia inteiro.

- Toma, vocês vão correr melhor de barriga cheia. - Disse entregando as coisas pra eles.

Thomas aceitou e comeu o sanduíche como se não existisse amanhã, a garota riu do desespero dele. Chuck estendeu um sanduíche pra ela.

- Obrigada, Chuck. Mas eu já roubei algumas coisinhas da cozinha quando o Caçarola não estava olhando. - Riu.

- Você é muito esperta, Kaylee.

Os três ficaram em silêncio, Chuck ficou ali esperando que Thomas terminasse a refeição para poder remover as provas do crime. Enquanto esperava, o garotinho tirou o que parecia ser um brinquedo de madeira do bolso e o girou entre os dedos.

- O que é isso aí? - Thomas perguntou.

Chuck sorriu e virou o bonequinho de madeira para que os dois pudessem ver o que era.

- Uau, ficou muito bonito. - Kaylee sorriu.

- É pros meus pais. - Chuck disse.

Kaylee trocou um olhar confuso com Thomas.

- Você se lembra dos seus pais? - Thomas perguntou.

- Não. - Chuck respondeu cabisbaixo, o coração de Kaylee se quebrou em mil pedacinhos ao ver a cada do amigo. - Ou melhor dizendo, eu sei que devo ter pais. E onde quer que estejam devem sentir a minha falta, mas eu não sinto porque não me lembro deles.

Kaylee apoiou o queixo nos joelhos, pensando em seus pais. Se perguntando se eles ainda estavam vivos e se sentiam falta dela.

- O que vamos descobrir lá no labirinto amanhã? - Chuck perguntou.

Thomas trocou um olhar com Kaylee.

- Eu não sei, mas se tiver uma maneira de sair, Chuck. Eu juro que o Minho, a Kaylee e eu vamos encontrar. - Thomas respondeu.

Kaylee acentiu com um meio sorriso.

- Toma. - Chuck estendeu o bonequinho para Thomas que o pegou confuso.

- Por que me deu isso? - Perguntou.

- Se vocês conseguirem sair, podem dar isso aos meus pais por mim. - Respondeu. - Vou deixar vocês dormirem.

O garotinho saiu levando as coisas com ele deixando Thomas e Kaylee sozinhos novamente. Kaylee olhou pro bonequinho nas mãos de Thomas pensando no que aquilo significava para Chuck. E percebeu que Thomas não pudia fazer o que foi pedido, a unica pessoa que podia entregar aquilo para os pais de Chuck era o próprio Chuck.

- Chuck. - Ela chamou pelo garoto.

A luz do lampião de Chuck voltou a iluminar o amansador indicando que ele a tinha ouvido. Quando ele se aproximou, a garota pegou o bonequinho da mão de Thomas e colocou nas de Chuck.

- Você vai entregar isso pro seus pais, Chuck. Nós vamos sair daqui, todos nós, eu prometo. - Sorriu.

Chuck sorriu. Kaylee se aproximou dos buracos da porta e deixou um beijo desajeitado nas bochechas coradas do garotinho, acariciando o local com carinho.

- Boa noite.

- Boa noite, amigo.

×××

Ja deveria ter passado das duas da manhã, mas Kaylee ainda não tinham conseguido dormir. Os sons que vinham do lado de fora do amansador a assustavam, ela sabia que era so o labirinto mudando, mas isso não tornava as coisas menos assustadoras.

Kaylee apertou os braços ao redor de si mesma tentando afastar o frio que sentiu derrepente. Isso chamou a atenção de Thomas que também não tinha conseguido dormir.

- Você ta com frio? - Perguntou.

- Frio, medo, fome...é nessas horas que eu me arrependo por não ter aceitado o sanduíche do Chuck, e também me arrependo por ter quebrado as regras ridículas desse lugar. - Respondeu.

Thomas riu.

Depois de alguns minutos, Kaylee começou a tremer, Thomas começou a se preocupar por que não estava sentindo o mesmo frio que a garota. Ele tentou pensar em alguma coisa para impedir que a amiga morresse de frio. E por sorte, ele teve uma ideia.

- Vem cá... - Ele abriu os braços.

Kaylee o olhou confusa, mas logo entendeu qual era a ideia dele, ela não concordou no início, mas depois cedeu e se aproximou do garoto. A garota se encaixou entre as pernas do garoto e deitou a cabeça no peito dele ouvindo as batidas do coração dele que aos poucos foi se acelerando. Os braços dele envolveram a cintura dela tentando passar algum tipo de calar humano pra ela. O que aos poucos, foi funcionando.

- Obrigado, Tommy.

Thomas sorriu observando a garota adormecer em seus braços, o coração dele se acelerou e ele sentiu as famosas borboletas no estomago. A maneira como o nome Tommy saia da boca dela era um tanto familiar e ele adorava que ela o chamasse assim.

Ele acariciou o cabelo macio da garota, depositando um beijo de boa noite sobre os fios avermelhados que agora pareciam mais escuros do que jamais foram. Ele observou os detalhes que ela possuía, desde as bochechas rosadas, até os pequenos lábios naturalmente rosados. Ela era perfeita aos olhos dele e naquela noite ele soube que havia se apaixonado por ela, mais uma vez.










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