Capitulo 9

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Por volta do meio dia eu estava sentado na varanda de Angel e me arrependi de não pegar um casaco na pressa de sair de casa, batia o queixo com o frio quê fazia, e o pior, não tinha como eu ir para casa agora quê uma tal de Gina queria falar comigo. Revirei os olhos, um homem do meu tamanho batendo o queixo de frio, vê se pode?! Senti duas mãos delicadas me envolver em algo quente, abri meus olhos e encarei Angel sorrindo para mim, seu sorriso era o mais lindo quê já vi, e olha quê já vi muitos em minha vida de playboy. Observei-a, usava um casaco maior quê ela marrom escuro, e usava uma calça de moletom quê a deixava "fofa", em seguida me entregou uma caneca, a porcelana estava quente, em seguida observei o líquido preto e o cheiro de café inundou meus pulmões. Sorri de lado.

- Eu sinto muito, mas Gina é um tanto, pirracenta - Riu ao me ver com frio do lado de fora - Ela exigiu quê você a esperasse aqui.

- Ela deve não gostar de mim - Murmurei me deliciando com o café, estava forte sem esta amargo, e continha.. Creme. Delicioso. Então uma senhora de idade atravessou o portão toda agasalhada. Não parecia ser meio dia, o tempo escureceu de tal forma, ao olhar nos olhos da velha entrei em pânico, era como se ela me lesse, lesse minhas intenções. Angel beijou minha testa e eu sorri com gesto delicado após ouvi-la entrar e a porta bater. Então reparei quê Mike estava do meu lado sentado todo folgado, o tempo frio deve quê lhe fazia bem com todos aqueles pelos, sorri ao ver um pequeno barril amarrado em sua coleira e então me lembrei do filme de Beethoven. Ri e calei quando olhei a senhora sentada ao meu lado retirando suas luvas, suas mãos eram pequenas e sem veias mostrando, sua pele sem ruga alguma, franzi o cenho, como permanência tão jovem?!

- Olá Harrison - Ela murmurou - Como anda a moça na cidade grande?

- Mas.. - Ela me interrompeu.

- Não minha para mim - Riu de leve, e o pânico foi batendo - Sei tudo sobre você é quem te rodeia. - Me olhou e sorriu - Inclusive, quê não largou a morena do olho azul. - Eu não tinha voz, e o medo de Angel escutar? - Mas, ela não é a mulher ideal para você, é só perceberá isso quando ocorrer a terrível tragédia quê foi escrita para sua vida.

- Quê tragédia? - A voz falhou.

- Não ache quê Angel é só seu passe livre e não sofrerá a culpa - Então levantou-se e partiu.

- Querido? - Angel apareceu sentando ao meu lado e abraçando minha cintura, passei meu braço sobre seu ombro a cobrindo com a manta também, meu coração batia descompassado. Quê tragédia? Quê culpa? Angel era a mulher certa? Aposto quê era só bobeira. Beijei sua têmpora, em meu intestino tudo isso se remoía e sentia vontade de protegê-la. - Está tudo bem? Está quieto.

- Tudo bem meu amor - Sussurrei, e mexi em seu cabelo, Mike aproximou-se e então percebi o quê era em seu barril, café. - Para quê isso?

- Levará para papai - Ela riu, e o cachorro partiu todo feliz - Ele adora o frio.

- Eu percebi. - E então sorri - Quando quer se casar? Daqui a um mês? - A olhei.

- Pode ser, o vestido fica pronto daqui a quinze dias. - Ela sorriu - Pedi para fazer um igual ao da mamãe.

- Sua mãe deve quê ficou linda - Recordei da foto quê vi na sala quando conversei com seu pai - Aliás, tenho quê acertar algumas coisas com seu pai.

- Harrison.. - Sua voz ficou tímida.

- Sim querida? - Com a mão quê está em seu ombro eu alisava sua bochecha.

- Preciso te falar uma coisa. - Ela não me olhava, e sorri ao ver suas faces corarem, acho isso magnífico nela.

- O quê? - Comecei a alisar seu pescoço, então a senti arrepiar e

A construção de um amorWhere stories live. Discover now