Capitulo 17.

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Eu sei quê não tem desculpa ter ficado cinco meses sem postagem, porém vou explicar.

 1. Tive uma infecção no útero, fiquei de cama muitos dias.

2. Estava sem computador, minha CPU havia queimado e eu havia esquecido a senha do meu computador.

3. Por que não mandou arrumar? Porque não peço dinheiro ao meu pai. Eu mesmo pago minhas coisas, e como estava sem trabalho, demorou.

4. Minha avó materna faleceu de câncer.

5. Eu mudei de cidade.

6. Estudos me consumindo.

7. Arrumei um emprego, das uma às oito da noite. Chegava à casa esgotada e só dormia.

8. Adoeci novamente, ficando de cama.

Enfim, esses foram os principais motivos. Eu fiz um capitulo bem grande. Deu três paginas no WORD. Eu vou retomar as postagens, duas vezes na semana. Sábado e domingo. Isso mesmo, somente fins de semana. Eu estou com problemas de vista, não consigo passar muito tempo a frente de um computador, pretendo fazer meus óculos esse mês.Peço perdão a todos, e que aproveitem o capitulo.¬




 — Você se chama Angel Daves, é casa com Harrison Daves há nove meses. Seu pai, o Pastor Antônio, quê faleceu há alguns meses por um infarte fulminante. — Ela me observava atentamente enquanto eu alisava sua mão. — Tem um cachorro chamado Mike, você tem uma vida financeira estável, seu marido é um empresário de sucesso quê te ama mais do que a própria vida.

— Como.. Eu vim parar aqui? — Perguntou olhando em meus olhos.

— No dia do seu acidente iria me contar que esperava nosso bebê, porém, um erro meu do passado veio a nossa porta e te fez ir embora. Uma carreta capotou na estrada atingindo seu carro, você teve traumatismo craniano. — Toquei sua cabeça devagar. — Foi feita uma cirurgia de emergência e tudo ocorreu bem. Mas, você teve uma sequela. Epilepsia. — Peguei sua mão que tremia levemente e a beijei. — Seu corpo entrará em convulsões, não haverá momento certo para isto. E eu, como seu marido irei buscar todos os recursos possíveis para te curar disso, ou amenizar ao máximo.

— Eu te amo. — Ela sussurrou após segundos em silencio.

— Você é minha vida. — Beijei seus lábios, e então após alguns instantes a fiz dormir um pouco depois de tomar seu remédio. Caminhei até a escrivaninha que tinha no quarto ligando o MacBook, observei a tela se inicializar, no campo de busca do navegador comecei a pesquisar sobre a doença. Tendo como resultado quê aqui não havia recursos o suficiente para iniciar o tratamento, e Angel também não suportaria uma viagem de muitas horas. Então eu já sabia o que fazer. Eu iria até o fim.

— Marcelo. — Falei após ele atender o telefonema. — Não me questione, venha para minha casa, traga um arquiteto, um engenheiro.

— Para quê tudo isto? — Ele reclamou.

— Cale sua boca e me obedeça. — Desliguei e então fui a mesa da sala onde retirei tudo de cima da grande mesa de madeira a deixando livre, em minutos a companhia tocou, assim que abri três homens entraram, comecei abrir grandes folhas sobre a mesa e fazendo rabiscos. — Vocês estão aqui para criar um hospital com estrutura suficiente para cuidar de pessoas com epilepsia. Não importa quanto isso vá gastar. Marcelo contrate os melhores médicos do mundo e os mais experientes também.

— Você enlouqueceu. — Ele resmungou, minha mão atingiu seu pescoço forçando sua cabeça contra a madeira em segundos. — O que é isso cara?

— Se falar isso novamente, te coloco na amargura sem direito a nada. Você vai fazer o que eu mando, entendeu? — Ele assentiu e eu o soltei. Olhei os outros dois. — Vocês tem duas semanas para montar esse projeto! — Eles assentiram calados, fui para o quarto onde beijei a testa de Angel e me deitei ao seu lado em seguida, a observei dormir e fui sorrindo, com o tempo voltaria a ser minha Angel, mais gordinha, e com um filho no ventre.



As duas semanas se passaram e quem administrava a empresa de vez era meu pai. O projeto estava pronto, sendo encaminhado para a etapa final, construir. O melhor terreno da cidade, bem no centro foi arrebatado por uma fortuna, não me importava. Angel havia ganhado peso, estava mais alegre, Mike a ajudava muito. Aos poucos suas crises estavam sendo controladas pelo medicamento, porém ela precisava do tratamento, e eu ia oferecer isso a ela. Cristina? Nunca mais a vi. E achava melhor assim, a raiva que sentia dela não fora diminuída. Eu me privei dentro de casa, sendo seu enfermeiro particular, e me alegrava vê-la se esforçando para se curar, seus movimentos foram voltando pouco a pouco, eu evitava deixa-la perto de televisões, as imagens piscando poderia desencadear um ataque. Estava tomando todo cuidado possível. Eu a amava, isso nunca mudaria.

— Harrison?

— Sim?

— Estou melhor? — Perguntou sentada a cama após eu lhe dar banho.

— Muito melhor meu amor. — Sorri lhe roubando um selinho. Passamos o dia brincando com Mike, para ela era um estimulo para a movimentação, o cachorro parecia entender e logo a empurrava com a cabeça e lhe entregava a bola com a boca enquanto abanava seu rabo na expectativa. Angel então ria e devolvia a brincadeira, na sua limitação física. A abracei por trás e beijei seu ombro, sorrindo. — Logo eu lhe darei o tratamento completo, só um pouco de paciência. — Eu tenho todo tempo do mundo. — Ela dizia lentamente, o que para mim, era um avanço. — Não quando estiver gravida dos gêmeos. — Sorri voltando a brincadeira.

A construção de um amorWhere stories live. Discover now