chapter thirty four

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     Faz uma semana que estou em casa e ainda não estou conseguindo andar direito

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     Faz uma semana que estou em casa e ainda não estou conseguindo andar direito.

     Lucian me leva na fisioterapia enquanto minha mãe faz tudo para me mimar. Ontem ela fez meu macarrão com queijo favorito e a torta de maçã que só ela sabe fazer.

     Brinquei com ela que voltaria para casa rolando desse jeito e posso jurar que vi em seus olhos que a ideia de voltar para o Iowa não agradou, mas o que eu posso fazer? Lá é minha casa, lá estão as pessoas que se tornaram minha família, meus amigos, meu apartamento que eu corri – literalmente – para ter, lá é meu lugar, não aqui.

— Ei – Char chama assim que adentra o quarto que estou dormindo.

     Depois que voltei para casa, minha mãe reorganizou uma das salas de jogos e montou um quarto para que eu não precisasse me forçar a subir e descer escadas.

— Trouxe algo que acho que você está sentindo falta – se antecipa e balança algo na mão, que, prestando mais atenção, vejo ser meu celular

— Ele sobreviveu – comemoro e ela ri

— Nem tanto, na verdade, o seu já era, seu pai comprou outro e eu já configurei ele, está tudo aqui, suas mensagens, aplicativos, tudo, como se não tivesse acontecido nada – ela garante me entregando o aparelho e se sentando de frente para mim na cama

— Obrigada, amiga

     Desbloqueio o aparelho e vejo inúmeras notificações, mas uma conversa em especifico me chama atenção, tem mais de cinquenta mensagens do Ethan no meu celular. Por um momento eu hesito, são muitas mensagens e a última foi enviada na semana passada.

     Ethan:

     "Sinto sua falta"

     Pondero por um instante e então me viro para minha melhor amiga:

— Ethan – cito – Por que não veio me ver depois que acordei? – Charlise me olha e a vejo engolir em seco.

— Ele está bem, não veio porque está trabalhando agora. – pontua – Ele é professor em uma escola infantil e está adorando, acabei não contando a ele que você está de volta – ela ergue os ombros e me olha como se pedisse desculpas.

— Ele me mandou muitas mensagens – mostro as mensagens para ela

— Acho melhor não responder – minha amiga diz e por um momento eu sinto que ela está escondendo algo

— Por que?

— Se passaram cinco meses, Maeve. – ela diz e é agora que eu descubro quanto tempo eu estive desacordada – Ele está colocando a vida dele nos trilho, está trabalhando com o que ele sempre quis e você contar a ele que acordou vai fazer com que ele, provavelmente, queira largar tudo e vir pra cá, não seria justo – diz com sinceridade, suspiro.

Your Favourite Boy | ✓Where stories live. Discover now