Vou tentar te convencer a ler essa história.
Harper e Diego são "inimigos" desde a infância.
Na adolescência, Harper se mudou para outra cidade com a sua mãe.
Alguns anos depois elas retornam e o "ódio" pelo irmão da sua melhor amiga ainda existe.
P...
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Eu simplesmente vou surtar.
Nesse exato momento eu estou perdida no meio do mato com o Diego.
Sim, isso mesmo que você leu.
Se perder no meio do mato sozinho já é difícil. Se perder no meio do mato com a pessoa que você mais odeia é pior ainda!
Vou te contar como isso aconteceu.
Estávamos assando marshmallows e conversando coisas aleatórias.
Uma hora antes...
— E aí eu só vim perceber que não era a Harper quando já tava perto de casa. Foi a maior confusão aquele dia. —minha mãe termina de contar uma de nossas aventuras malucas e todos começam a rir—
— Tá bom. —diz a Yara depois de parar de rir— Agora é a sua vez, Happy. Nos conte algo que nós não imaginamos que você gosta ou que já aconteceu com você.
Paro um pouco para pensar e chego a uma única conclusão.
— Gosto de conversar com o Céu. —digo e todo mundo franze a testa— Na verdade com a lua e as estrelas.
— Como assim? —ela pergunta—
— Ela é tipo uma amiga ouvinte. —respiro fundo— Sei lá, eu apenas gosto. —dou de ombros—
— E depois vocês reclamam quando eu chamo ela de estranha. —Diego zomba—
— Cala a boca, Peter. —reclamo—
— Não me chama assim, cosplay do gato de botas. —ele pega uma pedrinha no chão e joga em mim—
— Não começa, Diego. —resmungo—
Ele se aproxima e da um tapa na minha nuca.
Semicerro os olhos.
— CORRE! —começo a correr atrás dele—
— Crianças, não vão para muito longe! —escuto alguém gritar ainda, mas estou mais interessada em bater no Peter—
Alguns minutos depois...
Ele para de correr, levanta as mãos em rendição e tenta recuperar o fôlego.
— Tudo...bem... —ele respira fundo— Eu me...rendo.
Me abaixo e coloco as mãos nos joelhos, tentando recuperar o fôlego.
— Calma que...eu não aguento...mais. —respiro fundo— Não tenho mais forças para bater em você.
— Trégua? —ele estende a mão—
Aproveito o momento para revidar o tapa na nuca.
— Ai!
— Trégua. —aperto a mão dele e sem querer acabamos fazendo uma troca de olhares—
