17. O lacre da gata

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Terça-feira

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Terça-feira

Eu amo a Yara, tenho ela como uma irmã para mim.
Mas sabe aqueles momentos em que dá vontade de você matar alguém?
Esse é um desses momentos.

— Yara, cala a bocaaaa! Me deixa dormir, praga do Egito. —resmungo e coloco o travesseiro em cima da minha cabeça—

— Levanta! Isso não é hora de dormir! É hora de me explicar como assim da noite para o dia você e o meu irmão estão namorando.

Me lembrei o motivo de estar com tanto sono. Fui dormir pensando nessa loucura.

Tiro o travesseiro da cabeça e me sento na cama.

— Primeiro: Como você entrou aqui se a porta já está trancada exatamente porque você vive entrando aqui? Segundo: Como você está sabendo disso?

— Primeiro: Você é muito esquecida. Subi de novo pela antiga casa da árvore e entrei pela varanda. —aponta para o pequeno cômodo dentro do meu quarto e eu reviro os olhos— Segundo: Não só eu sei, como a internet inteira.

Arregalo os olhos.

— COMO ASSIM A INTERNET INTEIRA? —pergunto—

Ela pega o celular e abre o Instagram, me mostrando algumas páginas de fãs e de fofocas que estão comentando sobre ontem. E tem fotos de nós dois na pista de patinação.

Senhor, já pode me levar. Me sinto preparada.

— Não acredito que isso está acontecendo. —choramingo frustrada—

— Você vai me contar o que está acontecendo ou não? —coloca as mãos na cintura—

Igualzinha a mãe.

Olho para a Yara com a cara mais inocente do mundo.

— O que você quer saber, cunhadinha? —pisco exageradamente—

— Vocês enlouqueceram? Perderam alguma aposta? Estão sendo ameaçados?

— Claro que não, nós nos amamos. —digo docemente, para logo em seguida nós duas cairmos na gargalhada—

— Tudo bem... Calma... —respira fundo tentando parar de rir— Agora me explica essa história direito. Vocês não conseguem ficar nem dois minutos juntos sem se implicarem, de onde surgiu esse namoro?

— Seu irmão que é louco. —olho para as minhas unhas—

— Linda, disso todo mundo sabe. Agora, me conta tudo.

— Ham... Nem eu sei muito bem como te contar. —vou para o banheiro escovar os dentes— Foi tudo bem confuso e rápido. Mas, antes de te contar, eu preciso alimentar meu buraco negro. Quer comer?

— Óbvio que sim! Aonde já se viu recusar comida?

Descemos para tomar café e encontramos minha mãe já na mesa.

Meu Coração É SeuWhere stories live. Discover now