Vou tentar te convencer a ler essa história.
Harper e Diego são "inimigos" desde a infância.
Na adolescência, Harper se mudou para outra cidade com a sua mãe.
Alguns anos depois elas retornam e o "ódio" pelo irmão da sua melhor amiga ainda existe.
P...
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— Alô? —atendo sentido minha voz cansada, por estar quase cochilando—
– Oi, ham... Desculpe estar ligando agora. –sinto que despertei completamente ao ouvir a voz do Diego– Mas, depois de ontem, queria saber como você está. –sua voz vem de forma protetora aos meus ouvidos e sinto meu coração aquecer por ele se preocupar–
— Estou bem, pode ficar tranquilo. E você? —pergunto apoiando minha cabeça no encosto do sofá atrás de mim—
– Estou bem... Você está com a voz estranha, tem certeza que está bem?
— Dizer para uma garota que a voz dela está estranha não é muito gentil, garoto do hóquei. —brinco e escuto a risada sem graça dele—
– Desculpe por isso, babe.
Meu coração acelera e ao perceber isso, meu sorriso congela.
— Eu preciso desligar, minha avó está chamando. A gente se fala depois, Diego.
★
Três dias depois
Peter Pan: Hellooooo
Peter Pan: Tá aí?
Peter Pan: Preciso falar com você
Peter Pan: Por que você não responde as minhas mensagens?
Leio as mensagem pela barra, mas ignoro.
— Mãe... —me sento no balcão da cozinha, enquanto vejo ela preparar o café da manhã—
— Diga, meu anjo.
— Como... —exito e ela me olha— Como a senhora soube que estava apaixonada pelo papai? —mordo o meu lábio inferior—
— Ah... —ela sorri— Ele era a pessoa que me fazia sorrir sem motivo nenhum. —aperto a borda do balcão com força— Era o meu último pensamento antes de dormir e era o meu primeiro ao acordar. —ela suspira— E eu finalmente aceitei que estava caidinha por ele, quando eu passei a perceber que todas as vezes que eu o via, meu coração acelerava tanto, que eu achava que iria sair pela boca.
Engulo seco.
Ai meu Deus. Ai meu Deus. Ai meu Deus.
— Ele me protegia, odiava me ver triste e fazia qualquer coisa para me tirar um sorriso. —ela me olha— Por que está me perguntando isso?
Fecho a minha boca que estava escancarada.
— Nada, sabe? Quero dizer... —coço a garganta— Talvez porque, talvez, só talvez, eu meio que esteja apaixonadaporalguém.
