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Me ajudem com os comentários e eu posto o parto da Thais..

Maratona 5/5 ❤️✨

2 meses depois...

Thaís
abri a porta de casa assim que desliguei uma chamada com Sueli avisando que tinha acabado de chegar

- oi Thaís - ela falou me abraçando

- oi Sueli - falei retribuo o abraço - eu sinto muito

- onde ele está? - ela perguntou

- sacada, lá em cima - respondi a ela que tinha o semblante triste - ele não quer sair de lá por nada, nem quis comer ou conversar comigo - falei

- eu vou lá em cima - ela falou e eu concordei com a cabeça

ela subiu as escadas e eu soltei o ar dos meus pulmões.

faziam exatamente 2 horas que o pai do Leonardo tinha falecido, minha sogra pediu para minha mãe assinar o atestado de óbito, parecia que toda a cor do mundo tinha desaparecido pro Leonardo, ele estava acabado.

Leonardo
ouvi passos atrás de mim e me virei vendo minha mãe

- oi, posso me sentar aqui? - perguntou

só concordei com a cabeça e ela sentou em uma das cadeiras da sacada

- sei que você me culpa por isso - ela começou e eu a encarei - mas..

- mãe, eu não te culpo por nada, você perdeu o pai assim como eu, nunca vou te culpar por nada - falei e ela me encarou

- me desculpa ter escondido isso de você, seu pai não queria te preocupar - ela falou

- eu sabia que seria sério e sabia que tinha coisa errada ele estava fraco e quase não aparecia - falei

- saiba que ele te amava demais, nós dois - ela falou e eu concordei 

ela se levantou e me abraçou, começou a chorar e eu não aguentei, chorei como um bebê no colo da minha mãe.

- não desista, ta me ouvindo? - ela falou segurando meu rosto e olhando nos meus olhos - você tem uma mulher que está esperando seus dois filhos e um casamento para cuidar - continuou e limpou meu rosto com o polegar

- eu te amo mãe - falei e ela sorriu

- eu também te amo meu filho - beijou minha bochecha e sorriu

o dia não tinha sido bom, estavam todos muito tristes, o velório seria marcado para amanhã, passei o dia com a minha mãe, Thaís tinha ido pra casa da mãe e voltaria só a noite.

[...]

dia seguinte..

Leonardo
- amor, você já quer ir? - escuto a voz da Thaís atrás de mim

virei pra ela e ela vestia um macacão preto que ia até seus pés, escondia um pouco a barriga que ja estava bem grandinha, mas ela estava linda.

- podemos esperar mais um pouco? - pedi e ela sorriu me olhando

- não se preocupe - ela falou e veio me dar um selinho

se afastou um pouco e eu escutei um gemido de dor, olhei pra ela com a sobrancelha arqueada

- o que foi Thaís? ta sentindo o que? - perguntei

- são só as contrações de treinamento, meu amor, está tudo bem - ela falou e respirou fundo

- tem certeza? - perguntei

- sim, estou bem - falou respirando fundo

- vamos? - perguntei

- sim, vamos - ela respondeu

nós saímos de casa indo direto para a funerária onde meu pai seria velado.

chegando lá tinha muita gente, amigos do meu pai, família, minha família, a família da Thaís, as meninas e os pais delas também.

todos vieram me abraçar, abraçar minha mãe, eu não conseguia chorar na frente de ninguém, mas Thaís ficava de olho em mim toda hora, ela sabia que eu não ia chorar, mas se eu quisesse era só ela me abraçar que eu choraria.

- meus pêsames, Sueli - ouvi alguém falar pra minha mãe

- obrigada - minha mãe agradeceu e logo veio até mim

- a família do seu pai quer te ver, ver sua mulher - ela fala pra mim

- eles nunca nem ficaram perto para me conhecer direito - eu falei me referindo aos meus primos e tias

- releve isso só hoje, faça isso pelo seu pai - ela falou e eu olhei pro meu velho ali, deitado no caixão, parecia estar tranquilo, só dormindo.

- tudo bem mãe, por vocês - beijei a bochecha dela e fui até a Thaís que estava sentada conversando baixo com a mãe

- amor? vem aqui comigo - pedi e ela me olhou

- aham - ela falou mais alguma coisa para a mãe e se levantou se aproximando de mim

- a família do meu pai quer te conhecer, só não puxa muito assunto e nem escuta o que eles falam, não leva a nada.

- tudo bem - ela fala abrindo um sorriso para mim

levei ela até minhas tias, meus primos não tiravam os olhos dela, por isso eu não gostava deles, não tinham nem a cara de pau de disfarçar.

minhas tias foram simpáticas e falaram que ela era linda e eu só concordava e soltava alguns sorrisinhos.

[...]

em algumas horas meu pai tinha sido velado e enterrado, assim que cheguei em casa, eu desabei, Thaís me levou pro banho e ficou ali sentada me ouvindo chorar.

alguns minutos no banho e Thaís me obrigou a sair dali, me levou para a cama e me deitou na mesma

- dorme, por favor - ela pede e eu concordo

- você vai ficar aqui? - perguntei

- com certeza - ela respondeu

Thais
vi Leonardo se ajeitar na cama e colocar a mão na minha barriga acariciando a mesma, depois de um tempo ele parou e dormiu, me sentei na cama e ajeitei o travesseiro nas minhas costas, as contrações de treinamento tinham piorado e eu já estava cogitando não ser mais de treinamento, mas a minha bolsa não tinha estourado nem nada, então eu só tentei respirar fundo e me acalmar.

[...]

acordei sentindo um molhado nas minhas pernas, senti a contração chegar com mais força

- amor - chamei e ele não me ouviu - Leonardo - gritei fazendo ele dar um pulo da cama

- o que foi? Thaís sua bolsa estourou - ele falou

- eu sei eu tô sentindo, pega a bolsa e a bolsa dos bebês - eu falei

- tá bom, respira - ele disse se levantando e saindo do quarto

peguei meu celular e liguei para a minha mãe, ela avisou que estava indo pro hospital e que era pra eu ir logo, o trabalho estava só começando.

Por acaso, nós! {concluída}Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang