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                                   Kyara
Segunda-feira; 7:15am
Acordei sentindo Caíque se mexer ao meu lado, abri meus olhos e ele estava com os olhinhos abertos me olhando e com a chupeta na boca, sorri e beijei sua bochecha ele soltou uma risada gostosa e se levantou saindo do quarto

— cuidado com a escada e vem se arrumar pra ir pra escola - falei e ouvi ele dizendo um "tá bom mamãe"

fui até o banheiro, fiz minhas higienes, coloquei um short e uma blusa fresquinha e desci com a roupinha de caíque nas mãos, chamei ele e o vesti, peguei sua mochila e saímos de casa, caminhamos até a escolinha do morro e logo a professora apareceu pegando a mão dele e me cumprimentando, fiquei ali até eles entrarem e quando eu tava voltando pra casa uma moto para atrás de mim, engoli em seco e me virei

— caralho Cauê, tá doido? meu coração quase para mano - falei e ele soltou aquela risada gostosa dele

— ih loira, foi mal - ele disse — posso te levar pra casa?

— só porque eu to muito cansada, peguei o capacete da mão dele e subi na moto segurando em sua cintura, ele dirige até minha casa e estaciona a moto descendo da mesma e me ajudando a descer também, tirei o capacete e ajeitei meu cabelo me olhando no retrovisor, senti o olhar dele na minha bunda assim que eu me inclinei um pouco

— esse short tá muito curto kyara - ele falou e eu sorri virando pra ele

— idai, eu gosto - falei e levantei mais um pouco meu short fazendo um grupinho de meninos que passavam na rua de casa olhar

— abaixa isso - ele falou ficando atrás de mim e abaixando meu short, olhou de cara feia pros meninos — rala moleques, tem nada pra vocês aqui não - ele fala e eu começo a rir, caminho até a porta de casa vendo ele vir atrás de mim, entro e vou até a cozinha preparar alguma coisa pra eu comer

— quer comer? - perguntei e ele assentiu sentando na mesinha do balcão

me estico pra pegar o pão, mas com falha, matheus acha que porque ele é alto todo mundo tem que ser também. me estico mais uma vez e sinto duas mãos na minha cintura, ele aperta minha cintura e beija meu pescoço

— você me enlouquece sabia? - ele fala e eu fecho meus olhos sentindo seus carinhos, ele me vira pra ele e ataca minha boca verozmente, seguro seu rosto entrelaçando nossas línguas, minha boca encaixava perfeitamente com a dele, parei o beijo e o empurrei

— era pra gente ir devagar, cauê - falei e ele passou a mão pelo meu cabelo colocando atrás da minha orelha

— não aguento mais ficar sem te tocar - ele falou e eu soltei um suspiro.

— eu sei, mas não sei se to pronta pra fazer isso, ainda - eu falei e ele me olhou com a sobrancelha arqueada — a parada do meu padrasto

— você nunca fez com mais ninguém? - ele perguntou e eu neguei

— eu não consigo, eu não era mais virgem quando ele me estuprou, mas eu me senti tão suja, tão invadida que eu não sei se consigo de novo - eu falei deixando uma lágrima cair o que fez ele enxugar rapidamente a mesma

— tudo bem, a gente vai com calma - ele me puxa pra um abraço e eu retribuo o mesmo.

o resto da manhã foi calma, cauê me deixou sozinha algumas horas depois da nossa conversa, fiz o almoço e logo ouvi meu pivetinho chegando e fazendo a maior barulheira junto com o tio, sai da cozinha soltando meu cabelo e meu bebê veio correndo pra mim

— MAMÃE - ele gritou sorrindo e eu o peguei no colo, sorri com isso e enchi ele de beijo

— oi meu amor, como foi na escolinha? - perguntei e ele começou a falar sobre tudo o que ele tinha feito e dito, coloquei ele no chão e pedi pra ele ir brincar, fui até meu irmão e sorri abraçando ele

— que bom humor é esse kyara, tu não é assim não, cauê tava aqui? - ele perguntou como se lesse meus pensamentos

— meu deus como você sabe??? - perguntei rindo e fui ajeitar a mesa do almoço

— conheço minha irmã né po, sei que vc tá numa coisa com ele

— eu só tenho medo sabe? sei que ele não faria nada que eu não quisesse, mas, eu quero ir devagar - falei colocando os pratos, talheres e copos e em seguida as panelas, ele ficava sentado me escutando — mas enfim, vamo almoçar. Caíque vem comer - chamei meu filho que veio correndo e se sentou, fiz seu prato e almoçamos nos três juntinhos

Por acaso, nós! {concluída}Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang