Ela apenas observou enquanto eu desfazia o laço na frente do seu roupão, expondo um tanto sua pele.

— N-nada... — Ela sussurrou, entre um suspiro e outro, enquanto meu nariz roçava levemente na sua pele, antes de eu deixar um beijo logo abaixo dos seus seios.

— Tem certeza? — Perguntei enquanto descia o tecido por seus ombros, expondo sua pele cada vez mais.

— É só que... q-que agora somos casados. — Ela tentou falar, enquanto eu continuava beijando a extensão do seu tronco, até chegar ao seu baixo ventre. — Mesmo que já tenhamos ficado juntos, desse jeito...

— Está nervosa? — Perguntei, levando minha mão até as suas costas, fazendo-a sentar sob meu colo.

— Talvez um pouco... — Ela ainda sussurrou, antes de meus lábios capturarem os seus.

Num beijo delicado, onde aos poucos ela foi se libertando daquele nervosismo, aprofundando ainda mais o ósculo, se esfregando em meu colo de forma inquieta.

Aquilo já estava me deixando à flor da pele. Não importa o quão frio seja um homem, quando ele tem uma mulher como Sakura o desejado, ele se torna dócil rapidamente.

Ela me puxou com desejo quando a deitei sobre a cama, beijando cada parte daquele corpo pequeno e delicado. Segurando-a contra mim, entrando na nossa bolha, onde o mundo inteiro sumia e só restava todas as sensações que os toques singelos e amáveis provocavam em nossos corpos.

Até ela puxar meu roupão, querendo me deixar tão desnudo quanto ela naquele momento. Pele contra pele.

Sasuke-kun... — E com ela gemendo meu nome, eu não tinha muito autocontrole.

Tomando aquele corpo pra mim, realmente a amando do jeito que merecia, sempre a lembrando do amor que todo o meu corpo sentia ao menor toque dela.

(...)

E naquelas semanas incríveis, aproveitei sua companhia ao meu lado, conhecendo lugares nos quais ela não tinha nem sonhado em estar, mas o lugar em que ela mais está gostando de estar, é naquela mesma pequena pousada em que estivemos quando estávamos em missão.

Eu prometi que a traria aqui de novo e trazê-la aqui trás lembranças boas para nós dois.

tomei consciência que dizer que sua presença me fazia bem era até eufemismo, Sakura tocava os mais profundos sentimentos em mim. E quando o fazia, nossos corpos precisavam urgentemente um do outro, sinto até que estou ficando um completo pervertido ao pensar em suas doces reações sempre que vejo sua silhueta bem desenhada fazendo qualquer coisa.

Sempre que ela se curva, quando olhava por cima do ombro ou quando sorria do seu jeito sapeca.

Aquilo mexia diretamente com os meus pensamentos mais libidinosos, mas eram apenas ações normais para ela. Eu que estava me tornando um homem cheio de desejos demais para suportar.

Eu não queria ter que levá-la para Konoha outra vez, mas quando mais os dias passavam e mais eu me dava conta que o nosso tempo estava se tornando curto para aproveitamos até o último segundo. Eu já não gostava muito da ideia de voltar a Konoha e partir sozinho, mas não é como se eu tivesse muita escolha.

Não iria arrancá-la da vida tranquila que tinha lá para viver dormindo nos piores lugares, sempre alerta e sem poder ajudar os pacientes que tanto ama. Porque era isso que aconteceria, ela deixaria praticar medicina por um tempo, não poderia ter aquela alegria de ajudar uma criança ou uma mãe a dar à luz.

O Retorno do UchihaWhere stories live. Discover now