Capítulo 20- Estrada para os amantes parte V

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3996 palavras


A gente foi caminhando sem pressa, o mar era uma paisagem a qual sempre gostei de ficar admirando, começava a soprar uma leve brisa que fazia balança os cabelos negros de Katiuscia, sua companhia me trouxe o alivio que eu tanto estava precisando, eram doces, quem a via na praia, não suspeitaria que era uma policial militar, que trabalhava fardada, armada e com um cinturão cheio de balas.

Quando chegamos, Bira nos recebeu a porta, fui logo lhe nova amiga, ele a cumprimentou com um beijo no rosto, depois nos ofereceu o sofá da sala de estar para a gente se sentar, alguns minutos depois, veio José, trazendo suco e guloseimas, também foi logo cumprimentando Katiuscia, e com seu jeito espalhafatoso comentando.

Olha, parabéns Maicon, conheceu a caiçara mais bonita que já vi por essas praias de Santos!

Katiuscia, olhou meio encabulada e retribui as gracinhas de José com um breve sorriso.

—Você mesmo muito linda menina, que pele maravilhosa, até parece a Laís Ribeiro!

O papo foi rolando gostoso, Katiuscia mostrou muita simpatia com meus amigos, coisa que sempre senti falta em Amanda, aliás por falar nela meu celular estava enchendo de mensagens, porem eu nem mesmo quis visualizar o que ela tinha a dizer, também tinham algumas mensagens do Franklin, a esse eu respondi que estava passando o final de semana em sua casa no litoral, ele comentou que Amanda havia lhe perguntado sobre mim, eu então pedi que não dissesse nada a ela, pois precisava ficar o maior tempo possível longe daquela mulher.

A conversa permanecia até animada ainda, porem eu desejava mesmo ficar sozinho com ela, mas estava sem saber qual desculpa daria para realizar este fim, parece que meus amigos leram meus pensamentos, em um determinado momento Jose chamou seu companheiro para verificar uma das casas que ele tomava conta. Finalmente me vi a sós com Katiuscia, mas não sabia o que dizer, pareceu-me que os três anos de monogamia tinham feito com que eu desaprendesse da arte da azaração, ficou um silencio entre nós.

Para recriar o clima, liguei o som, mas não foi uma boa ideia, a primeira musica que tocou na radio era A estrada de Santos, não seria um bom momento para aquele tipo de música, ela percebeu meu constrangimento, achei que ficaria chateada porem logo sorriu e voltamos a conversar, me perguntou se aquela canção me lembrava minha esposa, eu respondi não.

Logico não era verdade, meus sentimentos ainda estavam confusos, não tinha passado nem vinte e quatro horas do incidente que quase me levou a cometer um ato criminoso, mas agora eu sabia que tirar a vida daqueles dois seria uma grande tolice, existiam outras formas de me vingar.

Nos aproximamos, eu encostei minha cabeça nos ombros dela, e achei confortável, não pude deixar de reparar no lindo par de seios que ela tinha, o perfume do seu corpo era muito gostoso, quando menos esperava meus labios tocaram os dela. Ela não recusou, eu abracei bem forte a puxando junto de mim. Ela me retribuía, eu avancei sobre ela no sofá, beijando seu pescoço, vi seus olhos brilhando e revirando.

Minhas mãos buscaram tocar seios, eram firmes, com uma pele quente e macia, eu consegui a livrar do top a deixando nua da cintura para cima. Eu beijava cada um de seus mamilos, mordiscando com cuidado, ela começava a gemer baixinho, então procurei o caminho de seu sexo, minha direita foi deslizando por baixo do biquíni, senti ela úmida, comecei a remover a peça, mas ela deteve o movimento.

—Pare Maicon, eu não vim aqui para isso, a gente mal se conhece.

Eu fim fingi não ouvir, continuei tentando arrancar sua pequena e ultima indumentaria, porem ela me empurrou e disse.

—Não força a barra Maicon.

—Tudo bem, me desculpe, eu não queria te constranger, mas que, eu senti muito tesão e achei que você estava a fim.

Contos para os amantesWhere stories live. Discover now