Capítulo 9- Aquela sexta-feira

1K 39 167
                                    

Meu nome é Samanta, me casei como Edson fazem alguns anos, é um homem gentil muito carinhoso que me apresentou a felicidade conjugal. Eu achava que nosso relacionamento não daria certo pois não tínhamos muito a ver um com o outro, mas o destino decidiu aproximar. Antes de conhecer, meu esposo, eu vivia na promiscuidade, não acreditava no amor e o sexo era apenas uma brincadeira para mim, algumas pessoas já me falaram que sou uma ninfomaníaca, mas isso é um tremendo exagero, eu sou apenas uma pessoa que gosta de transar. A maioria dos homens é assim e ninguém acha estranho, mas quando é com uma mulher aí, todo mundo desse a lenha, chamam de vadia, safada ou pior, de galinha, cachorra, piranha entre outros bichos que a gente é comparada, enquanto eles sãos Tigrões, garanhões e tudo de ões .  Eu considero isso uma grande hipocrisia dessa sociedade, sexo deveria ser livre para todas as pessoas com cada um cuidando de sua vida.

Por onde deveria começar a contar minha história? Acho que pela minha iniciação sexual, eu tinha dezenove  anos, mas já tinha um curvilíneo, coxas grossas, bumbum arrebitado, seios médios e durinhos, uma formam física de   chamar atenção de qualquer homem, não era nenhuma artista cinema ou uma miss Brasil, mas me considerava bonita e atraente, algumas pessoas diziam que eu me achava. Talvez fosse verdade.

Estava contente com meu corpo, mas não com meu rosto, eu tinha dentes tortos e afastados e precisava de um aparelho ortodôntico. O meu pai era um cara sovina como poucos, nem se quer quis pagar meu tratamento na idade adequada, então eu tive que  esperar até encontrar um trabalho, em dois anos minha dentição melhorou,  comecei a fazer curso de secretariado, tudo parecia ir bem, até que um dia minha chefe implicou comigo por causa de minhas indumentárias, mandei ela para aquele lugar, e acabei sendo demitida por justa causa, eu fiquei em apuros pois precisava pagar a escola e meu tratamento dentário. No início torci o nariz e queria para o emprego, achava que seria fácil encontrar outro melhor. Mas não foi bem assim, com a carteira manchada, só encontrava portas fechadas na cara.  Uma amiga  de  minha mãe me falou sobre uma a moça chamada Roberta, essa trabalhava como enfermeira padrão, e tinha duas crianças pequenas, por isso precisava de uma babá. O salário até que era bom, daria para pagar meu tratamento ortodôntico o curso e ainda sobraria um dinheirinho para comprar roupas e outras necessidades que eu tinha. 

Eram crianças muito fofas, O Luizinho de cinco anos e a Maria Eduarda de três, no início foi difícil, mas logo me acostumei, não eram diferentes de meus irmãos menores. O marido eu quase nuca via, pois quando eu chegava, ele já tinha saído e a Roberta costumava chegar antes do trabalho e me dispensava, porem depois de seis meses ela começou a cursar a faculdade de enfermagem, então perguntou se eu poderia ficar com as crianças até o marido chegar, disse que me daria mais algum dinheiro extra, eu achei legal e concordei, porem logo no primeiro dia o Mário começou com gracinhas, ele ficava me olhando, a partir da segunda semana começou a cumprimentar com um beijo no rosto, até ai normal, mas log foi ficando mais ousado, já prolongava o beijo e me abraçava encostando o corpo dele em meus seios, vi que ele era um safado, deveria ter ficado indignada, mas no fundo eu já era uma safadinha, assim preferi me fazer de desentendida para ver até onde ele iria chegar.

Ele sempre fazia um elogio, trazia doces para os filhos e sempre trazia alguma coisa para mim, eu estava gostando daquele jogo, um dia não sei como ele ficou sabendo a data de meu aniversário, mas ele disse que gostaria de me dar um presente, pedindo que eu não comentasse nada coma esposa dele. Eu disse que por mim tudo bem, então ele me deu um embrulho envolvido em um papel de presente muito bonito, falou que era uma roupinha que ele havia visto em uma vitrina e achou por bem comprar e me dar de presente pois ficaria muito bem em mim, agradeci e levei o presente para casa, mas fui abrir apenas quando cheguei em casa.

Para a minha surpresa o tal presente consistia em um top e uma mine, ou melhor uma microssaia. Pois é, eu gostava de usar roupa curta, mas aquela saia era um pouco demais, pensei e ir até a loja para trocar, porem achei que seria uma desfeita. No dia seguinte o safado me perguntou se seu tinha gostado. Eu com toda educação respondi que sim, então ele perguntou quando ele poderia me ver usando, eu na minha inocência, disse meio sem jeito que não usaria aquela roupa no trabalho, mas apenas para passear. Ele fez uma cara de desapontamento e foi para o quarto assistir televisão.

Contos para os amantesWhere stories live. Discover now