- Não me chame assim! - Disse totalmente bravo - Sai da minha casa, agora.

- Vocês não tem provas nenhuma!

Apenas peguei meu celular e coloquei na gravação de áudio que Krys tinha conseguido fazer. Apenas sorri, enquanto ela ficava apavorada.

- Krys! - Murmurou com um tom de raiva.

- Urrea não vai assumir nenhuma criança que não seja dele - Falei autoritária - Parece que sua máscara caiu - Sorri.

- Sai logo daqui - Noah já estava sem paciência.

- Quer me dizer quem é o pai e porque mentiu para a gente? - Perguntei mais calma.

- Não vamos virar amiguinhas - Virou as costas e saiu de perto.

Sorri e fechei a porta, me virando para abraçar Urrea, mas ele se virou e foi até o sofá.

Fui atrás dele e me sentei ao seu lado.

Noah estava com a raiva estampada no rosto, mas também parecia triste.

- Você devia estar feliz.

- Não enche, Sina.

- Quer um abraço? - Negou - Aí Urrea! Para com isso! - O empurrei de leve - Divida essa raiva comigo, eu deixo. Eu vou enfrentar tudo ao seu lado.

- Por que faria isso?

- Porque eu te amo, oras.

- Isso é uma pena - Se levantou do sofá e foi subindo as escadas.

Me levantei e fui atrás. Urrea iria fechar a porta do seu quarto em minha cara, mas consegui entrar antes. Ele me olhou feio.

- Espero que saiba que sua tentativa de ficar longe de mim não diminui o que eu sinto por você. Os seus esforços para me proteger de você mesmo serão inúteis.

- Você é insuportável - Se deitou na cama.

Tirei os meus tênis e fui engatinhando até Noah, me deitando em seu peito.

Ele fez uma careta, mas não se afastou, só ficou olhando para o teto, sem se importar com a minha presença.

- Acho melhor você passar esse seu braço em volta da minha cintura antes que eu vá para a Alemanha com raiva de ti.

Ele me olhou e revirou os olhos, mas fez o que eu pedi.

- Sina...

- Oi.

- Pare de alimentar o ego de quem não se importa com os seus sentimentos.

- Eu ainda insisto em alguns sonhos, mesmo que eles pareçam impossíveis.

- Bem feito para você por ter sentimentos.

- Parece que você está de TPM - Pela primeira vez escutei sua risada, acabei rindo também.

- Obrigada por sempre estar comigo nos meus piores momentos - Me abraçou de verdade dessa vez.

- Se eu não conseguir te tirar do fundo do poço, eu pulo dentro dele e fico do seu lado conversando.

Urrea passou sua mão pela minha nuca e me puxou para um beijo, retribuí na mesma hora.

- Vou ver como as meninas estão - Dei um último selinho nele e me levantei da cama, Urrea murmurou, mas sai do quarto do mesmo jeito.

Fui até o quarto das meninas e vi que elas continuavam brincando juntas.

Conversei um pouco com elas e voltei para o quarto de Urrea novamente.

A  babá |•ɴᴏᴀʀᴛ ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴛɪᴏɴWhere stories live. Discover now