15- A Vista do Outro Lado

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Dps de 15 caps, quem ai está ansioso pra saber o que a Toni tem pensado? E o que a Cheryl não sabe e não viu? Preparados?
Comentem ao longo do cap pra autora aqui ficar feliz :)
Boa leitura!

TONI Point of View

"Se apaixonar é lento, gradual e irreversível"

(Seis meses atrás)

Os primeiros raios de luz começavam a iluminar a paisagem primaveril da grande e florida planície. Os primeiros raios de sol do primeiro dia de primavera, sempre os mais bonitos, os mais dourados e os mais calorosos. Por estar muito cedo, não havia uma alma sequer ali, nem Metas nem animais, a não ser por Ryuha e eu.

Eu estava encostada em meu dragão, que dormia, enquanto observava o céu se clarear aos poucos. A medida que a luz cobria a planície, as flores iam se abrindo, criando um belo fesrival de cores e vida na planície. Quando o sol atinge meu rosto, fecho os olhos e aprecio o calor relaxante.

Tranquilidade, eu adorava esse sentimento. Quase todos os dias, as coisas em minha Corte e no território que esta faz parte eram assim: tranquilas.

Quando o sol já havia aparecido por completo, decido que é hora de voltar para casa. Me levanto e subo nas costas de Ryuha. Dou alguns tapinhas em seu pescoço e ele alça vôo. Lá do alto, dou uma última olhada na planície, agora coberta em diferentes cores, e dou um sorriso mínimo. Era tradição sempre vir aqui ver o início da primavera, uma tradição que eu adorava realizar.

Assim que chego no castelo, eu vou para o salão de refeições, onde Fangs, Sweet Pea, Veronica e Jughead me esperavam para comer. Assim que me sento à mesa, os quatro esfomeados atacam a comida, eu já falei que eles não precisavam me esperar, mas sempre o faziam.

Enquanto comia, os ouvia conversar, não sou de falar muito, prefiro ouvir, assimilar e só falar quando é oportuno ou necessário. Bem, eu não era assim antes... não há 250 anos, mas o preço da minha maldição foi me tornar alguém fechada, fria e séria. Às vezes eu até conseguia expressar uma parte do que eu sentia: com pequenos sorrisos, levantar ou franzir de sombrancelhas e alguns gestos. Embora eu não demonstrasse, eu sentia as emoções tão intensamente quanto qualquer um.

A maldição dava medo em Metas, humanos e animais, porém quanto mais poderoso fossem o outro, em questão de magia, menos era afetado.

Passado o café da manhã, vou para a sala de documentos e começo meu trabalho. Eu sempre me mantenho bem organizada e posso fazer as coisas com calma e acaba-las rapidamente. Meus trabalhos eram relativamente simples: designar os guardas das fronteiras e das cidades, achar soluções para os variados problemas que as cidades dentro da minha corte possam estar tendo ou vir a ter, enviar relatório quinzenais para o Líder e acima de tudo garantir que minha parte do território esteja bem protegida.

Por proteger, isso significa tanto ordenar o exército da Corte como eu mesma ter que ir resolver o problema quando é necessário, geralmente quando é algo muito mais sério e perigoso.

Para a minha sorte, o dia passou bem sossegado, tive tempo de fazer meu trabalho e de fazer as coisas que eu gosto, como ler, tocar piano ou desfrutar da compania dos meus amigos.

Mal eu sabia que minha paz e tranquilidade iriam acabar amanhã.

(Dia seguinte)

Eu estava no meu quarto, lemdonum carta que o Líder enviou, quando Veronica entra apressada pela porta, quase quebrando a mesma. Por sua expressão preocupada, noto que se tratava de algo importante. Veronica, assim como Jughead, era a emissária da Corte, responsável por coletar informações e traze-las para mim.

O que nos ConectaWhere stories live. Discover now