Enrolei as duas nas toalhas e subi para o quarto delas. As vesti e elas resolverem brincar um pouco. Aproveitei e desci para a sala, arrumar algumas coisas.

   Poucos minutos depois, os meninos desceram e foram embora. Eu achei que Urrea tinha esquecido da nossa conversa e que ele iria subir para o seu quarto de novo. Mas não, ele veio para a sala e se sentou ao meu lado.

    - O que foi?

    - Eu não quero ser chata, mas preciso dizer que todo esse ciúme está me incomodando. Você precisa aprender a lidar com isso e aceitar que eu posso conversar com outros garotos.

    - Já se arrependeu de ser minha amiga?

    - Nunca - Falei séria - Só estou tentando dizer que você não precisa de todo esse ciúme e possessividade sobre mim. Por que isso?

    - "Só me fala que vai me aturar. Aturar todas as minhas crises de ciúmes, meus momentos não tão raros sem paciência, as minhas desconfianças e meus surtos de insegurança. Aturar meus dramas, minhas teimosias, minha arrogância, minhas piadas sem graça e o meu não-romantismo. Aturar todos os meus tipos de provocação, aturar que eu vou continuar saindo com outras pessoas, minhas mudanças inconstantes de humor e de temperamento. Aturar minha mente confusa, minha memória irritante, minha sinceridade exagerada. Aturar quando eu falar coisas que eu não devia para você e também quando eu não falar nada com você. Aturar e segurar tudo não por mim, nem por você… Mas por nós."

    - Leu o meu livro? - Sorri.

    - Li algumas páginas enquanto você estava dormindo.

    - Estou orgulhosa - Encostei minha cabeça em seus ombros - Mas pode me dizer um texto inspirador com as suas palavras?

    - Eu não sei - Suspirou - É que eu acho que você é a única pessoa que gosta de mim de verdade, mesmo com todos os meus defeitos. Tenho medo de você se aproximar muito de outra pessoa e me esquecer, parar de gostar de mim e me trocar como todos os outros. Tenho medo de te perder.

     - Pare com esse medo - Acariciei sua mão.

     - Ande, me fale alguma coisa. - Suspirei.

    - O tempo que você perde tendo medo de perder as pessoas que ama só ocupa o tempo que você poderia estar vivendo com elas. Se você perder muito tempo tendo medo de perder aos outros acabará perdendo a si próprio. As coisas na vida vem e vão mas o caminho é só um, em frente.

     - Mas você viu o jeito que todos os garotos te olham? Você é desejada pelo mundo inteiro - Fui obrigada a rir.

     - Desde quando, Urrea? - Parei de rir - Eu sou praticamente invisível para todos. Ninguém conversa comigo desde o término da escola.

     - Não é só porque ninguém conversa contigo que não querem te pegar. Ou você acha que antes de você ser babá das minhas irmãs eu nunca olhei para você?

     - Sério mesmo? - Perguntei desconfiada e confusa.

     - Todos os meus amigos te queriam, Deinert. Você é a gostosona do bairro.

     - Gostosona do bairro? - Comecei a rir, e muito.

     - Sim, você é.

     - Vou levar isso como um elogio.

     Conversamos mais um pouco e fomos para o quarto de brinquedos das meninas. Quando entramos, elas estavam dormindo no tapete. Fiquei com dó e pedi ajuda para Noah para levar elas até a cama, assim fizemos.

     - Vai sair hoje? - Perguntei após fechar a porta do quarto.

     - Quer que eu saia hoje?

     - Não - Respondi rápido - Mas se você quiser, tudo bem.

     - Eu não quero, amanhã eu vou.

     - Tá bom então - Sorri - Quer fazer o que?

      - Quer mesmo saber? - Se aproximou de mim e beijou meu nariz - Quer ir para o meu quarto?

      - Não. As meninas podem acordar.

      - Elas não vão - Beijou meu pescoço - É rapidinho, prometo.

     Antes que eu pudesse discordar de alguma coisa, Noah me pegou no colo e levou até seu quarto, me colocando na cama e fechando a porta.

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    Voltou para a cama e deitou em cima de mim, atacando meus lábios com um beijo feroz.

    Levantei sua camisa e ele ajudou a tirar. Aproveitei que ele estava distraído e em um movimento rápido eu consegui ficar por cima. Ele soltou uma risada gostosa e eu beijei sua boca novamente.

    Noah parou o beijo para tirar minha camisa e sutiã. Antes que eu pudesse perceber, ele já estava por cima novamente.

    Ele abocanhou um dos meus seios e eu arfei. Sua língua quente começou a brincar com os meus mamilos e eu me arrepiei por inteira.

    Logo em seguida Noah tirou sua bermuda e meu shorts. Sua língua veio parar em minha boca novamente e no meio do beijo ele colocou as pontas do seus dedos sobre minha calcinha e sentiu que eu estava completamente molhada por ele. Sorriu e tirou minha última peça e sua cueca.

     Abriu um pacotinho de preservativo e colocou no seu pênis que já estava completamente duro.

     Me deu um selinho antes de colocar a cabecinha do seu membro em minha intimidade. Soltei um gemido misturado de dor e prazer. Como ele sabia que ainda era apenas a segunda vez que eu fazia isso, ficou um tempo parado ali antes de começar o movimento de vai e vem.
   
      No começo estava super devagar, mas depois ele foi acelerando aos poucos. Soltava os gemidos mais baixos que eu conseguia, mas tinha vezes que eu gritava um pouco mais alto e Urrea era obrigado a tampar minha boca com a sua.

      Eu já estava quase chegando ao meu ápice, e percebi que Noah também. Ele acelerou mais os movimentos enquanto eu rebolava a procura de mais, e em poucos segundos nós desmanchamos juntos.

      Urrea caiu ao meu lado e ficamos recuperando o ar sem falar nada um com outro.

Jacob se levantou e foi até o banheiro, eu me levantei e comecei a colocar minhas roupas que estavam espalhadas pelo quarto.

     Ele saiu do banheiro e vestiu suas roupas também.

     - Espero que as meninas ainda estejam dormindo - Falei vestindo minha camisa.

     - Vamos ir lá ver?

     - Vamos.

     Fomos até o quarto das gêmeas e eu abri a porta lentamente. Suspirei de alívio quando vi que elas ainda dormiam.

      - Quer ir deitar? - Noah perguntou quando eu fechei a porta.

      - Quero.

      - No seu quarto ou no meu? - Sorriu.

      - No meu, por favor.

     Urrea sorriu e foi comigo até meu quarto. Nos deitamos e começamos a conversar, quase uma hora depois nós dormimos, sem nenhuma gracinha ou mão boba da parte dele.
   
   

A  babá |•ɴᴏᴀʀᴛ ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴛɪᴏɴWhere stories live. Discover now