De todos os dias seguintes

90 19 119
                                    

Assim que entramos no carro, minha mente começou a recapitular todas as mudanças que tenho vivido no último mês, sair da casa dos meus pais, querer matar meu professor, que por um acaso, estava com a mão na minha coxa nesse momento e a vinte minut...

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Assim que entramos no carro, minha mente começou a recapitular todas as mudanças que tenho vivido no último mês, sair da casa dos meus pais, querer matar meu professor, que por um acaso, estava com a mão na minha coxa nesse momento e a vinte minutos atrás passou a ser intitulado como meu namorado, e o que mais estava tirando meu sossego eram as perguntas que meus melhores amigos me fariam e eu, sinceramente, não saberia como responder. Todos esses pensamentos acumularam na minha cabeça, então respirei bem fundo, o que, provavelmente, chamou a atenção de Carlos, que começou a me fazer carinho e falou:

- Fica calma, não é como se a gente tivesse matado alguém, se você quiser, posso subir com você e te ajudar com as perguntas.

Ri da inocência dele, claro que a presença dele só colocaria mais lenha na fogueira:

- Parece que você não conhece o Diego, pode ficar tranquilo, eu aguento algumas perguntas.

Nesse momento o carro parou em frente ao meu prédio, deu um selinho no Carlos e fui em direção ao meu apartamento.
Chegando lá, por incrível que pareça, encontrei um ambiente completamente silencioso, achei estranho, então fui até o quarto do meu melhor amigo, assim que entrei, ele desviou a atenção da televisão e abriu os braços para que eu deitasse ao seu lado, não pensei duas vezes, deitei ao lado e descansei a cabeça no seu peito:

- Chegou cedo princesa, quer me contar como foi tudo? – disse enquanto acariciava a minha cabeça.

- Foi ótima Di, ele cozinhou pra mim e passamos o jantar todo conversando e tomando vinho e chá gelado.

- Fico feliz! e me diz, aconteceu algo mais? -  perguntou calmamente enquanto assistia seus desenhos de sábado de manhã.

- Aconteceu sim, nós transamos, a noite toda, não tinha programado isso, mas aconteceu...- nesse momento, o carinho se transformou em abraço.

- E você se sentiu pressionada de alguma forma a tomar essa decisão? Ele foi paciente e carinhoso com você?

- Ele foi perfeito Di, não em pressionou de nenhuma forma, muito pelo contrário, inclusive, combinei com ele que encontraríamos todos na praia mais tarde.

A essa altura do campeonato a noite em claro já cobrava seu preço, meus olhos pesados entregavam meu cansaço, depois do segundo bocejo, Diego me cobriu e me aconchegou melhor no seu colo:

- Dorme princesa, descansa enquanto eu faço o café da manhã e arrumo os nossos lanches para levar.

A última coisa que me lembrou foi do Diego ligando o ar condicionado, fechando as persianas, beijando o topo da minha cabeça e saindo do quarto, depois de quarenta minutos, acordei com calor, quando abri os olhos entendi o motivo, Tatiana tinha saído do quarto dela e veio dormir abraçada comigo no quarto do nosso melhor amigo, ou pelo menos eu achava que ela estava dormindo, assim que eu me mexi na cama, minha amiga registrou como uma deixa:

De todas as pessoas do mundoWhere stories live. Discover now