Capitulo 11 - Revisado

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 Desde que chegamos aqui quase não vejo minha mãe de dia, ela sempre me deixa com essa mulher que eu acho muito estranha

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Desde que chegamos aqui quase não vejo minha mãe de dia, ela sempre me deixa com essa mulher que eu acho muito estranha. Ela parece uma das irmãs da Cinderella. Quando ela está em casa fica comigo e faz de tudo para me animar, brinca comigo o tempo todo.

Bom eu não tenho um pai, e isso não incomodava muito antes, mas conforme eu cresci vi as outras crianças com seus pais nas apresentações e eu nunca vi o meu, acho que não tenho um, porém minha mamãe sempre se está comigo e isso é legal... seria legal ter um pai também.

Estou eu em mais um dia normal minha mãe havia saído e a babá veio ficar comigo. Hoje o dia está diferente, a babá está diferente, ela parecia nervosa e não estava legal comigo. Ela não para de olhar para a tela do celular o que me deixa um pouco atordoada e desconfortável por ela nunca falar comigo.

Na parte da tarde ela disse que iriamos fazer um passeio ao parque, fingo estar animada pois eu gosto de brincar e não queria que ela se preocupasse e contasse a minha mãe. Não queria deixar minha mamãe triste.

- Tia, por que você não para de olhar seu celular?? E a mamãe??

Fico contando os quadradinhos da rua enquanto seguro a mão dela. Quando vejo o parque de longe um sorriso animado toma conta do meus lábios ao ver que o lugar estava sem muita gente. Sinto alguém me puxando e sou levada para longe do local. Quando olho para cima a mulher diz para eu ficar em silêncio apenas com seu shiuu que era bem aterrorizante, ela estava nervosa.

- Tia se ta machucando meu braço.

Tento puxar, está começando a doer e sinto vontade de chorar, porém sabia que se eu fizesse isso ali ela poderia brigar comigo.

Sou jogada em um carro e minhas mãos são amarradas, sinto um desespero. Aquelas cordas estão machucando meu pulso.

Apavorada começo a chorar olhando para todos os lados sem reconhecer nada.

- titiaaaa... me ajuda, titiaaaa — Ela estava sentada na minha frente, me ignorando.

De uma forma violenta o carro para e acabo caindo do banco, um silêncio profundo, as únicas coisas que escutava era minha respiração pesada e desengonçada, o meu coração com suas batidas frenéticas.

- titia?? Eu quero minha mãe, por favor titia eu  juro comer a comida tudinho e não choro mais titia, me tira daqui.

Paro de falar e novamente aquele silêncio, até uma porta ser aberta e meu braço ser puxado novamente.  O lugar que estou é escuro com pouquíssima iluminação, o pouco que entra era de uma janela que ficava alta para mim, parecia que havia sido limpo recentemente pelo cheiro de flores que tinha ali.

- mãe??? Titiaaaaa...

Grito em desespero e sinto alguém segurar minhas mãos e logo aquelas cordas sendo removidas, ainda arde mas agora tem um alívio presente por finalmente telas soltas, quando olho pra frente vejo um rosto familiar.

- Tio Brad??

Sorrio e o abraço porém ele me afasta um pouco, não entendo o poque talvez seja por minha mãe ter deixado ele. Nunca estendi o porquê ele fez isso, ele sempre tinha sido como um pai pra mim, acho que tinha sido pois não sabia exatamente como um pai tinha que ser.

- O que foi ? - Pergunto confusa com tudo aquilo.

- Olha aqui Aria você vai ficar sentadinha aí bem quieta entendeu ?

Ele fala de uma maneira rude, dou um passo para trás e apenas concordo com medo do que ele poderia fazer comigo.

Uma vez minha mãe me levou para o trabalho do vovô e eu consegui aprender algumas coisas observando, minha pulseira, a pulseira que ganhei com um número, ela não está mais no meu braço, espero que encontrem-a.

Favoritem  ❤️

Amanhã tem mais

Forever Yours - Chicago P.DWhere stories live. Discover now