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彡𝐌𝐚𝐫𝐚𝐭𝐨𝐧𝐚 ⅘

Estava deitada na cama minhas mãos sobre a minha barriga, ainda absorta em pensamentos.

Tum tum tum

Minha mente repetia incansavelmente os batimentos cardíacos do pontinho, o som mais lindo que ouvi na vida.

— Não!

O grito ecoou por toda a sala chegando ao quarto, o som da voz ácida de Josh me fez quase saltar da cama.

Fique no quarto S/N. Fique no quarto.

Pisei um pé depois o outro, minha respiração presa em meus pulmões. Na ponta dos pés dei o primeiro passo depois o segundo a terceiro.

Bang!

Congelei, o fluxo de sangue sendo interrompido, meus pés ficaram imóveis. O som da aliança se chocando com o vaso foi um baque quase inaudível mas naquele momento senti como se fosse o barulho mais alto do mundo.

Fiquei um dois, talvez três minutos paralisada, era incapaz de mover qualquer músculo talvez fosse incapaz de respirar. Quando percebi que aquele barulho só podia ser ouvido por mim relaxei. Na ponta dos pés e com a respiração falha o caminho da cama até a porta pareceu o mais longo de toda a minha vida.

— Você não deveria fazer isso!

Quando encostei o ouvido no vão da porta os gritos pareceram cessar e agora suas vozes eram baixas quase inaudiveis.

— Eu já disse que não. —— Sua voz era ácida de uma maneira que nunca tinha visto antes. Vi Úrsula suspirar com pesar e segurar as mãos de Josh que logo que sentiu o contado trato de se livrar do toque.

— Filho você sabe que isso é o certo a se fazer. —— Tentou argumentar.

— Eu já disse não. Tem que haver outro jeito.

— Só que não tem outrojeito. Você sabe disso. —— Sua voz agora era irritada.

— Você não entende não é? Eu não posso fazer isso. Será que você não tem compaixão? É só um bebê. —— Do que eles estavam falando? Que bebê é esse? Por algum motivo que desconheço coloquei as mãos sobre a barriga. ( N/A fogo no parquinho PORRAAAAA )

— Como você pode dizer isso? Josh você.. —— Ela começou a chorar, as lágrimas caiam enquanto ela pegava a bolsa e saía. Eu quase senti pena. Quase. ( N/A Num ia sentir pena dela nem que me pagassem, si fude kkkk )

Josh sentou no sofá nitidamente cansado com a situação, Deveria ir até lá? Deveria perguntar? Será que o bebê era a menininha loira?

Todos esses questionamentos me fizeram respirar fundo, girar a maçaneta e segui até o sofá Sentei do seu lado no sofá mas ele não pareceu notar minha presença, absorto em pensamentos. Por minha visão periférica pude ver seus olhos marejados.

Encostei minhas mãos em seus braços, ele finalmente olhando em minha direção.

— Está tudo bem ?

Suas íris azul pareciam transpassar minha alma, numa atitude inesperada ele pegou minhas mãos, depois uma de suas mãos se dirigiu ao meu rosto fazendo o lugar formigar e meu coração acelerar.

Num rápido surto de lucidez ele tirou sua mão do meu rosto e as contraiu em punho. Uma sensação de falta brotou em meu coração. Seus olhos caíram do meu rosto para minha barriga, uma lágrima caiu em um caminho retilíneo. Uma expressão de confusão surgiu em meu rosto quando ele se levantou e saiu batendo a porta de supetão.

𝓣𝓸 𝓫𝓮 𝓬𝓸𝓷𝓽𝓲𝓷𝓾𝓮𝓭...

𝐆𝐃𝐔𝐏 | 𝗚𝗥𝗔𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗗𝗘 𝗨𝗠 𝗣𝗥𝗜𝗡𝗖𝗜𝗣𝗘 ᵇᵉᵃᵘˢⁿWo Geschichten leben. Entdecke jetzt