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彡𝐌𝐚𝐫𝐚𝐭𝐨𝐧𝐚 ⅕

Meu coração vacilou uma batida, olhei em volta desesperada tentando achar uma maneira de escapar.

— S/N !!

Ai Minha Nossa Senhora ! Ele vai me encontrar, ele não pode em hipótese alguma saber que estou aqui. Meus olhos avistaram uma janela quase que escondida entre o armário e a cômoda, respirei fundo e segui em passos lentos até ela.

— S/N. CADÊ VOCÊ?

O grito de Josh me fez ficar desesperada e com as mãos trêmulas tentava abrir a janela a todo custo, não consegui.

— Está emperrada. Que droga!

O desespero me consumiu por completo, minhas mãos estavam suadas e tremiam sem parar. Ele vai me achar. Pensei.

— S/n? O que está acontecendo?

A preocupação era nítida em sua voz, o que só me fez ficar mais nervosa. Empurrei a janela com toda minha força e consegui abri-la, só rezava para que ele não tivesse escutado o ranger da janela...

Sem pensar duas vezes pulei, não era tão alto mas me rendeu um corte no joelho. Fechei novamente a janela e corri até a porta dos fundos, por sorte a janela estava posicionada em frente ao jardim dos fundos. Encarei a maçaneta por alguns segundos ainda tentando controlar minha respiração, a girei lentamente para a esquerda e a abri, dando de cara com um Josh preocupado.

— Onde você estava? — Sua voz estava alterada mas pude sentir alívio contido ali.

— No jardim. — Respondi dando de ombros, o coração ainda acelerado pela onda de adrenalina que invadiu meu corpo minutos antes. — Não que eu te deva alguma satisfação, já que você sai e nunca me diz para onde. — Ele soltou um suspiro sôfrego.

— Você está bem? — Perguntou mudando totalmente de assunto. Suspirei frustrada.

— Sim, estou ótima, vivendo em um conto de fadas. — Minha voz saiu totalmente sarcástica.

— S/N isso nunca foi e nunca será um conto de fadas. Você ainda espera isso? — Sua voz soou totalmente exausta ( N/A Quirido ela espera porque infelizmente a nossa querida S/N é trouxa ).

— Não, na verdade nunca esperei mas eu esperava que fosse diferente. Que você pelo menos me dissesse o que anda fazendo todas as tardes.

— Não te devo satisfações. — Sua voz era irritada e ameaçadora.

— Claro que me deve, eu sou sua esposa. — Falei dando ênfase na última palavra. Ele riu.

— Você está levando esse negócio de casamento a sério? — Sua gargalhada vez meus olhos marejarem, fechei as mãos em punho. — Não seja ridícula! Isso é só uma fachada. Não pense que são esses malditos romances que você lê, que no final seremos uma família feliz e viveremos "Felizes para sempre". Que patético. — Reprimi um gemido enquanto ele ria. ( N/A Josh seu vadio vá si fude )

— Eu sei que esse maldito casamento é só uma fachada mas eu estou esperando um filho seu, pensei que ao menos isso valesse de alguma coisa. Afinal estamos unidos por esse bebê. — Ele suspirou e seguiu até o sofá sentado nele e fechando os olhos em seguida.

— Não quero mais conversar. — Começei a rir.

— Mas eu quero conversar. Vocês me arrancaram do lugar onde eu estava me obrigaram a casar, ameaçaram a minha família, mas agora eu quero, não, na verdade eu exijo uma explicação. — As lágrimas inundaram meus olhos, eu precisava de uma explicação. Me sentia como uma boneca a ser manipulada e odiava aquela sensação. Josh analisou meu rosto e reprimi as lágrimas enquando seus olhos azuis pareciam ver alma.

— Eu não posso te dar explicações.

Claro que ele não podia me senti uma boba, uma criança. Era tudo tão confuso, aquele casamento as pressas o fato de eles esconderem minha gravidez a qualquer custo e agora aquele quarto, aquela bebê loira, tudo naquele local me parecia um enigma indecifrável. E a falta de explicações me deixava ainda pior. Eu só queria saber o que estava acontecendo.

Josh se levantou e seguiu até o quarto, não insiste mais, sabia que todos os meus esforços seriam em vão. Suspirei cansada e passei a mão pela minha barriga que agora estava dura e já demostrava seus vestigios de gravidez.

Aquele bebê havia mudado completamente a minha vida, e eu sinceramente não sabia se seria para melhor mas o fato era que eu já estava me afeiçoando a ele, não digo amor mas acho que começava a gostar do pequeno pontinho que crescia dentro de mim.

Mas não conseguia parar de pensar que aquele serzinho foi a maior burrada da minha vida, eu nunca deveria ter bebido e muito menos me deitado com Josh, eu nunca deveria ter ficado grávida. Apesar de já gostar do pontinho eu daria tudo para voltar no tempo e reverter toda essa situação que eu me meti.

Eu só queria que tudo fosse diferente. Era pedir demais? Pelo visto sim, talvez no final das contas Joshua tivesse razão, eu era patética. ( N/A Não S/N você não e patética você e forte já vi muitas meninas que no seu lugar não tiveram coragem de gerar, de cuidar, de esperar nove meses para ter aquele pontinho em seus braços, de acordar todas as noites para dar mamar, então não deixa aquele vadio do Joshua te chamar de patética )

𝓣𝓸 𝓫𝓮 𝓬𝓸𝓷𝓽𝓲𝓷𝓾𝓮𝓭...

𝐆𝐃𝐔𝐏 | 𝗚𝗥𝗔𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗗𝗘 𝗨𝗠 𝗣𝗥𝗜𝗡𝗖𝗜𝗣𝗘 ᵇᵉᵃᵘˢⁿWhere stories live. Discover now