Prólogo

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Meses se passaram desde que Samira morreu, e desde que a nave-mãe foi destruída pela Anjinha. Marcelo se casou com Maria, e foi para a Amazônia com Tati e Samirinha.
Porém, nesse período, a lei anti-mutante foi instaurada, e os mutantes foram perseguidos, já que acreditava-se que eles eram aliados dos reptilianos.
Nas sombras desses eventos, um homem chamado Ribeiro Cavalcanti, cientista militar, tramava algo.
- Sargento Rivers, se quisermos acabar com esse negócio de mutação, que assola o Brasil, é necessário criarmos armas e pesquisarmos bastante sobre os mutantes. - responde Ribeiro.
- Sim coronel, sabe que minha fidelidade pelo senhor não muda, desde que servíamos as Forças Armadas. - diz Rivers.
- Claro, sargento. E espero contar com sua ajuda. - diz Ribeiro.
- Sim senhor.

Com o passar dos anos, Ribeiro e Rivers montaram sua base na ilha do Arraial, antigo lar dos mutantes, já depois da derrota dos reptilianos. No centro da ilha, os soldados encontraram um frasco contendo alguma coisa importante.
- Isso é interessante. - diz Rivers.
- É mesmo sargento. Essa será  nossa base para tudo. - responde Ribeiro.
- Como assim coronel? Se me permite senhor, o que iremos fazer com esse líquido? - pergunta Rivers.
- Com isso vamos criar nosso Exército Vermelho.
- Exército Vermelho, senhor? - pergunta Rivers.
- Seremos aqueles que caçam nossas presas: os mutantes, sargento. Para isso, precisaremos estudar e pesquisar como desenvolver armas e ajuda necessária. - diz Ribeiro. - Emita uma nota para quem quiser se candidatar.
- Sim senhor.

Ribeiro e Rivers começaram a criar o Exército Vermelho nas sombras dos eventos que aconteciam. Capturaram Dustin Wallace, conhecido como Gucchie: o mutante da aptidão intuitiva e o transformaram em um "servo", usando o soro do controle, usando-o para capturar mutantes, ou matá-los para estudar seus genes cerebrais.
- Sim senhor, coronel. Tenho os dados de todos os mutantes que devo capturar ou matar. E quem devo encontrar? - pergunta Gucchie.
" Sua missão será encontrar onde está essa mutante aqui." - diz Ribeiro.
A foto mostra uma moça de cabelos lisos negros com uma franja. E que tinha um aspecto cruel.
- Samira Mayer. Sim. Farei isso com prazer. - diz Gucchie.
" Você a conhece?" - pergunta Ribeiro pelo computador.
- Sim senhor, ela não é a primeira mutante junto com a Maria a serem criadas pela doutora Julia Zacarias, chamada também de Juli. - diz Gucchie com um sorriso maléfico.
" E como você tem tanta certeza?" - pergunta Ribeiro, testando as habilidades de Gucchie.
- Simplesmente porque sei, senhor. - diz Gucchie.
" Ok, traga Samira até mim. Outra coisa, você deve saber que ela está morta não sabe?" - diz Ribeiro.
- Sim senhor. É mesmo uma pena, mas ela era uma grande mutante apesar de estar do lado do mal. - responde Gucchie.
" Isso não é hora de sentimentos, Gucchie. Encontre o corpo dela e a traga para a Concentração, na ilha do Arraial." - diz Ribeiro, terminando a ligação.

Apesar de muito esforço, Gucchie encontrou o corpo de Samira Mayer, e levou o cadáver dela à Concentração, na ilha.
- Excelente trabalho Gucchie. Sargento, peça a um soldado para que leve nosso "agente" de volta. - diz Ribeiro.
- Senhor, o que ganho com isso? - pergunta Gucchie, em quesito de dinheiro.
Pois um bom serviço de um assassino deveria ser bem pago. Essa era a lógica do mutante da aptidão.
- Você é um sujeito muito avarento. Darei o dinheiro assim que voltar ao continente. - diz Rivers.
Rivers deixa Gucchie no continente e volta a ilha.
- Tem certeza disso coronel? - pergunta Rivers.
- Com certeza sargento. Se quisermos acabar com essa farsa de mutantes, precisamos de uma para nos ajudar. - diz Ribeiro.
- Sendo assim, que seja. Tragam o corpo senhores. - ordena Rivers.
Os soldados trazem o corpo embalado num pacote de óbito. Ribeiro abre o pacote e nota o corpo da moça, que sera semelhante ao da Maria, mas de forma sombria. Ele despeja algumas gotas de um líquido verde brilhante, o soro do renascimento.
- Senhor, se me permite perguntar.
- Diga. - fala Ribeiro.
- O que é isso? - pergunta Rivers.
- Isto? Isto é um líquido de reavivamento. Isto vai trazer nossa arma a vida. - responde Ribeiro.
O coronel derrama duas gotas na moça. O soro faz efeito e ela começa a respirar, o coração bate e os sistemas corporais começam a funcionar.
- AAAHHH! - ela grita e seus caninos crescem. A princípio, ela seria julgada como uma vampira, mas não era isso que ela era.
- Finalmente. - diz Ribeiro.
- Estou... Na Concentração? - pergunta a moça.
- Meu nome é coronel Ribeiro. Este é meu assistente, o sargento Rivers. Qual o seu nome? - diz o coronel.
A moça oyxa a katana e a coloca atrás da sua nuca. Um olhar maligno sai dela e os homens acreditavam que ela era a arma perfeita para ser sua arma contra os mutantes.
- Eu... sou... Samira! - responde a moça.

Música: Humanos e mutantes - Anjos do Hanngar
Não fale de amor
Como quem ordena o sol nascer
É muita pretensão
Meu mundo em torno de você
Me poupe desse amor
Perfeito ao ver o sol se pôr
Pois vem a escuridão
E então será que poderei te ver

Só me fale de amor
Me conte desse amor
Se ele for verdade
Não tenha compaixão
Se for pra desfilar nas ruas da cidade

Preciso de amor com vontade
Sem o frio da tempestade
Humano ou mutante
Diz qual é o personagem
E o que foi feito de você

Preciso de amor com vontade
Sem o frio da tempestade
Humano ou mutante
Diz qual é o personagem
E o que foi feito de você

Não fale de amor.

Mutantes: A ascençãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora