Capítulo 35: A chegada do presidente à escola de mutantes

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Brasília
- Excelência. O avião está pronto. Quando posso dizer para partir? - pergunta o secretário.
- Certo secretário. Vamos a São Paulo. - responde o presidente.
Ele coloca sua faixa e sai em seu avião particular.

Ruas de São Paulo
Samira para na frente do apartamento de Gucchie, morto por Cris. Ela entra e nota o abandono.

Flashback on:
Samira estava gasta. Não foi combate contra a sua irmã que a deixou assim, mas contra a sua filha. Se ela tivesse tentado, poderia ter absorvido os poderes da Samirinha, mas ela já tinha percebido a neutralização. Seus poderes não foram absorvidos nem ela absorveu os dela.
Lentamente a mutante acorda. Se vê em uma cama. De cima se via um ventilador de teto.
- É bom que esteja acordada. - diz uma voz fria.
- Quem é você? - diz Samira.
- Tenha calma. Eu não sou seu inimigo, embora isso dependa de você. - diz a voz. Era de um homem.
- Por que eu deveria me sentir ameaçada por você. - diz Samira.
- Porque sei quase tudo sobre você. - o homem se vira. Se mostrando um pouco velho, apesar da aparência jovial de 27 anos. Ele tinha barba rala e olhos cinzas. Além de usar óculos. - Samira Mayer.
- Gucchie. - diz Samira.

- Já tinha ouvido falar de você. Foi uma grande aliada dos reptilianos ao lado da liga do mal. - diz Gucchie.
- Isso foi a 15 anos atrás. - diz Samira, prosseguindo. - O que você quer de mim?
- Agora que você conheceu a Samirinha, sinto que você está alimentada de dúvidas. Não sabe se quer concluir a missão do Exército Vermelho ou ficar com ela e com o Beto Montenegro. - diz Gucchie.
- Você é um telepata como o Telê? - pergunta Samira.
- Telê? Quem é ele?
- Um... Ex-colega. - diz Samira.
- Não. Não sou como ele. Tenho uma habilidade própria. Aptidão Intuitiva. Foi assim que te achei, pelo seu cérebro. - diz Gucchie.
- E o que quer comigo? - pergunta Samira.
- Preciso que me ajude a cumprir a missão do Exército Vermelho. - diz Gucchie.
Flashback off

Samira continuava a observar. O computador que Gucchie usava pra se comunicar com a Concentração ainda estava lá, encoberto de poeira.

Flashback on:
- Acalme-se Samira. Logo você terá sua vingança contra a garota. - diz Gucchie.
- Não me conformo que uma garotinha que tenha os meus dotes que eu tenha me vencido. - responde Samira.
- Acha que só você foi derrotada por uma garota? Eu também fui. Mas eu ja superei e terei minha vitória sobre a Mabel. - diz Gucchie.
- Se quer me confortar Gucchie, você terá que fazer muito melhor. - responde Samira.
Gucchie sabia exatamente o que ela queria. Prazer.
- É isso que você quer? - diz Gucchie.
Samira se vira, provocando Gucchie.
- Exatamente.
Ela tira a camisa dele.
- E o que mais? - pergunta Gucchie.
- Sabia que você... Tem coisas que me atrai bastante?
- E eu posso saber o que é? - pergunta Gucchie.
- Seu corpo. Eu quero ele. Quero saber se você é tão selvagem quanto os seus assassinatos. - diz Samira.
- Realmente você não presta Samira. - responde Gucchie maliciosamente.
Os dois caem na cama e começam a transar. Gucchie levanta uma das coxas dela até a cintura. Ela arranha suas costas, ele morde seus ombros, arrancando fortes gemidos dela.
Flashback off

Ela decide permanecer ali, já que na escola ela não se dava bem com os alunos, especialmente sua filha.

Mansão Mayer/Escola Caminhos do Coração
Um dia normal, como todos os outros.  Benjamin estava dormindo, quando Valente e Rony chegaram.
- Ih, será que tá dormindo mesmo? - diz Valente.
Rony analisa e...
- Que nem uma pedra.
- É, mas isso não convence.
Prontos pra zuar, Valente e Rony vêem que Ben dorme direito.
- Será que a gente acorda? - diz Rony.
- Não sei. O cara deve tá muito cansado. - diz Valente.
- Deve ter brincado até tarde com o Meta. - diz Rony. - Esse pessoal é impossível.
- Bem, então vamos deixar ele dormir né? - diz Valente
- Claro. - responde Rony.
Os dois saem, entram no banheiro, pegam dois baldes cheios d'água e uma toalha. Valente sinaliza pra Rony e...
~SPLASH
Os dois jogam os baldes de água no Ben.
- Tira a mão daí. - diz Ben acordado e todo molhado.
Rony e Valente dão muita risada.
- Acorda ai rapaz. - diz Valente.
- Vem cá, vocês piraram? - diz Benjamin.
- Acho que o bebê ficou assustado. - zoa Rony.
- Desculpa aí Ben. Não foi nossa intenção eu juro.
- O que é que vocês estão fazendo aqui? - diz Ben.
- Como assim "o que vocês estão fazendo aqui"? A aula mermão, segunda ou. - diz Valente.
- Ué Ben, você achou que a gente ia vir no domingo, em período de férias pra que, pra te fazer companhia?
- Mas...
- Mas o que irmão? Ô Benjamin, cê tá de sacanagem que você dormiu o último domingo de férias inteirinho e só acordou hoje? - diz Rony.
- Isso tem cheiro de armação não tem? - diz Valente. - Precisamos falar com a Gór.
- Ô, mas só se for agora. Vambora. - diz Rony.
- Cês tão é me zuando isso sim. - diz Benjamin, irritado.
- Mas e ai? Bora comer ou você vai se pentear ainda? - diz Valente.
- Bora. E muito obrigado. - diz Ben.
- Obrigado pelo que? - diz Rony.
- Não se façam de sonsos que vocês sabem. - diz Ben.
- Eu não sei de nada e você? - diz Rony pro Valente.
- Nem eu. Bora irmão, tô com fome. - diz Valente.
- Só trocar de roupa e nós vamos. - diz Ben.

Durante o período do dia, acontecem aulas normais até que alguém bate na porta.
- Eu atendo. - diz Sofia.
Quando a professora abre, ela dá de cara com o presidente.
- Pre... Pre.... Pre...
- Com licença, essa é a escola de mutantes Caminhos do Coração? - pergunta o presidente.
- Só um minuto.

Sofia, desesperada, vai a sala da diretoria e coordenação dos professores chamando a todos.
- O presidente.
- O que foi amor? - diz Amadeus.
- O presidente. Ele tá aqui. - diz Sofia.
- O que? - diz Gór.
- A autoridade máxima do Brasil? Aqui na escola? - diz Metamorfo.

Maria foi atender o presidente.
- Excelência... - diz Maria.
- Maria Luz Mayer Montenegro. É um prazer conhecê-la.
- Não imaginei que Vossa excelência viria a nossa escola? Deseja matricular seus filhos? - diz Maria.
- Quero falar com vocês sobre a lei anti-mutante. - diz o presidente.

O presidente foi a sala de Gór pra debater sobre a lei.
- Veio pra debater sobre isso? - diz Gór.
- Depois da atuação de vocês na batalha contra os Vigilantes do Exército Vermelho, é necessário que os mutantes merecem ter voz. Mas enquanto o Exército Vermelho continuar com tudo isso, não posso fazer nada. - diz o presidente.
- E qual é o plano? - diz Marcelo. Amadeus também pergunta isso.
- Terão que invadir a ilha do Arraial, entrar na Concentração, e arrancar os planos do Exército Vermelho. Deixem que de resto eu cuidarei em Brasília. - diz o presidente.
- Ah tá. É tão simples assim. - diz Metamorfo, muito irônico.
- Mesmo para nós, mutantes, ou com o DEPECOM, entrar naquele lugar é um desafio enorme. - diz Maria.
E realmente era verdade. Mesmo abandonada, a ilha do Arraial continuava a exalar perigos imensos. Dinossauros, monstros estranhos, e o próprio Exército Vermelho de guarda lá... Tudo era um desafio naquele lugar.
- Essa é a única maneira de poder resolver o problema de vocês. O que dizem, aceitam?
- Excelência... Nos dê seu número. Daremos uma resposta assim que possível. - diz Gór.

O presidente aceita a sugestão e percebe que há uma esperança para os mutantes e os humanos conviverem em paz no Brasil. Mas para isso, só os próprios mutantes poderiam fazer isso acontecer.

Mutantes: A ascençãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora