Mutantes: A ascenção

Capítulo 6: A face do assassino misterioso

São Paulo
Samirinha e sua mãe ficaram se encarando por minutos.
–Você mente. Eu sei que não tenho nenhuma filha. - diz Samira fria.
–Samira, você não se lembra de nada do que aconteceu no passado? Você deu a luz a uma linda menininha e pediu que tivesse seu nome. Depois você me deu ela pra criá-la. Ela está aqui com você. Esta é sua filha, minha irmã. -diz Maria.
–Eu já disse que... NÃO TENHO FILHA! -grita Samira.
Ela joga um campo magnético em Samirinha.
–AAAAHHH! -grita a mutante. Ela bate numa arvore e desmaia. Maria não acredita no que vê e fica furiosa contra a irmã.
–Por quê? Por que você atacou sua própria filha?- diz Maria.
–Não devia se preocupar com ela Maria, e sim com você, porque você é a próxima. - diz Samira.
Ela saca a espada e parte pra cima de Maria. Maria escapa de dois golpes de espada, graças às suas habilidades de acrobata. Ela dá um salto e fica de costa com a irmã e a chuta contra as árvores. Samira tromba contra um jequitibá e desmaia.
–Juno... - diz Maria.
–Ela está bem Maria, só está inconsciente. - diz Juno. –Vamos voltar a mansão.

Mansão Mayer/Escola Caminhos do Coração
Samirinha estava no quarto das meninas, e Clarinha estava curando ela com seu poder amoroso. Do lado dela estava Rony preocupado, e o pai de Samirinha Beto.
–Como ela está Clarinha?- pergunta Beto.
–O golpe pegou em cheio os pontos vitais dela. Se não fosse os genes que tem da mãe, ela teria morrido, assim como qualquer outro humano ou mutante. - diz Clarinha.
Nesse momento Samirinha começa a acordar. E a primeira figura que ela vê é a Clarinha.
–Oi.
–Oi. - diz Clarinha.
–Como eu cheguei aqui em casa? - pergunta Samirinha.
–Sua idiota. - diz Rony. –Você ficou doida?
–Oi cabeça-quente. - diz Samirinha rindo.
–Realmente Samirinha, você agiu de maneira imprudente. Enfrentou a sua mãe que é muito mais poderosa que você e você quase morreu. Você teve seus poderes drenados alguma vez? - diz Beto.
–Não pai. Não tive meus poderes drenados, nem eu drenei os dela. Foi uma experiência interessante. - diz Samirinha.
–Interessante como? - pergunta Beto.
–Realmente pai, minha mãe é muito poderosa, mas sinto que ela não se lembra de nada. - diz Samirinha.
–E o que a faz pensar assim? - pergunta Beto.
–Não sei pai. Mas acho que a mamãe está sendo manipulada. E eu vou liberta-la dessa manipulação. - diz Samirinha.
–Agora você descansa, ok. Nada de fazer algo que seja perigoso, senão... - diz Beto, furioso por causa da atitude irresponsável da filha.
–Tá bom pai, tá bom. - diz Samirinha.
–Essa eu vou perdoar porque você queria conhecer a sua mãe, e conheceu da maneira mais perigosa. Na próxima haverá punição severa. - diz Beto.
Samirinha notou que seu pai estava furioso de preocupação. E decidiu obedecer a ordem do pai.
Beto saiu com Rony.
–Quer algo comigo senhor Montenegro? - pergunta o Magister.
–Já que você é o namorado da minha filha, preciso que você mantenha seus olhos vigilantes aos passos dela. - diz Beto.
–Se me permite senhor, Samira não vai gostar nenhum pouco de observá-la. Se é que o senhor entende. - diz Rony.
–Sim, eu entendo. Mas por favor, não a deixe sair sozinha. Se eu sei como a minha filha é... Ela vai querer procurar a mãe outra vez. - diz Beto.
Rony deu um suspiro e disse.
–Vou tentar, mas não asseguro nada. Ok?

Enquanto isso em outro lugar da escola, os geniosos estavam a trabalho quando o Metamorfo apareceu.
–O que é que vocês estão fazendo? - pergunta o Meta.
–O aberto de tênis é que não é, professor Matheus. - zoa Benjamin. Eugênio e Guiga deixam escapar uma risada maquiavélica.
–Muito engraçado Ben Mayer. E vocês dois do que estão rindo? - pergunta Metamorfo.
–Desculpa Meta, mas a piada do seu filho foi tão boa que nos distraiu do nosso trabalho. - responde Geninho.
–Pai, precisamos de fios pra o conector. Sem esses fios não podemos fazer a busca. - responde Guiga.
–Tem razão Guilherme. - responde Eugênio. –Eu tinha certeza que tinha alguns fios aqui.
–Mas afinal o que vocês estão fazendo aqui?- pergunta Meta.
A sala era uma sala escura, que tinha sido construída após o crescimento da mansão.
–Metamorfo, seja bem vindo a Mente. - diz Eugênio.

Ruas de São Paulo
Samira estava gasta. Não foi combate contra a sua irmã que a deixou assim, mas contra a sua filha. Se ela tivesse tentado, poderia ter absorvido os poderes da Samirinha, mas ela já tinha percebido a neutralização. Seus poderes não foram absorvidos nem ela absorveu os dela.
Lentamente a mutante acorda. Se vê em uma cama. De cima se via um ventilador de teto.
–É bom que esteja acordada.- diz uma voz fria.
–Quem é você?- diz Samira.
–Tenha calma. Eu não sou seu inimigo, embora isso dependa de você. - diz a voz. Era de um homem.
–Por que eu deveria me sentir ameaçada por você. - diz Samira.
–Porque sei quase tudo sobre você. - o homem se vira. Se mostrando um pouco velho, apesar da aparência jovial de 27 anos. Ele tinha barba rala e olhos cinzas. Além de usar óculos. - Samira Mayer.
–Gucchie. - diz Samira.

–Ja tinha ouvido falar de você. Foi uma grande aliada dos reptilianos ao lado da liga do mal. - diz Gucchie.
–Isso foi a 15 anos atrás. - diz Samira, prosseguindo. –O que você quer de mim?
–Agora que você conheceu a Samirinha, sinto que você está alimentada de dúvidas. Não sabe se quer concluir a missão do Exército Vermelho ou ficar com ela e com o Beto Montenegro. - diz Gucchie.
–Você é um telepata como o Telê? - pergunta Samira.
–Telê? Quem é ele?
–Um... Ex-colega. - diz Samira.
–Não. Não sou como ele. Tenho uma habilidade própria. Aptidão Intuitiva. Foi assim que te achei, pelo seu cérebro. - diz Gucchie.
–E o que quer comigo? - pergunta Samira.
–Preciso que me ajude a cumprir a missão do Exército Vermelho. - diz Gucchie.
–E a Samirinha? - pergunta Samira.
–Está preocupada com a filha? - pergunta Gucchie.
–Ela não é minha filha. - diz Samira.
–Então pare de pensar nela. E preocupe-se com a missão. - diz Gucchie.