Look After You 🎯 jjk + pjm + kth

Capítulo 32,1

💢 Está é uma adaptação autorizada, a obra original pertence à autora LouTommo-Styles e todos os direitos
estão reservados a ela 💢

📌Betada por Kindsick_ ❤️‍🔥

⚠️APENAS LEMBRANDO⚠️
Este capítulo não está na trama original, tenho total autorização da autora LouTommo-Styles para colocá-lo na história.

‼️CONTÉM ALGUNS GATILHOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, SE VOCÊ FOR SENSÍVEL, POR FAVOR NÃO LEIA ‼️

TAEHYUNG POV

Ficamos bastante tempo deitados no chão nos abraçando. Eu estava com o rosto enterrado no pescoço de Jiminie, seu cheiro misturado com de Jungkook me acalmava.

Eu estava em um conflito interno, não sabia se deveria fazer aquilo. Eu e Jungkook estávamos em um momento de exposição, contando sobre Eunhyok, não achava justo estar escondendo algo tão grave como meu passado de Jiminie.

Soltei um longo suspiro e me afastei deles, sentando no chão, ficando de frente para Jungkook e Jimin. Eles me olharam curiosos e Jungkook com uma certa preocupação. Meu Alfa estava com uma aparência sofrida, seus olhos inchados e vermelhos, notei que mesmo minimamente seus lábios ainda tremiam devido ao recente choro. Me partiu o coração o ver daquela maneira. Mas ao mesmo tempo me sentia parcialmente livre e sei que ele sentia o mesmo.

-Eu ainda. . . Eu ainda não contei tudo Jiminie - falei com certa dificuldade secando uma lágrima teimosa que insistia em cair - sobre minha família - não pude ver a reação deles, porque acabei fechando meus olhos quando terminei de falar. Era difícil recordar tudo.

-Tae - Jungkook falou se sentando e pegando na mão minha mão - você não precisa se não quiser.

-Eu quero, eu preciso - disse baixo - Já passou da hora do Jiminie saber - falei ainda com os olhos fechados, eu precisava me libertar de tudo aquilo. Respirei fundo antes de começar a falar.

- Eu cresci em uma família de Lúpus, não tínhamos uma linhagem Pura, mas eu, meu pai Doyoon, se é que eu posso chamar ele de pai, e todos da família dele éramos Alfas Lúpus. Doyoon não tinha uma família muito grande, meu avós morreram antes de eu nascer e me lembro apenas de um tio, mas soube que ele morreu ainda quando eu era criança. Doyoon e meu pai Daehee seguiam cegamente o Código de Conduta dos Alfas, por isso Doyoon começou meu "treinamento" bem cedo, ele me ensinava tudo o que eu tinha que saber sobre o Código e me treinava fisicamente. Mas isso não interferiu na minha infância, ela foi repleta de momentos bons. Eu tinha um lar estável e uma família que me amava e me apoiava - abri meu olhos e notei Jiminie e Jungkook segurando minhas mãos e me incentivando a continuar, respirei fundo e continuei - Quando eu tinha seis anos meu pai ômega Daehee engravidou, todos nós ficamos muito felizes, principalmente meu pai alfa, no momento em que descobrimos que eram trigêmeos ele ficou tão radiante, não cabia em si de felicidade, dizia a todos que estava extremamente feliz pela chegada de mais três Alfas Lúpus na família. Quando os trigêmeos, Jeongin, Seungmin e Hyunjin nasceram eu já estava com sete anos, eles eram tão pequenos e frágeis que eu tinha medo de pega-los e acabar quebrando ou machucando eles. Eu dormia quase todos os dias com eles para garantir que ficariam bem, eu os amava com todas as minhas forças. Meus irmãos, eram parecidos com Mimi, Yon e Yoora, sempre juntos e aprontando por aí - eu falava sorrindo pequeno, era como se todas as minhas lembranças com eles estivessem passando na minha mente - quando os trigêmeos completaram cinco anos, Doyoon estava muito ansioso e os levou para fazer os testes de gêneros e genes. Quando saiu o resultado estávamos todos ansiosos, na verdade eu e meu pai Daehee não nos importávamos com o resultado, eles serem alfas ou não, já que não tinha probabilidade de serem betas, mas não fazia a mínima diferença para nós, mas Doyoon pensava diferente, no momento em que ele viu que os trigêmeos eram ômegas ele enlouqueceu. Saiu quebrando a casa inteira, destruiu nossa mesa de jantar e quando meu pai Daehee foi acalma-lo ele o agrediu - eu fechei os olhos e trinquei o maxilar tentando me controlar - Foi a primeira vez que vi meu Doyoon batendo no meu pai, eu era apenas uma criança mas tentei ao máximo defender meu pai e naquela noite foi a primeira vez que apanhei de Doyoon -respirei fundo antes de continuar - Depois daquele dia algo na minha família se quebrou, eu não enxergava mais Doyoon como meu pai, ele nos tratava com tanta indiferença e agressividade que eu não conseguia enxergar nele o homem que eu tanto admirava e amava - passei a acariciar a mãos dos meus soulmates, tentando inutilmente me acalmar.