— E tudo por um namoro falso. — rio, lembrando do exato dia em que a gente se reuniu, após minha aula de natação, e fizemos um papel escrito com todas as nossas exigências. — Até que deu certo.
— Não existe uma combinação melhor que nós dois, Dixie. Não tinha como dar errado.
Sorrio para ele.
Algum tempo, venho pensando em algumas coisas. O “depois” do sonho de ensino médio sempre é assustador. Mas eu não queria pensar naquilo, não naquele instante.
A rua está vazia e há um único carro estacionado. O sorriso sensual que lhe dou, diz tudo.
— Dixie, Dixie…
Eu empurro sua jaqueta de couro pra trás e ele faz o mesmo com a minha.
Noah me puxa pela nuca e começa a me beijar. O que era ainda mais ousado é o lugar em que decidimos fazer isso.
— Vamos entrar. — propõe, contra a minha boca.
— Entrar? Não, nós faremos aqui mesmo.
Eu uso um vestido longo no corpo, então nem mesmo necessário precisaria ser.
Eu me ajoelho no cantinho da rua, com cuidado, para não arranhar o próprio joelho. Uso um pouco do pano do vestido para evitar isso.
Então, ele se encosta no carro, abre um pouco as pernas e deixa com que eu desça o zíper da sua calça e junto a cueca. Ele já está extremamente duro, apenas com o meu olhar.
Seguro na base do seu membro, e deixo a língua deslizar até a cabeça. Eu o faço até envolver completamente o seu pau na minha boca, fazendo movimentos lentos que quase me fazem engasgar.
Noah me incentiva com as mãos enroscadas nos meus cabelos. Ele geme alto, capaz de acordar algum vizinho, ou o pior, o dono do carro.
— Isso, Dixie. Você é tão boa, amor.
Ele goza, e goza muito. O bastante para que escorra da minha boca até cair na clavícula exposta. Ele ri com a cena, porque passo a língua e o polegar para me limpar momentaneamente com isso.
— Fica de quatro.
É excitante ouvi-lo falar assim, e por isso, eu rio como a safada que eu sou.
Jogo o cabelo para o lado, e junto ambos os braços, com a cabeça para baixo. Empino para cima, e ele dá dois tapas fortes na minha bunda que fazem com que eu vá um pouco para frente.
— Desgraçado.
Noah solta uma risada de um completo cafajeste e levanta o meu vestido até o quadril. Olho para trás, e ele se apressa para colocar a camisinha no pau.
Sem nenhum aviso prévio, ele começa a meter em mim. E a medida que eu gemo em resposta, ele vai ainda mais fundo e se movimenta.
— Sempre apertada, não é, Dixie?
— Noah! — gruo, tentando manter meu corpo para baixo.
Ele puxa o meu cabelo e levanta meu rosto. Então, a cada entocada, ele puxa meu cabelo.
É prazeroso, e de repente estamos dando um completo show para a rua inteirinha.
Capitulo 29
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