Riscos da Convivência

O prazo final

Já se passou o tempo que meu pai determinou para o fim do namoro, mas Sasuke se mostrou tão determinado em não querer se separar que me machuca mais ter que feri-lo para poder seguir o caminho que meu pai fez para mim.

Em uma manhã ensolarada a família resolveu sair, mesmo que faltasse um dia para que Neji chegasse.

Quando chegamos em casa Sasuke estava lá com sua moto, meu pai me olhou querendo respostas e eu acenti com a cabeça, resolveria tudo hoje. Sai com ele, mas antes tive uma discussão para que piorasse o clima entre nós. Durante muito tempo rodamos a cidade sem trocarmos uma palavra, até nos direcionamos para um canto afastado, perto de um morro que ia com minha família, mas Sasuke não sabia disso.

Chegando no morro que era o símbolo, para mim, da união da família Hyuuga descemos da moto e ele colocou a jaqueta para que eu sentasse em cima. Não a utilizei, depois de discutir novamente ele saiu para esfriar a cabeça. Aproveitando que ele saira deixei um bilhete para ele:Tive que ir embora, não há clima para nada agora. Talvez você veja o quanto é ruim ter só um bilhete para saber onde eu estou. Não se preocupe com a distância, liguei para um táxi e a hora que você ver este bilhete já devo ter saído daí. Não ele merece saber da verdade, como não tinha outra folha escrevi no verso, mas mantendo o mesmo final.

Não sai dali como dizia no bilhete, fiquei esperando escondida para saber a sua reação, mas quando me dei conta ele já estava em sua moto correndo para me encontrar. Liguei para um taxi e esperei ele chegar, quando já estava dentro do veículo e seguindo para a cidade vejo Sasuke caindo em um buraco. Ele não desviou, foi em cheio, no que ocasionou em um tombo.

Pedi que o taxista parasse para que eu o ajudasse e assim foi feito, fiz o que podia para ajudar. A culpa era minha, eu não sabia o que fazer, como contar e agora ele estava hospitalizado na conta do irmão que Sasuke não queria depender.

Quando me dei conta estava em cima dele acordando e ele já estava acordado. Itachi saiu do quarto e disse um dia, ele sabia o que eu deveria fazer e o prazo era curto. Ignoramos tudo que estava ao nosso redor, só havia duas pessoas naquela sala, sem passado de família, sem obrigação a se cumprir. Apenas eu e Sasuke, até ele pergutar:

- Hin por que está assim comigo?

Depois desta frase tudo se tornou um borrão para mim. Eu chorava e misturei a raiva que sentia de mim mesma com o arrependimento de obedecer ao meu pai. Se perceber jogava na cara que Sasuke era um Uchiha, por isso não poderíamos ficar juntos. Pensei que ele compreenderia quando lesse o bilhete, que me entendesse e que um dia me perdoasse por não o escolhê-lo.

- Adeus Uchiha.- disse indo embora. Eu quero ficar mais não posso, depois de ter saído do quarto encostei na parede - Eu te amo Sasuke, me perdoe.

-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-
Versão da Hinata, nem tudo é simples como se pode pensar. Bem e vocês escolheriam quem... Família ou alguém de quem gosta, mas que pode ser passageiro???
Ok, o próximo capítulo tem o clima mais parecido com os outros. Mas só depois de amanhã ^-^
Beijos até o próximo :P