CAPÍTULO 13.

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Virando de um lado para o outro, seu corpo se encontrava um tanto dolorido e já não havia vontade para dormir. De repente, Seulgi pulou de sua cama, tendo até a alma preguiçosa. Desenrolou-se daquele cobertor tão quente e levantou-se do aconchego. Alongou seus músculos, soltando um bocejo enorme.

Caminhou até a janela de seu quarto e viu que Seoul já havia acordado, porém seu despertador ainda não. Espantou-se por aquele momento tão raro, em que ela abria os olhos antes que o barulho irritante de seu aparelho irritasse seus ouvidos. Passou levemente as mãos pelos cabelos castanhos e escorou-se para sentir a gostosa brisa do amanhecer. Seis horas e nove minutos da manhã. O dia havia acabado de começar.

Dirigiu-se até o banheiro, onde escovou seus dentes e lavou seu rosto. Seus olhos estavam até inchados de sono, porém queria despertá-los. Assim, andejou em meio ao nada, isso porque sua amiga ainda não havia pulado da cama, o que era outro fato estranho, já que Irene sempre acorda primeiro.

Ao se lembrar de Joohyun, um certo aperto em seu coração ali pousou. Foi tão estranho o dia anterior, ela pensava.

Hoje seria diferente?

Resolveu fazer o café da manhã para poder variar um pouco. Todos as manhãs, era a mais velha quem se prestava a fazê-lo, não custava nada a garota poder fazer também. Então realizou tudo o que a Bae sabia desde muito tempo e, em questão de alguns minutos, o café já estava pronto e o cheiro invadia as narinas da Kang. Preparou a pequena mesa para a refeição da manhã, ajeitando as xícaras com café, pondo em cima um prato com várias fatias de pão integral e no outro um pote com manteiga e um pote de goiabada. Estava muito bonitinha aquela mesa, dava até para tirar uma foto.

Reparou em seu corpo e ainda estava de pijama. Em seu relógio de pulso marcavam seis horas e trinta minutos, então foi para seu quarto colocar uma roupa para ir à faculdade.

Enquanto isso, Irene ainda encontrava uma forma de não ser exposta ao forte brilho do Sol vindo da janela de seu quarto. Contorcia seus olhos e cobria seu rosto com o edredom, mas de nada adiantava. O jeito era acordar. Estava tão perdida quanto cego em tiroteio. Demorou alguns minutos para seu corpo voltar a órbita, até que seus delicados pés tocaram o chão a procura de seus chinelos. Passava a mão em sua face tão preguiçosa, de modo a mandar aquela má vontade de não acordar de uma vez toda para fora.

Foi de uma vez escovar seus dentes e logo voltou para seu guarda-roupa, pegando uma vestimenta para a universidade, resumindo numa calça jeans e uma camiseta colada branca que apresentava uma gola. Calçou uma sapatilha preta e arrumou seu cabelo, deixando-o solto.

De repente um cheiro de café invadiu suas narinas. Bem gostoso no caso. Sentia-se atraída por aquele cheiro tão bom. Abriu a porta de seu quarto e notou sua amiga Seulgi já sentada na mesa degustando de seu café e mexendo no celular. Fez uma expressão de estranhamento por aquela cena tão, mas tão rara!

Um sorriso brotou em seu rosto já pela manhã. Nunca pensou em ver aquilo, mas para tudo tem seu primeira vez. A mais nova notou a presença da garota e deixou sua xícara na mesa para mirá-la melhor.

— Não acredito que foi você quem fez isso. — enunciou caminhando até a pequena cozinha.

— Sim. — respondeu simplista, lançando-lhe um sorriso ladino. — Sente-se aí e deguste do seu também. — e Irene fez isso, acomodando-se na cadeira em frente a sua grande amiga.

Ainda não tinha como crer de que a mais nova havia tido a boa vontade de acordar cedo e fazer tudo aquilo. Olhava em volta da mesa e se maravilhava com o gesto. Seulgi apenas observava as caras e bocas da menor, já sabendo o que se passava por sua cabeça.

Amigas de Quarto | Seulrene Onde as histórias ganham vida. Descobre agora