CAPÍTULO 12.

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Um encontro. Sim, um encontro entre Irene e Minho. Em seus primeiros pensamentos, a Bae nunca imaginou chegar nesse ponto, porém o que tem acontecido nos últimos dias tem lhe deixado em demasiado triste, então resolveu dar um passo para frente.

Minho quem o diga, já que quis explodir de alegria quando a garota aceitou seu convite. Ainda não sabia bem o que fazer, como agir, mas queria que tudo desse certo. Era incrível como em pouco tempo e tantas conversas de dois segundos, o rapaz conseguiu ser fisgado pela mais nova. Consideramos de que o Choi é um rapaz bem fácil para se apaixonar.

Acredito que um restaurante estava nos planos do estudante de direito. Irene não fazia ideia de onde iriam, mas se arrumaria de modo bem casual: não queria estar muito arrumada, mas também não queria estar feia. A verdade é que ela não precisa de muito esforço para ficar bonita.

Todo o trajeto: ônibus até o apartamento, foi um certo silêncio. Algumas vezes elas trocavam frases, mas eram curtas. Isso se deve ao cansaço presente no corpo de ambas, já que estudar na universidade o dia todo não é mole, não. As mãos pareciam estar necrosadas de tanto usarem para escrever os milhares de exercícios que cada professor escrevia no grande quadro. O que mais queriam era descansar e não pensarem mais em nenhum tipo de sistema anatômico ou leis.

Irene jogou sua bolsa no sofá e deixou seu jaleco de laboratório sobre a mesa da pequena cozinha. Enquanto Seulgi caminhava com seu celular, provavelmente conversando com sua namorada, acomodando-se no estofado. Afundou seu corpo nas almofadas macias e tirou seus sapatos, praticamente deitando ali mesmo. Normalmente Joohyun reclamaria daquilo, mas ela não o fez, o que era estranho.

A Bae após livrar-se de todo aquele peso de estudo, caminhou até a geladeira a procura de algo gelado para jogar em sua garganta seca. Sua respiração parecia estar um tanto ofegante. Jogava seus cabelos para trás e visava o refrigerador com o olhar um pouco decepcionado. Era bem raro ambas irem ao super mercado: uma vez a cada duas semanas. Estavam precisando ir outra vez, isso porque o estoque de alimentos estava se acabando.

Pegou o jarro com água e despejou-a num copo que pegara do armário. Matando sua sede, lembrou-se da geladeira, bem como os armários quase vazios. Fitou sua amiga no sofá, que já não respondia mensagens, apenas descansava com os olhos fechados. Debruçou seus braços sobre o balcão e começou a chamar seu nome.

— Bear. — logo a mais nova notou seu apelido sendo pronunciado e virou seu rosto para ter contato com a mais velha. Vendo isso, Irene prosseguiu. — Bom, como você pode ver nossa geladeira e o armário estão vazios. — proferiu apontando para os dois imóveis e a monólita contraiu seus lábios, concordando com aquele fato.

— É mesmo, eu havia me esquecido. — coçou sua cabeça, levantando seu corpo cheio de preguiça do sofá, pondo-se numa postura sentada.

— Que bom que você já sabe. — fechou as portas dos imóveis. Lavou o copo e o guardou no armário. — Isso significa que você também já sabe o que fazer. — apontou o dedo para a garota.

— Quer que eu vá até o supermercado? — indagou, como se aquilo fosse algo deplorável para se ouvir.

— O que acha? — sugeriu em um tom debochado.

— Irene, eu não sei fazer compras... — enunciou inconformada com a fala da garota.

— Aprende. — disse firme, do mesmo jeito de sempre. — Eu não posso fazer isso.

— E porque não? — questionou curiosa.

— Vou sair com o Minho daqui a pouco, não tenho tempo. — replicou pegando suas coisas do sofá, mostrando certa indiferença no olhar da amiga.

Amigas de Quarto | Seulrene Onde as histórias ganham vida. Descobre agora