Livro 1° da série "Signed: Love"
Mary é contra a ideia de ter que se casar, e tenta ao máximo logo assustar todos seus pretendentes, mas seus esforços vão caem por terra o Conde Kangjoon retorna a Leondeon, não por ainda gostar de seu amor de infânc...
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18 de Junho, 1803.
Baile na residência Kim.
O SALÃO DO BAILE estava impecável e muito bem iluminado, os músicos se preparavam para tocar enquanto alguns casais sorridentes conversavam se alinhando à espera da primeira melodia musical para dançar.
Ao lado direito estavam as mesas onde as matronas sentavam junto as filhas casadas e aquelas que ficam encalhadas, e mais a frente uma grande mesa onde estavam colocados os mais deliciosos chocolates e trufas. Mary como uma chocólatra de nascença lambeu os lábios discretamente sentindo o cheiro de suas guloseimas favoritas.
Mas antes mesmo que tivesse tempo em pensar em pegar alguns daqueles doces e sentir o sabor doce e suave dos chocolates, sua mãe a puxou ligeiramente pelo pulso.
Mary olhou para trás, onde estava Lylia, com os olhos suplicantes, pedindo socorro silenciosamente. Lylia não podia fazer muito pois a Viscondessa segurava firmemente o braço da filha enquanto a puxava para longe, para onde estava a família Kim.
A jovem fez um bico involuntário, arrastando os pés atrás da mãe. Parecia muito com sua irmã Jasmin, que tinha apenas oito anos.
── Mamãe! ─ Reclamou, parando de andar e para sua sorte ainda estavam longe da Duquesa e ela ainda não os vira. ── Está parecendo desesperada para me jogar nos filhos dela, isso vai deixar claro para eles que eu sou uma das muitas damas para se manter longe.
A Viscondessa olhou atentamente a filha, estudando a situação.
── Embora parte disso seja verdade, sei que sua intenção não é que eu não pareça desesperada, mas sim, ficar longe dos filhos da Duquesa.
── Tecnicamente não, se quisesse que eles ficassem a quilômetros de distancia de mim, ─ Mary sorriu, olhando a grande e desengonçada Condessa Turner apresentar suas duas filhas aos rapazes. ── Deixaria que fizesse como a Condessa.
Jane olhou atentamente a cena e fez uma careta para a filha, dando a volta para ir ao outro lado do salão.
Mary ficou observando de longe a cena e seu sorriso se alargou, e colocou a mão na boca tentando evitar uma risada quando viu os rostos desconfortáveis dos rapazes e o mais alto deles dando passos discretos para trás. Era evidente que queria fugir dali, até mesmo as pobres filhas da Condessa tinham reparado e se esforçavam a sorrir, porém a mais nova era muito transparente e todos que viam poderiam reparar no quanto estava constrangida com as falas da mãe sobre ela e sua irmã.
