Crises escondidas*

Začít od začátku
                                    

Quando Namjoon saiu do banho, ele deitou e nem sequer me tocou. No dia seguinte, saiu para trabalhar sem trocar uma mísera palavra comigo.

Eu não entendia de onde vinham todos os seus ciúmes. Eu não lhe dava motivos para tal coisa, e não podia controlar o que me era designado no trabalho.

Havia pegado uma nova matéria para escrever, e a capa da revista na qual sairia a minha edição de retorno, estava Kim jun-myeon, meu primeiro namorado.

E para piorar havia seu rosto estampado em manchetes, informando a sua chegada a Seul.

Kim e eu não tínhamos contato, mas Namjoon parecia perder a confiança em mim, ao ponto de querer me proibir de falar com ele.

Mas eu não podia permitir. Então, mesmo que ele ainda estivesse chateado, eu deixei Nabi e Noram com a babá, e fui até a revista, entrevistá-lo para dar logo um fim a tudo.

Mas Suho, como eu costumava o chamar, estava ainda mais bonito, e sorriu de forma graciosa e calma assim que me viu.

Ele sorriu da forma em como Namjoon não sorriu para mim aquela manhã.

Fiz toda a entrevista com ele, e em nenhum momento ele não agiu como profissional. Suho havia vindo à Coreia atrás de novos modelos para a sua marca, e intercalaria as procuras de Seul e Busan, atrás do seu novo rosto.

Usei da intimidade que tínhamos mesmo com o tempo, e fiz todas as perguntas possíveis sobre sua marca.

No fim, nos despedimos, e Suho atreveu-se a dar-me um abraço amigo.

Foi somente isso. Mas, para Kim Namjoon, tudo parecia maior.

E eu não esqueci que trabalhávamos na mesma editora. Eu fui até onde Namjoon estava, a fim de tentar almoçar com ele e talvez resolver tudo, mas, infelizmente, tudo o que encontrei quando adentrei aquela sala foi o corpo do meu noivo sendo prensado pelo da sua secretaria, enquanto seus olhos estavam arregalados e sobre o corpo dela.

ㅡ O que está acontecendo aqui?

Ela se afastou ao ouvir minha voz, e Namjoon foi rápido em vir em minha direção. Eu me senti atordoado, enjoado, então apenas dei as costas e saí de lá o mais rápido que pude.

ㅡ Você quer, por favor, me ouvir. ㅡ ele pediu segurando meu braço.

Soltei-me de seu toque e o encarei.

ㅡ Vai voltar a fazer isso comigo? Vai voltar a me trair com qualquer uma Namjoon?

ㅡ Eu não estava te traindo, Seokjin.

ㅡ Não? Não foi isso que parecia.

ㅡ Não fale como se pudesse saber de tudo, você não é Deus! E outra, você estava lá com o seu ex, estava me traindo também?

ㅡ Como você é sujo, Joonie... Você me quebra, me faz sofrer, e pede meu perdão. Depois age assim? Faz tudo outra vez?

ㅡ Eu não estava fazendo nada. Eu te juro.

ㅡ Só me deixe em paz.

Eu saí a passos rápidos, e já sentia meus olhos queimarem a cada passo. Quando enfim cheguei ao meu carro, chorei descompensada e intensamente em quando negava tudo.

Eu não queria acreditar no que meus olhos haviam visto.

Queria ligar para Jimin, mas meu melhor amigo já tinha seus próprios problemas, e não podia se ocupar com os meus, então demorei a cessar as lágrimas, mas assim que o fiz, dirigi de volta para a casa, e busquei meus dois bebês, deitando-os ao meu lado, tendo somente aquilo como apoio.

UNKNOWN - Jikook | MpregKde žijí příběhy. Začni objevovat