Capítulo 22

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Sábado, dia do show

Pov's Dayane Limns

Acordo sentindo meu corpo dolorido e olhos ainda pesados. Olho para o relógio me certificando que já se aproximava das onze e me levanto alcançando minha blusa laranja, logo me vestindo. Olho no espelho me frustrando ao notar as profundas olheiras abaixo dos meus olhos e bufo, caminhando até o banheiro.

Os ensaios para Sábado estão sendo puxados, gerando muita dor de cabeça e noites mal dormidas, espero que de tudo certo para o final de semana. Espera.. Hoje é sábado! Meu Deus, essa hora eu já deveria estar na gravadora!

Me apresso a escovar os dentes e coloco uma calça jeans escura com minha jaqueta de couro por cima. Pego meu celular no criado mudo e me apresso a descer as escadas.

Ao chegar na sala noto uma Caroline com cara de tédio sentada no sofá. Espere.. O que ela está fazendo aqui?

-Amor?

Chamo confusa. Ela me olha e bufa revirando os olhos.

-Aleluia, Dayane! Por que não compareceu ao ensaio hoje? Pode me explicar?

Pergunta a ruiva irritada. Okay, talvez eu esteja um pouco ferrada..

-O ensaio já acabou?

Pergunto sem graça coçando a nuca.

-Não mude de assunto e me responda!

-Amor..

Chamo manhosa me aproximando com cuidado, tenho medo do que essa ruiva é capaz de fazer quando está brava.

-Eu dormi demais, me desculpe. Ontem pegamos pesado até tarde da noite, você sabe disso.

Me sento ao seu lado acariciando seu braço. Carol relaxa os ombros encostando sua cabeça em meu peito e eu afago seus fios ruivos.

-Me desculpe, amor, eu só tenho medo de algo dar errado.

Confessa brincando com meus dedos e eu deixo um selar no topo de sua cabeça a aconchegando mais a mim.

-Não vai, já deu tudo certo.

Garanto e Carol assente com a cabeça se afastando um pouco e deixando um selar nos meus lábios. Escuto passos se aproximando e minha mãe aparece acompanhada de Fernanda que estava segurando a bolsa da mais velha.

-Ei, Casal! Beijos na minha frente não, por favor!

Fernanda implica e minha mãe gargalha dando um leve tapa no ombro da menor.

-Pare de implicar com sua irmã.

-Acho que ela já se esqueceu o que eu tenho que aturar quando  está com David.

Fernanda me mostra o dedo do meio e é a minha vez de gargalhar.

-Eu tenho é pena de Carol e David por ter que aturar vocês.

Carol gargalha negando com a cabeça.

-Por amor suportamos tudo, tia.

My safe harbor or my insecurity? -Dayrol  Where stories live. Discover now