capítulo 5

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Ficamos ali um tempo olhando para a piscina. Olho para o lado e vejo Carol com cara de tédio.

-Você quer sair daqui? -me pronuncio

-Da festa? -pergunta e eu concordo com a cabeça. -Por favor.

Rio e me levanto estendendo-lhe a mão.

Carol se levanta com minha ajuda e caminhamos até a geladeira, pegando mais duas latinhas de cerveja.

Lhe ofereço uma e jogo a que estava em minhas mãos no lixo, logo abrindo a outra.

-Vamos avisar a Elana que estamos indo. -Digo pegando em sua mão.

Avisto Elana na pista de Dança com Bruno e me aproximo tocando em seu braço.

-Elana, eu e a Carol já estamos indo, ok? -Digo alto por conta da música

-Ãn? Ah! Okay, okay! -Diz dando pouca atenção e voltando a dançar na pista.

Reviro os olhos e puxo Carol para fora do Local.

-Aonde vamos? -pergunta curiosa.

-Tem uma praça aqui por perto, quer ficar lá por um tempo? -sugiro

-Qualquer lugar que não seja essa festa está ótimo. -Diz rindo e eu lhe acompanho.

-Tudo bem. É por aqui, vem.

Caminho pelas ruas e Carol se apressa a me acompanhar.

..........

-Como descobriu que gostava de bateria? -pergunto

-Ah.. Eu assistia a alguns Drum covers na internet e sentia desejo em aprender a tocar. -Day responde se sentando no banco da praça.

-Que legal, e você aprendeu com quantos anos? -pergunto bebendo um pouco do líquido de minha latinha.

-Ah.. Acho que com uns nove anos. -sorri de lado. -Mas e você? Com quantos anos começou a cantar?

-Cantar cantar mesmo foi quando comecei a postar covers, isso a 2 anos atrás. -rio -Mas.. Eu cantava muito em festas de família quando eu era mais nova. -sorrio com a lembrança.

-Com certeza era fofo. -Day sorri e eu sorrio sem graça.

-Para, assim eu fico sem jeito. -sorrio olhando para baixo.

Escuto sua risada e a olho incrédula.

-Você está rindo de mim, Dayane? -lhe fuzilo com o olhar.

-Eu? Que nada. -sorri irônica.

-Olha.. Acho melhor você correr! Ninguém ri de mim e fica impune!

Day se levanta e começa a correr pela praça enquanto ria, me apresso em levantar e começo a correr atrás da mesma.

-Volta aqui, Dayane! -Digo ofegante

-Vem me pegar se for mulher o suficiente! -Provoca Day correndo entre as gangorras.

Paro de correr pegando uma pedrinha e arremessando em Day, que para e me olha incrédula.

-arremessar pedras não estava nas regras, Carol. -Day protesta.

-Regras não foram feitas apenas para cumpri-las, as vezes é divertido quebra-las. -Sorrio com deboche.

Corro em sua direção e ela se assusta voltando a correr.

.....

-Ai Day, desisto! -Carol para se sentando no banco emburrada.

Paro de correr e me sento ao seu lado, ofegante.

-Desistiu tão fácil assim? -pergunto segurando a risada.

-Fácil? Ta de brincadeira né? Dayane.. Estou correndo atrás de você a quase 20 minutos! -Cruza os braços emburrada.

Que cena adorável!

Rio e olho as horas em meu celular.

-Vamos? Está tarde. -olho para Carol que estava terminando de beber sua cerveja.

-São que horas?

-23 horas.

-Nossa! Vamos!

Carol joga sua latinha no lixo e se levanta segurando minha mão e entrelaçando nossos dedos.

A olho surpresa e ela sorri de lado.

-É para eu se sentir segura. -Diz apontando com a cabeça para a rua, que estava deserta e com pouca iluminação.

Sorrio por ela se sentir segura comigo, mesmo me conhecendo tão pouco tempo.

Aperto um pouco sua mão e caminho com ela pelas ruas pouco movimentadas da região.

Chegamos em frente a uma casa de muros amarelos e portão branco e Carol sorri agradecida.

-Obrigada por hoje, Day. -beija minha bochecha.

-Não precisa agradecer, ruivinha. -sorrio sentindo meu coração descompassado.

Carol se vira abrindo o portão e escuto passos se aproximando.

-Ah, então ai está você! -Escuto uma voz masculina e rouca do outro lado.

-Oie, pai. -Carol sorri fraco, parecia estar com medo.

-Onde esteve que demorou tanto? -Pergunta o homem furioso.

-Ela estava comigo, senhor. -me pronuncio ficando atrás de Carol.

-E quem é você? -pergunta arqueando uma sombrancelha.

-Dayane Limns, prazer. -Estendo a mão para o mesmo por cima do ombro de Carol. (Vai ser Limns mesmo, Day que lute)

O homem a minha frente ignora minha mão estendida e novamente fuzila Carol com o olhar.

-Ainda está cheirando a Álcool, Caroline! Entre agora! -Aponta para dentro de Casa furioso. -E você -aponta para mim. -Nos de licença.

O homem puxa Carol para dentro fechando o portão.

Suspiro pesadamente e fico olhando para o portão por um tempo antes de dar as costas e sair, voltando para casa.
















Erros concerto depois =)

Eae? Como cês tão? Estão se cuidando?

Estão gostando da Fic?

My safe harbor or my insecurity? -Dayrol  Where stories live. Discover now