My safe harbor or my insecurity? -Dayrol

Capítulo 47

2 anos depois...

Já faz 2 anos depois do atentado naquela sorveteria. Jaymes? É, ele conseguiu sair daquela. Onde ele está? Na cadeia, obviamente. Lugar de marginal não pode ser outro. Dani? Também presa como mandante, eu posso até ter a perdoado mas não sei se ela de fato mudou. Vocês devem estar se perguntando sobre o meu pai, bom...

-Gael, coloque o casaco! Está frio!

Carol grita da sala para o ruivo que estava no seu quarto. Gael chega na sala bufando mostrando seu casaco azul em mãos.

-Eu já ia colocar, mamãe.

Gael agora estava com seus 6 anos de idade, e nessa idade as crianças começam a achar que já são independentes, que conseguem tomar suas próprias decisões, decidir o horário do banho, o horário de comer, e eu como uma boa mãe? Deixo a parte chata da repreensão para a Carol, pelo menos eu que sou a mãe legal.
Brincadeiras a parte, eu as vezes puxo sua orelinha também.

-Pois então se apresse, estamos atrasados.

O menor se veste a contra gosto e pega as chaves do carro em cima da mesa me arremessando.

-Vamos, mamãe Day.

Rio dando de ombros para Carol e caminhamos para fora.

Vocês devem estar se perguntando onde moramos, se moramos juntos, se ainda estamos no apartamento da Thaylise..

A resposta é que não, não estamos mais no apartamento. Estamos morando juntos em uma casa a parte, Gael está crescendo e precisa de um espaço para se desenvolver, brincar com seus amigos, se banhar com seus amigos na piscina.. então optamos em comprar uma casa com quintal.

Estaciono em frente a casa de minha mãe e buzino. Me desvencilho do cinto de segurança e em poucos segundo uma Selma contente se faz presente.

-Day, querida!

Minha mãe me abraça calorosamente. Quem vê de fora pensa que não nos vemos a meses, mas na verdade estive aqui semana passada. Aiai, essa Selma..

-Carol, Gael!

Agora foi a vez de Carol e de nosso filho receber um abraço caloroso.

-Entrem, estão todos em casa.

Gael sai em disparada para dentro de casa, arrancando uma risada de todas nós. Seguro na mão da Carol e adentramos, atrás de minha mãe.

-Day, Carol! Que bom revê-las.

Fernanda nos abraça com saudades. Fernanda se casou com David no ano passado, desde então nos vemos com um pouco menos de frequência.

-Oi tia Nanda.

Gael acena e minha irmã o pega no colo beijando sua bochecha.

-David? Cadê?

Foi a vez de Carol perguntar.

-Está na cozinha ajudando no preparo do almoço. Pelo cheiro deve estar ficando uma delícia.

-Espero que esteja mesmo, não saí da minha casa para comer gororoba.

Implico e Fernanda ri me dando um tapinha no ombro.