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João Victor 💸

Me deitei no quarto escutando tudo em silêncio, olhei a hora no meu celular e vi a Ayla entrando no quarto.

Ayla: Tá falando com quem? - Nem olhei pra ela, coloquei o celular de lado e liguei a televisão, vendo ela deitar do meu lado.- João...

Jv: O que é? - Falei vendo ela me olhar manhosa.

Ayla: Vamos pegar meu carro, amor.- Olhei de lado pra ela.- Depois a gente vai na praia.

Jv: Tô afim não, vai lá sozinha pô.- Ela riu, dando um tapa no meu braço.

Ayla: Vamos logo.- Sentou na cama com a mão na barriga.- Não aguento mais ficar em casa.

Enrolei um pouco pra me levantar e coloquei uma blusa, peguei a carteira e as chaves, ajudei ela a se vestir e chamei um menor pra levar a gente, deixou nós lá na casa do filho da puta e eu ajudei ela a descer, ela foi abrindo o portão e ele tava saindo, olhei pra ele e vi uma nega saindo também.

Diego: Porra, tá gorda ein.- Brincou e ela abraçou ele de lado.

Ayla: Tava com muita saudades.- Sorriu e a nega chegou do lado da Ayla.- Oi linda, como você ta?

Fiquei olhando eles do portão, nem entrei logo pra Ayla se tocar e a gente meter o pé, mas ela ficou empolgada conversando. Esperei por um tempão lá, até ela se tocar, a gente pegou o carro e eu fui dirigindo até a praia, ajudei ela a descer e ela se agarrou em mim, me puxando pra areia.

Jv: Me solta.- Ela riu, apertando minha cintura e eu olhei pro lado, vendo ela olhar também e parar no tempo.- Ue, sabia dessa não.

Ayla: Minha mãe e meu chefe, juntos...- Eu ri.- Caralho ein.

Jv: Vix, bora embora daqui. Olhar de ódio dessa velha feia, tá maluco.- Ayla me encarou e eu saí puxando ela, vendo a mãe dela olhar pra gente feio.

Ayla: Aí...- Se soltou de mim.- Puta que pariu, João.

Jv: Que que eu fiz? Tá maluca? - Ela colocou a mão na minha barriga.

Ayla: Falou tanto do bebê nascer hoje, vai se foder.- Eu fiquei sem entender e ela gritou.- Me leva pro hospital, idiota. Vai ficar me olhando é?

Parei no tempo e voltei com ela me batendo, nessa altura já tinha umas pessoas olhando e eu fui andando com ela até o carro de novo, quando ela sentou no banco, começou a gritar de dor e eu ri, peguei meu celular ligando pra Emily pra pegar as coisas e a gente foi pro hospital, eu tive que aturar a maluca gritando e me xingando sem eu ter feito nada o caminho todo.

Coração vagabundoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora