32

25.1K 2.2K 1.1K
                                    

Ayla 🥀

Quando sentir o bonito gozar dentro de mim parei na hora, mas o surto não durou muito porque ele voltou a brincar com os dedos na minha intimidade e eu também lembrei da existência do remédio.

Pela trigésima vez, gozei pra ele com facilidade, depois da quarta transa tava até sem fôlego pra levantar, ele ficou deitado do meu lado e eu me sentei, cobrindo meus seios com o lençol e pedi pra ele ir buscar água, o garoto ignorou e eu me joguei na cama vendo ele rir.

Ayla: Que horas são? - Perguntei olhando pra ele e ele negou com a cabeça.

Jv: Celular descarregou.- Falou indo pro banheiro.

Fiquei deitada olhando pra parede e só escutei ele voltando e catando as roupas, me sentei na cama novamente e fiquei olhando ele se vestir.

Ayla: Você pode me levar no tatuador? - Falei como quem não quer nada e me olhou.

Jv: Posso não, tem bandido lá. Os pretin te assalta ein Barbie, cuidado.- Falou todo debochado e eu gargalhei.

Ayla: Ih viado, já falei que naquele dia eu não deveria nem ter aberto a boca, supera.- Ele me encarou.- Namoral, não conheço ninguém que faz tatuagem e tenho medo de ir em um desconhecido e morrer.

Jv: Ue pô, onde tu fez a que já tem? 

Ayla: São Paulo, aí tu acha que eu vou lá fazer uma tatuagem?! - Ele concordou.

Ele passou a mão na cabeça e eu me levantei indo no banheiro, tomei um banho vestindo minha roupa e vi ele mexendo no celular dele que estava carregando.

Jv: Sete da manhã já, quer piar lá agora? - Concordei com a cabeça.

Ayla: Tem que comprar o remédio. Lá pega cartão tô sem grana agora!? - Ele afirmou com a cabeça.- Tô com maior fome, tem algo pra comer?

Jv: Na padaria aqui do lado, pega tuas coisas.- Falou se levantando e pegando as coisas dele.

Fiz o mesmo, bebi minha água e a gente saiu, ele mandou eu ir pra padaria andando e foi tirar a moto do estacionamento, como era do lado praticamente eu fui de boa, logo ele chegou, a gente comeu e depois ele me levou pro Vidigal, quando cheguei só sentir os meninos apontando arma pra minha cabeça.

Tive que descer da moto, ser revistada da cabeça aos pés, eles chamaram até uma garota pra me revistar, fiquei surpresa até.

O Caio falou que eu tava com ele explicou, assim deixaram a gente subir, observei como tudo era diferente num dia normal, não quando eu estava fardada subindo pra matar homens.

Mas fiquei calada, entramos no lugar e já tinha música alta e uma seis homens lá, Caio perguntou se eu já tinha em mente como queria e tudo mais e eu falei que sim, ele me guiou até o homem e eu mostrei tudo direitinho, fiquei combinando com ele e quando olhei de lado, o Caio tava sentando numa mesa com sozinho desenhando altas coisas, fiquei até impressionada.

Coração vagabundoWhere stories live. Discover now