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Ayla 🥀

Após eu pedir pra conversar com o João Victor, todos saíram e eu tomei o resto da minha água, me levantei e me sentei na frente dele, já que ele estava sentado na mesa de jantar.

Ayla: Você vai assumir? - Olhei nos olhos dele e ele não olhou nos meus.

Jv: Sim, o filho é meu. Quando vai fazer o exame? - Falou seco.

Ayla: Não sei, tenho que ver. Mas é só próximo mês agora, já que eu fiz a ultrassom pra descobrir o sexo.- Dei os ombros.

Jv: Beleza, tá suave com tua mãe? - Neguei.

Ayla: Não contei ainda, até porque descobri não tem duas semanas direito.

Jv: Ok, Ayla. Se precisar de alguma coisa sobre o bebê, me liga aí, qualquer hora tô na ativa pra isso. Qualquer exame e essas paradas, me avisa uns dias antes que eu tô afim de participar de tudo.

Ayla: Se você quer ser um pai presente, tenta não ser um pai drogado ou morrer de overdose, sei lá.- Ele se levantou.

Jv: Tu num tem nada haver com isso a partir do momento que eu não tô fazendo minhas patadas perto do bebê.- Falou saindo mas parou abrindo a porta.- Tu veio como?

Ayla: Meu carro ficou lá na praça.- Me levantei pegando minhas coisas.

Jv: Pt te leva.- Fui caminhando até ele e entreguei a ultrassom.

Ayla: Eu tenho outra, pode ficar, se quiser.- Ele pegou e concordou com a cabeça.

Estava os três sentados na calçada conversando e o João chamou atenção do Pt, toquei no braço do João e ele me olhou por cima, com aquele olhar de indiferença, o mesmo que eu fiz questão de fazer pra ele.

Mas a maior diferença entre nós dois, foi que eu me sentir péssima e lutei comigo mesma pra olhar pra ele assim, mas diferente de mim, ele fez tudo na maior facilidade e parecia até normal pra ele me olhar dessa forma.

Coração vagabundoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora