Viver junto

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Marina

Hana foi tão atenciosa com tudo, ela me ajudou a caminhar até o carro com todo o cuidado do mundo, na realidade o plano infalível dela era me levar no colo, mas não vi necessidade, então ela teve que ser paciente, o que foi novidade até pra ela, acho que paciência não foi uma coisa que Deus esqueceu de acrescentar nessa perfeição de mulher.
Quando chegamos perto do carro pude perceber que Travis estava ali com Charles, eles estavam distantes um do outro, sempre falando em um tipo de microfone, reparei também que tinha uma variedade muito grande de homens na entrada do hospital, não me entendam mal, só estranhei, pareciam ser seguranças à paisana.
Essa ideia com certeza veio de Yohana, mas eu não tiro sua razão, óbvio que não precisava de tanto, mas ela estava preocupada, quase fui morta e nem sabemos quem tentou algo monstruoso assim.

Quando chegamos em casa, ela fez questão de sair do carro primeiro e me pegar no colo, aqueles braços fortes me seguravam com todo cuidado do mundo, Hana tinha um jeito de me segurar como se eu fosse um pedaço de papel que não pesasse absolutamente nada.
Gabi ficou tirando as coisas do carro junto com Sky e minha morena me levou direto pro nosso quarto, me colocou sentada na beirada da cama e caminhou em direção a porta, não vi o que ela foi fazer, mas tenho quase certeza que ela trancou a mesma.

Hana veio na minha direção em passos lentos, olhando dentro dos meus olhos e eu não ousei despender meu olhar do seu, a morena se aproximou devagar e acariciou minhas pernas, eu sabia que isso não terminaria bem.

Hana

Hoje tive que ser extremamente paciente, Marina estava com dificuldade de andar rápido, então tive que andar bem devagarinho ao seu lado, confesso que me surpreendi comigo mesma, nunca pensei que seria paciente em algum momento da minha vida, mas o que eu não faço por essa mulher?

Eu estava querendo tanto fazer amor com Marina, mas sempre alguém dava um jeito de atrapalhar, agora estamos em nossa casa e nada melhor que sexo pra estrear, certo?

Marina

Seu olhar me pedia permissão e esse consentimento foi dado pela minha linguagem corporal, que me entregou mais uma vez.
Nossos lábios se tocaram e aquela língua com aqueles lábios carnudos eram convidativos demais, não resisti, nos beijamos, um beijo ardente e muito urgente, com bastante desejo envolvido.

Hana

A intensidade do beijo aumentava mediante aos toques que eu dava no corpo de Marina, ela estava praticamente implorando pra acabar com aquilo, os gemidos contidos já começavam a sair de seus lábios.
Tirei o vestido de Marina bem devagar e mordi seu lábio inferior com força, suas mãos agora arranhavam minha nuca, vez ou outra ela puxava meu cabelo e chupava meu pescoço ferozmente.

Segurei nas suas duas pernas e a suspendi, a mesma prendeu suas pernas na minha cintura e puxou meu cabelo fazendo com que eu olhasse em seus olhos, assim fiz e isso só serviu para aumentar o tesão que estava acumulado dentro de mim.
Agora ela se encontrava em meu colo, me beijando e explorando cada canto da minha boca, grudei seu corpo na parede e fiz uma trilha de beijos até seu pescoço, onde eu fiz questão de chupar com bastante vontade, minhas mãos já trataram de tirar seu sutiã e agora o meu único empecilho era essa calcinha de renda.
Desci meus beijos até seus seios e ali eu mamei como se fosse um recém nascido, minhas mãos massageavam e apertavam seus seios, enquanto as suas arranhavam minhas costas.

Marina

Chupei o lóbulo de sua orelha e sussurrei bem baixinho em seu ouvido.
- hoje eu quero que você me foda como nunca fudeu alguém em toda sua vida.

Isso foi suficiente pra Yohana se transformar, ela mordeu meu seio esquerdo com tanta força que eu tive a impressão de vê-lo ficar muito vermelho, apertou minha bunda bem forte, como se esse tempo todo ela estivesse se segurando e olhou nos meus olhos como se estivesse dizendo "se prepara"

Hana

Marina sabe a hora certa de falar, ela me provoca a todo momento e é tão difícil controlar a masoquista que existe dentro de mim.
Deitei Marina na cama e comecei a chupar seu pescoço com bastante vontade, eu estava tentando manter o controle, mas ela me arranhava de um jeito tão sedutor e gemia de um jeito tão manhoso, que era quase impossível.

Marina

Quando dei por mim, Hana estava em cima de mim, beijando meu pescoço com muita urgência, na realidade chupando o mesmo, enquanto sua mãos direita deslizava para dentro da minha calcinha, eu já estava completamente nua, a única barreira era a calcinha, mas esse obstáculo logo logo seria superado.

Hana

Quando meus dedos deslizaram para dentro de sua calcinha Marina arfou e me puxou mais pra sí, ela estava pedindo muito, então dei o que ela queria e comecei a toca-lá, no início bem devagar, mais depois o ritmo foi aumentando junto com a intensidade.

Marina

Hana tinha um jeito de me tocar tão diferente, com apenas um beijo ela conseguia fazer com que eu me derretesse toda, eu estava entregue a ela de todos os modos possíveis, eu queria passar o resto dos meus dias assim, sendo amada todos os dias, sem pudor, sem julgamentos e sem restrições.

Hana

Marina tinha se transformado, ela gemia alto, em um tom que Gabi e Scarlett com certeza estavam escutando, suspeito até que os vizinhos estavam ouvindo.
Lá fora começará a chover, mas aqui dentro tudo estava pegando fogo, o calor dos nosso corpos faziam o quarto incendiar, era muito mais do que sexo, era conexão, nossas bocas se procuravam e quando nossos olhares se cruzavam, meu Deus, parecia sair faísca de tanta intensidade que ali se encontrava.

Marina segurou meu queixo com sua mão esquerda e com a direita cravou as unhas no meu braço, ela estava chegando ao ápice e demonstrava isso claramente, voltei a fazer movimentos circulares e aumentei o ritmo, ela olhava no fundo dos meus olhos e me apertava cada vez mais.
Foi assim que meu amor chegou ao seu primeiro orgasmo.

Marina

Hana parecia cansada, mas isso não terminaria aqui, ela começou e agora vai ter que aguentar.
Depois de chegar ao orgasmo, mordi seu lábio inferior com bastante força e só larguei quando senti o gosto de sangue na minha boca, ela me olhava um pouco surpresa e com muito desejo.

- tira essa roupa amor.

- não tô afim não. Respondeu Hana ironicamente.

- então deixa que eu tiro.

Mordi seu pescoço com força fazendo com que ela ficasse quieta e tirei sua calça, tirei sua calcinha rapidamente, com a ajuda de pés e mãos.
Óbvio que não ficaria por isso mesmo, Hana não é do tipo que se deixa ser dominada, sua mão direita foi direto no pescoço, fazendo com que minhas costas colidissem com a cabeceira da cama, olhei diretamente nos seus e a morena mantendo sua mão fechada em volta do meu pescoço ela me olhou de cima pra baixo e tirou seu casaco.

- você quer ser fudida, né? Agora aguenta.

Foi nesse exato momento que a morena me colocou de quatro e puxando meu cabelo começou a penetrar três dedos dentro de mim, era um pouco desconfortável, mas a brutalidade dela me deixava completamente acesa.
Ela começou em um ritmo lento e depois aumentou a velocidade das estocadas, a essa altura eu já estava sedenta e queria mais, não sentia mais desconforto ou algo parecido.

Hana

Marina se transformou tanto que na hora eu até esqueci que ela ainda não experiente e eu tinha de tomar cuidado.
Nós passamos a madrugada inteira fazendo amor, eu nunca tinha feito amor e acho que não posso mais viver sem fazer isso com Marina.

Depois do cansaço que ela me deu, deitamos na cama e ficamos olhando para o teto, a loira se encontrava com a cabeça no meu peito e a mão arranhando minha barriga lentamente.

- amor... Marina cortou o silêncio confortável que ali se instalou

Um dia, três outonos. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora