Erro inconsciente

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Enzo falando:
Á 3 dias que mantenho ela presa nesta cabana velha e quero tanto ter relações com ela mas ela não me deixa sequer aproximar-me. Repete, uma e outra vez, que quer voltar para casa e ficar com o Daddy dela...só quero fazer ela se esquecer do André. Posso lhe dar mais do que ele alguma vez lhe deu...

O som infernal do meu telemóvel a tocar é atendi sem olhar para o contato:

- Sim?

- Enzo! —ouvesse a voz zangada do André— onde ela está! Diz-me para onde a levas-te?

- Acalma-te, ela está bem garanto-te. Só não sei por quanto tempo.

- Não lhe toques se não eu juro que acabo contigo!

- É teimosa! Não me deixa toca-la, eu quero-a! —digo frustrado. Frustração essa que é substituída pela preocupação quando oiço algo a cair ao chão— tenho que ir...

- Espera!...

Desligo e vou ver o que tinha caído. Era a minha menina que tinha caído no chão ao tentar se levantar mas ela não come desde quando a trouxe pra cá e está fraca demais para fazê-lo:

- Docinho! —pego-a ao colo e deito-a na cama, com muito cuidado— estás fraca demais para te levantar

Ponho a mão na perna dela mas ela desvia a perna:
>>Para de te opor linda — deito-me sobre ela e, mesmo sabendo que está fraca e não consegue se opor, prendo  os braços dela por cima da cabeça para a Deixwe imóvel—

Melissa falando:

- Sei que me queres, queres ter-me dentro, queres que te dê prazer —oiço os sussurros do Enzo no meu ouvido e uma lágrima escorre pelo meu rosto—

- N...não, eu quero voltar para o ele —digo fraca e ele tira do bolso uma... pastilha?—

- Toma, é um comprimido de Viagra. Precisas te acalmar e é a única coisa que tenho aqui. Volto daqui a nada com algo para tu comeres.

Diz isso, amarra os meus pés a cama, demasiado apertado, e sai trancando tanto a porta do quarto como a porta da rua.

Some times later...
O Enzo entra no quarto com duas sandes, mas antes de me dar a comida senta-se na cama e olha atentamente o meu corpo, ao ver-me a esfregar as pernas uma na outra sorri malicioso e põe a mão sobre a minha coxa apertando a mesma de leve:

- Tesão? —ele me olha nos olhos e se aproxima de mim— diz-me o que sentes pequena

Não digo nada, apenas olho-o atentamente a tentar controlar toda aquela vontade que só aumentava dentro de mim:

>> A respiração agitada, o olhar cheio de desejo, a vontade de querer sentir prazer... —a mão dele sobe pela minha coxa até bem perto da minha intimidade, desvia a minha roupa íntima e acaricia a mesma lentamente—...no que pensas-te que te deixou tão molhada? Hmm? —ele beija o meu pescoço mas desvio-me negando a me entregar a ele e á tentação que sentia naquele momento—

- Enzo...por favor, p...para —ele franje a testa e se levanta, dá-me a sandez e dirige-se a porta, suponho que para sair do quarto— ainda te vou fazer implorares por mim –diz e segundos depois deixa-me sozinha com a vontade so a modo crescente—


Enzo falando:
Dei-lhe comprimidos de Viagra. Esses comprimidos fazem o desejo aparecer e aumentar cada vez mais. Se não se tocar ou se não a tocarem, ao ponto de a fazer delirar, o tesão não vai passar.

Foi castigo deixá-la sobre o efeito da Viagra durante tanto tempo. Espreitava pela fechadura da porta como ela reagia a Viagra e sério, não dá.

O corpo dela, por mais que ela tentasse resistir não podia, o corpo pedia. Estava ligeiramente corada e com as expressões faciais, embora frustradas, demasiado relaxadas. As unhas dela enterravam-se na parte exterior das coxas dela e sabia que tinha a respiração agitada pela forma como o peito dela subia e descia com rapidez.
Entro no quarto fechando, como sempre, a porta atrás de mim e aproximo-me dela devagar:

- Que foi linda?

Melissa falando:
Estou com calor, cheia de vontade e a pensar no Daddy e a imaginar todas as coisas que ele faria comigo se me visse neste estado. Queria que ele estivesse aqui para me tocar, que brincas se com o meu corpo de tantas forma e em tantas posições que não me deixasse nem tempo para respirar direito...

- Que foi linda? —uma pergunta, 3 palavras. São o que acabam com a minha fantasia e tornam essa fração de prazer numa eterna frustração causada por ele...Enzo—

- Nada —baixo a cabeça fazendo o meu cabelo longo cubrir o meu rosto e aproveito o momento para morder o lábio con força, numa tentativa falhada de diminuir a vontade—

- Demasiada vontade? Não aguentas??
—Digo que não com a cabeça e ele sorri de canto, desamarra os meus pés e deita-se sobre mim—

>>Se não consegues aguentar bebe deixa-te levar por mim e essa vontade toda vai passar.

E deixo-me levar. Á medida que levanta a minha camisola deposita beijos suaves no meu corpo. Posso comparar os lábios dele com os do André. São muito suaves, quentes, uma verdadeira tentaçã, mas não têm o mesmo toque. O toque do Enzo é frio, distante, passageiro e o do daddy é quente e deixa-me extremamente vulnerável a ele...

Ja nua o Enzo tira a roupa dele e volta a ficar sobre mim, beija-me com desejo e entra lento, paro o beijo para inclinar de leve a cabeça para trás para tentar disfarçar uma necessidade impossível de esconder:

- Apenas disfruta linda
—Estocada atrás de estocada, cada vez mais fortes e firmes, bem parecida ao jeitinho dominador dele:

- Aah...—os nossos olhares encontram-se e poucos segundos depois reviro os meus para parar a guerra de olhares—

- Isso boneca, geme para mim —faz de tal forma para que o membro dele atacasse o meu ponto G vezes e vezes sem conta fazendo-me gritar e delirar com cada embestida—

- Aaah! Daddy!! —gemo alto e nesse mesmo instante ele para e sai de mim—

- Que?
>>Chamaste-me de "Daddy"?

- Desculpa...—digo com a respiração bastante agitada mas sem sentir qualquer tipo de culpa ou remorso. Era o André que eu queria, não ele—

- Até sobe o efeitos da Viagra tu pensas nele?? Será possível que só penses nele e só consigas vê-lo a ele a frente?? —grita levanta-se zangado—

- Onde vais?? — sento-me na cama e ele tira o cinto das calças—

- Fazer-te esqueceres o teu Daddy pois nunca o irás voltar a ver!

- Como assim? — os meus olhos enchem-se de lágrimas nesse momento mas o Enzo como se não se importasse começa a magoar-me com o cinto o que me faz rebentar e depois de me deixar toda marcada com o cinto sai do quarto me trancado no mesmo—

Nada. Não queria nada, apenas sair dali, com ele.

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