O Daddy te ama

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Melissa falando:
Estava sentada num dos bancos do parque quando oiço o André chamar-me, do outro lado da rua.

Aproximava-me, apressadamente, do André mas de tão distraída que estava a olhar para ele não olho para os lados ao atravessar a rua, logo, não vejo o carro a aproximar-se a grande velocidade:

- Melissa! Cuidado! —os gritos, misturados com a expressão de medo, apavorada do André faz-me parar e olhar para o lado esquerdo—

A calma que sentia 2 segundos atrás desaparece quando á frente dos meus olhos, a uns 100m de mim, a aproximar-se a grande velocidade.

O som dos freios do carro ouvem-se pela estrada toda e a poucos metros do impacto, alguém agarra a minha cintura saltando comigo para fora da estrada.
Evita o impacto mas não o forte impacto da minha cabeça com o chão, impacto que me faz perder a consciência.


Acordo num quarto vermelho cheio de objetos sexuais, deitada na cama  seminua.

O Daddy estava sentado no cadeirão, ao lado da cama, sem camisola com o seu copo de whisky na mão. Sento-me levando a mão á parte de trás da cabeça e fazer pressão na zona que dolorida:

- Doi muito babygirl? —ele deixa o copo encima da mesinha de madeira e aproxima-se da cama, sentando-se ao meu lado—

- Um pouco. —olho o Daddy e ele beija-me intensamente—

- O que tu fizes-te foi bem grave babygirl —diz assim que para o beijo e não consigo, não transpor a minha confusão—

- O que fiz?

- Atravessas-te a estrada sem olhar para os lados...isso merece castigo, até mesmo punição

- Porque? Se não foi culpa minha...

- Porque poses-te a tua vida em perigo e isso merece castigo.

- Mas eu não tinha como saber

- Se tivesses olhado para os lados, antes de atravessar, terias visto o carro e não estarias agora nesta situação. —baixo a cabeça ao ouvir aquilo, por um lado, dando-lhe razão mas ele agarra o meu queixo o com o pulgar e o indicador e levanta o meu rosto, obrigando-me a olhá-lo nos olhos—

>>Vou sair do quarto. Tens exatos 10 minutos para te preparar. O cabelo tem k estar amarrado, em trança. Veste uma das langeries do armário e quando entrar quero-te de joelhos á frente da porta ou do espelho, de cabeça baixa, com as mãos sobre as coxas.

- Sim daddy.

Tinham-se passado uns 2min e eu ainda estava sentada a tentar processar e entender o que tinha e estava por acontecer.

Não sei como tinha conseguido ficar tanto tempo sem analisar o quarto. Estava repleto de brinquedos sexuais. O teto estava coberto por uma cena de metal, algum tipo de suporte, acho eu, as duas cores predominantes do quarto, negro e vermelho, davam ao mesmo um ar sumbro mas muito sensual, extremamente íntimo e, para mim, extremamente curioso.

Grande parte das paredes estavam cobertas por brinquedos sexuais, posicionados de certa forma, uns de forma crescente e outros, não faço ideia, pela cor não era, tinham todos a mesma cor e tamanho.

Do meu lado direito havia X, pregado a parede e. Levanto-me depois de o analisar e começo a prepar-me.

Andava de um lado para o outro no quarto enquanto trançava o meu cabelo. Por alguma razão, ver aquele X tinha me deixado muito inquieta, nervosa, talvez.

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