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Melisa falando:
- André!! André vem cá!...André!

Ele aparece no quarto nesse momento e olha-me algo assustado:

- Que foi Melissa? Porque gritas dessa forma?

- É que...eu quero morangos e pizza e bolo de chocolate —faço a cara típica de "não parto um prato" e ele revira os olhos—

- E por isso gritas como louca?? Não pensas que eu posso achar que algo te aconteceu ao gritares dessa forma?? Sério as vezes pareces mais criança que essa criança que levas dentro

- Andre!! —digo meio ofendida e faço cara de brava— é essa mesma criança que pede comida, não eu

- É, ela e tu que sempre foste uma comilona desde que te conheci...nem sei como é que não engordas sério, que inveja

- Mor... —recrimino ele pelo comentario que fez e ele encolhe os ombros descontraído—

- Agora com esse ser minúsculo aí dentro de ti a tua fome duplicou, sinceramente nem sei onde cabe tanta comida.

- André já chega. Já entendi —pego o meu telemóvel— eu encomendo e pronto

- Ah Bolinha, não fica brava — olha-me risonho e eu olho para ele de forma ameaçadora—

- Se voltares a chamar-me assim vamos ter um graves problemas

- Porque?

- Estas avisado, se voltares a chamar-me assim a nossa menina será filha única.

- Mor isso é injusto!!

- Não sei de nada

Levanto-me ainda brava e desço á cozinha com o dinheiro para a comida que tinha encomendado:

- Encomendei um pouco de comida e ela deve chegar em 15 minutos. Pode pagá-la e levá-la ao quarto por favor?

- Claro menina.

- E pode trazer-me uma daquelas  limonadas que a senhora faz sempre?

- Claro, em 5 minutos levarei a limonada ao quarto.

- Obrigada! — sorriu amigável e volto a subir— Nossa, tá cada vez mais difícil subir as escadas! Mas também, só faltam 3 meses para vires ao mundo e eu estou desejosa de te pegar ao colo.

Entro no quarto enquanto falava com a bebé e o André me olha sorrindo:

- És fofa falando com ela — sorrio falsamente e me deito na cama—

- Amor, por favor, não fica brava comigo, foi só uma brincadeira...

- Brincadeira de mau gosto...não quero que me chames assim

- Ta bom coração, eu prometo não te chamar mais daquela forma. Vem cá — ele bate com a mão na perna dele e eu me sento na mesma— Pensei que podíamos aproveitar que não vou trabalhar nem hoje nem amanhã.

- Home cinema...—digo rápido e ele sorri de canto—

- Não exatamente —diz e deixa um beijo molhado no meu pescoço—

- Hmmm...não —me levanto— estás de castigo

- Ah não! Não me podes pôr de castigo

- Não? Repara só como posso.

Tiro a roupa a frente dele, visto um vestidinho de noite praticamente transparente e deito-me na cama. O vestido levanta ao me deitar e nesse momento o André deita sobre mim e me encorala entre os braços dele:

- Não podes brincar dessa forma comigo. Eu preciso de ti e sei que tu também me queres

- André, estás de castigo. Além do mais eu ando sensível demais

- Ah, o problema é esse?? Deixa eu conferir

A mão dele desce até a minha intimidade e aperta a mesma de leve e eu meto as mãos no peito dele para o afastar mas ele agarra as mesmas e as mantêm imóveis sobre a minha cabeça me prendendo e deixando-me vulnerável:

- Fica quieta anjo —os dedos dele entram devagar dentro de mim. Eu mexo-me, erguendo as costas e gemendo abafado por ter mordido o lábio a tentar prender o gemido—

- Que apertadinha —ele sussurra no meu ouvido e nesse momento alguém bate a porta e interrompe o momento—

- Trouxe a limonada que a menina pediu e a comida que encomendou

O André revira de leve os olhos e se desvia. Seguro o riso, me levanto e vou buscar a comida:

- Obrigada e boa noite —digo risonha, feliz e olho o André ao fechar a porta— Tira essa cara e vem comer

- Só se for para te comer a ti

- Amor! Para com isso — sentó-me na cama ao pé dele e começo a beber a minha limonada—

- Já pensaste num nome para ela amor?

- Sinceramente não pensei nisso, tu?

- Eu gostei do nome Ayla, Eraida, Miranda. Não sei, só sei que não quero que seja num nome muito comum como Maria, Beatriz e etc. —encolho os ombros com despreocupação—

- Fazemos assim. Temos uma semana para pensar num bom nome para a bebé

- Ta bom.

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