[CONCLUÍDA] Jeon Jungkook é um gumiho, espírito de raposa vivo há mais de mil anos com a habilidade de assumir qualquer aparência, mas agora quer se tornar mortal. Segundo a lenda, ele precisa devorar cem corações humanos em cem dias para que isso a...
🔞 ATENÇÃO 🔞 Cenas +18. E no começo tem um negócio triste. #RaposaDançante
Adendo: o smut é narrado de forma diferente em um primeiro momento então não me xinguem ou falem que tão decepcionados achando que não vai ter a safadeza completa u.u vai, e talvez mais do que vocês esperam.
Boa leitura.
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Manhã do dia 08 de 15.
Acordo em meu quarto e penso ter escutado alguma coisa na sala de estar. Corro até o cômodo e quando paro na porta vejo Jimin sentado no sofá. Está inteiramente vestido de branco, a pele dourada contrastando com o tecido claro da blusa. Ergue o rosto e levanta quando me vê.
— Jungoo, finalmente acordou.
— Jimin... O que está fazendo aqui? — me aproximo bastante confuso, mas noto que há mais alguém no canto da sala, oculto pelas sombras.
— Não está ouvindo? Preste atenção no som, Jungoo. — Jimin continua, mas não consigo tirar os olhos do vulto escondido na escuridão. Tenho impressão de ter visto olhos vermelhos com pupilas verticais.
— Jimin, você trouxe alguém?
Ele ri e faz um movimento com a cabeça na direção de quem está escondido.
— Sim, achei que vocês dois poderiam se entender.
Yeonjun lentamente sai das sombras e pára atrás de Jimin, colocando a mão em seu ombro enquanto suas íris rubras se fixam sobre mim. De forma repentina, a mão dele atravessa o peito do semideus arrancando o Coração Dourado. O sangue mancha a camiseta branca de Jimin e o gumiho mais novo empurra seu corpo sem vida de para o chão. Enquanto mantém os agourentos olhos em mim, segura o órgão entre as mãos manchadas de sangue.
— É isso que quer, hyung?
Dá uma risada curta e lentamente aperta o coração com suas garras, fazendo o órgão explodir, sangue escorrer por entre seus dedos e pingar em meu rosto. As pupilas verticais me encaram enquanto um sorriso surge no canto de seu rosto.
Não consigo me mover.
Não consigo fazer nada.
Vindo de algum lugar, ouço o choro agudo e estridente da raposa que perdeu seu amor na floresta de Dodong.
Então abro meus olhos e dou de cara com o tecido aveludado do teto do carro.
Certo, estou em Dodong.
Porém, meu celular está tocando e uma sensação de apreensão toma conta de mim. Um número desconhecido, pode ser Jimin.
— Alô?! — atendo rápido, ainda um pouco atordoado pelo pesadelo, já me ajeitando no banco para levantar.
