[5] A lista (reescrito)

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OLÁ, estou postando esse capítulo hoje, dia 17/07/2020, ele foi postado originalmente no dia 11/07/2020, mas foi bastante modificado.

Espero que gostem e não esqueçam da estrelinha!!

Please don't go, I'll eat you whole, I love you so, I love you so, I love you so

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Please don't go, I'll eat you whole, I love you so, I love you so, I love you so...

***

É estranho, não é? Ensinar uma pessoa a amar sem ter a intenção de amá-la de volta. Mais estranho que isso é ser um espírito de raposa que precisa fazer um semideus aprender a amar para que ele possa abrir mão do próprio coração, aquele que será a chave para que eu possa ser feliz ao lado da pessoa que amo.

Talvez por isso tenha ficado com uma sensação estranha após voltar de Dodong, trocar de roupas e me deitar.

Tento pensar no meu objetivo, nas coisas que eu planejo fazer junto com Sookie, na família que gostaria de ter, mas... Fico triste quando penso no que Jimin quer fazer. Essa parte do plano me incomoda.

Mas não é da minha conta.

E não é como se me incomodasse ao ponto de me fazer desistir.

Quando começo a pensar em Sookie de novo, vou até a escrivaninha da sala. Sento, pego um papel laranja e começo a dobradura. Um gumiho tem poucas opções de terapia, então eu tento fazer a minha através desses origamis de papel já que não posso falar abertamente sobre o que aconteceu e sobre como tudo me afetou. Sobre como sou considerado um monstro por quem amo.

Termino o origami e aguardo anoitecer para mais uma vez sair de casa a caminho do quintal que visito há duas semanas, toda noite, sem falta.

Ao chegar na casa de Sookie, paro ao lado de uma árvore e observo em silêncio. Consigo ver a enfermeira e Seokjin conversando na cozinha, porém também vejo um desconhecido parado ao lado deles. Ouço risadas vindas de dentro da casa, estão distraídos o suficiente para que eu possa caminhar até a mesa e largar o pequeno galo de origami. Galos costumam representar paciência, bravura e confiança. Tudo o que eu preciso agora, e tudo o que eu preciso que ela sinta também.

***

Dia 1 de 15.

Chego em Dodong pela manhã, supostamente preparado psicologicamente para lidar com Jimin e suas piadas e provocações. Quando me aproximo o suficiente pra ver a cabana, noto um homem loiro na frente de um canteiro de flores dentro da cerca, assim como quando visitei a floresta sagrada três dias antes. Porém, hoje não o vejo mais como uma presa indefesa, esse adjetivo certamente não combina com ele.

— Jungoo! — Jimin vira para mim sorrindo — Bom dia! Está atrasado.

— São oito da manhã, queria que eu tivesse vindo antes? — respondo me aproximando.

— Quanto antes, melhor.

Ainda sorrindo, continua sua tarefa de cortar flores e ervas do canteiro. Hoje Jimin está com roupas claras e um chapéu de palha de abas curtas para se proteger do Sol, ainda assim ele parece radiante de certa forma. A imagem dele parece bastante harmonizada com a natureza.

DOOMED | jjk + pjmOnde as histórias ganham vida. Descobre agora