— Não é da sua conta.

— Acho que é assim, Rottweiler. - Ele murmura.

Paro de tentar o empurrar, já que eu acabo no mesmo lugar de antes e o seu aperto pressiona ainda mais meu corpo.

— E por que séria, idiota ?

E acho que ele sorri com a resposta, um brilho refletindo em seus olhos prateados na escuridão e então ele puxa algo do bolso que se acende num brilho azul fraco em sua mão, e ao invés de sentir o medo gelar meus ossos, sinto alívio querer se derrama em lágrimas.

— Não chore, meu Rottweiler, você fica mais bonito quando está com raiva... - Ele diz e reviro os olhos, um riso baixo escapa de seus lábios e ele se afasta um pouco. — Não se mexa, eu já volto.

— Não. - Agarro seu pulso com a mão coberta de sangue, respiração forte e dolorosa. — Eles vão te matar...

Seu olhar cai sobre minha mão em seu pulso e ele a tira dali sem que precise de esforço, apertando um pouco para me tranquilizar.

— Eu não vou morrer sem saber seu nome, Rottweiler.

Ele corre, se afastando de mim com uma Serafim firmemente na sua mão que poderia ser considerado a minha própria salvação ou destruição, esse pensamento me faz sorrir.

— Quem é você, idiota, e por que tão gentil com um lobo ?

[•••]

× KAI KORAPAT ×
(Sonho)

— Por que temos que usar a essas roupas chatas, Mae ? - Pergunto, me mexendo inquieto no lugar.

Aquela roupa parecia pinica minha pele como pequenas agulhas dentro dela, e me mexer aliviava um pouco a coisa, mas era difícil pode fazer isso com sua mãe abotoando a camisa.

— Eu já disse, Kai. - Ela se afasta um pouco para pode me ver. — Vamos receber novos membros para nosso instituto, temos que está perfeitos.

Bufo.

— Nunca tem ninguém da minha idade com eles. - Reclamo. — São sempre velhos chatos como o resto da Clave.

— Kai! - Repreende minha mãe.

Faço Wai em desculpa, embora não sinta nenhum remorso do que disse sobre isso, minha mãe arruma uma mecha do meu cabelo que não quer parar no lugar e sorri. A porta do meu quarto se abre e o papai entra com um sorriso pequeno.

— Nossos novos membros acabaram de chegar. - Ele avisa.

A minha mãe se levanta, alisando a saia de vestido enquanto sento na beirada da cama com aquele terno chato, meu pai a observa da porta e sorri quando ela mexe no cabelo. Os olhos presos a cada movimento que faz com um sorriso em seu rosto, totalmente rendido a ela, acho que é isso que as pessoas chamam de estar apaixonado.
Reviro os olhos, sentindo que posso vomitar a qualquer segundo, saio da cama e caminho até a prateleira de perfume, borrifando um pouco em mim e deixando no lugar.

— A gente pode acabar logo com isso agora ? - Quero saber.

— Se comporte, Malachai. - Meu pai fala.

Fico tentado a revirar os olhos, mas apenas sorriu e concordo, saindo do quarto junto com eles e seguindo no corredor até a escada, vou na frente e meus pais logo atrás de mim. Meus pés tocam o último degrau e vejo os nossos novos moradores.
Meus olhos se fixam no garoto com a minha idade primeiro, vendo que ele se mexe desconfortável e puxa a gola do seu colarinho, parecendo quase que sufocado por ela. Um sorriso me puxa os lábios imediatamente, meus pés me levam a ele e paro bem a sua frente.

STALEC × WHAT IF ?Where stories live. Discover now