Capítulo 55

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Olá lindas. Ler e escrever nesse friozinho que está fazendo no sul do país para mim, é a coisa mais gostosa que há!! Tanto que enquanto eu terminava o capítulo, tinha uma caneca de chá ao meu lado, que eu bebia me sentido uma escritora profissa enquanto fanficava para vocês que então nessa vibe relaxada que eu estava entre meu chá e cobertas foi que saiu o capítulo e a revisão dele, agora só espero que gostem dele e que ele em certa parte, esquentem vocês também kkkk bjss  Obs: Ganhei essa capa nova de uma leitora linda, iti kk


Estevão destravou o portão só apertando um botão e se apressou para pegar um guarda-chuva que ficava junto com outros ao lado da porta e dentro de um vaso. O abriu com pressa e em seguida também abriu a porta e saiu para fora da casa.

Não acreditava que tinha Maria ali e levando toda aquela chuva.

Quando Maria ouviu o portão sendo destravado, ela entrou para dentro. Sem bolsa e sem seu sobretudo, e naquela espera ela havia levado mais chuva do que na sua saída do restaurante. E quando traçou o caminho reto até a porta, ela encontrou Estevão de guarda-chuva indo ao encontro dela. Que assim, falando alto sobre o barulho da chuva, Estevão disse.

-Estevão: O que faz aqui Maria? E nessa chuva? Deus do céu!

Ele cobriu a cabeça dela com o guarda-chuva ficando de frente dela. Nem Maria acreditava que estava ali, só quando começou a apertar a campainha com seu corpo levando água, havia percebido que já não tinha volta. Estava ali para vê-lo e não sairia até ser atendida.

E assim deixando a pergunta dele no ar, ela não o respondeu. A chuva caindo e fazendo barulho em cima do plástico do guarda-chuva penetrava a audição de ambos enquanto se olhavam no silêncio de suas vozes. Até que Estevão voltou a dizer.

-Estevão: Vamos entrar! Está encharcada!

Ele então passou a mão na cintura dela, mas ela o segurou no braço e ele mirou o rosto dela enquanto ainda segurava o guarda-chuva. Ela estava com os olhos vermelhos que pareciam que ela havia chorado, o rosto pingava água e os cabelos molhados estavam grudados na testa. Era assim que Maria estava uma bagunça por fora como por dentro. Até que então ele ouviu a voz dela por cima do som da chuva e de seus pensamentos, dizer.

-Maria: Me beije, Estevão. Me beije e então saberemos o que vim fazer aqui.

Ao ouvi-la, ele tocou no rosto dela, se aproximou mais e fez o que ela havia pedido. A beijou devagar passou seu braço em um lado do corpo dela enquanto o outro tentava manter o guarda-chuva no lugar. Até que Maria levou as mãos em volta do pescoço dele e ele então aprofundou o beijo largando o guarda-chuva no chão e a abraçou mais forte nos braços dele.

Deixaram que a chuva molhasse eles por longos minutos, até que o beijo se desfez e Estevão pegou na mão de Maria, se abaixou e com outra mão pegou o guarda-chuva e mirando ela, disse.

-Estevão: Vamos entrar.

Correram juntos até porta e quando passaram por ela, assim quando Estevão a fechou ouviram um trovão e a chuva aumentar. Que então olhando Maria pingando água na entrada da casa dele, Estevão disse agora mais preocupado por vê-la daquele estado do que interessado em saber o que ela fazia ali.

-Estevão: Antes que possamos conversar sobre qualquer coisa que a trouxe aqui, tem que se livrar dessas roupas, Maria.

Ele caminhou guardando o guarda-chuva no lugar. Estava curioso, ainda era cedo, Maria devia estar no seu jantar com Geraldo e não ali no meio da sala dele. Não que ele preferisse que ela não estivesse ali, mas queria explicações do porquê ela estava com ele.

Falso Amor  - ConcluídaWhere stories live. Discover now