Capítulo 66

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Olá amores. Não sei se vocês estão preparadas para esse capítulo e os seguintes, mas aqui estou postando e saindo correndo em seguida sim, beijos...


Maria estava zonza. Sentia que suava frio enquanto estava cômoda em um banco traseiro de um carro grande e de luxo.

Claro que seria assim. O carro no qual o senador Manolo se locomovia. Não poderia ser diferente.

-Maria: Está me sequestrando?

Maria falou baixo enquanto pegava da mão do senador, um lenço branco e macio que ele lhe oferecia.

Manolo estava do lado dela, sentado tão corretamente e com um ar tão poderoso que parecia um magnata vestindo um terno alinhado, gravata e usando óculos de grau. Enquanto na frente no carro em qual estavam, tinha um motorista concentrado no trânsito e outro homem ao seu lado que parecia mal respirar em sua postura reta e profissional, como uma segurança particular deveria ser.

Assim, depois que ouviu Maria, ele a respondeu enquanto a via limpar a boca que ele poderia muito bem lembrar como ele havia entrado de sapatos sujos no carro.

-Manolo: Claro que não, minha cara. Se está aqui, é que devido a nossa primeira experiência como essa, sei que não aceitaria um convite cordial para termos outra conversa.

Maria assim se agitou. Tocou a porta do carro enquanto estava recobrando suas forças e sua razão. Portanto tinha certeza que se havia sido fácil maleável até estar dentro daquele carro, foi devido ao seu mal-estar diante da cena que havia visto.

Ver um cadáver com direito a partes do seu corpo fora dele, não deveria ser uma cena que qualquer pessoa pudesse ver. Muito menos uma grávida que minutos antes estava cega de aflição e desespero quando contemplou tal horrenda cena.

Que assim, ela disse ao Senador certa que não desejava seguir ali.

-Maria: Não temos nada para conversar Senador, Manolo. A conversa pendente que deve ter é com a lei para esclarecer o que fez com sua falecida esposa. Não comigo! Portanto mande parar esse carro! Eu quero descer agora mesmo!

Ela mexeu nervosa na porta, inutilmente. Manolo revirou os olhos. Tirou os óculos deles e a respondeu firme, porém paciente demais.

-Manolo: Essa conversa sobre aquela inútil de novo, Maria? Não é para isso que está aqui. E só vamos dar um passeio, depois a libero como fiz da outra vez.

Ele riu de lado e Maria só sentiu seu coração bater rápido enquanto a adrenalina tomava seu corpo.

-Maria: Eu já disse que quero descer! Senão o fizer, pagará caro! Eu não sou sozinha. Vão sentir logo minha falta, Manolo!

Ela torceu os lábios depois de falar, desistindo da porta e o mirando com raiva.

Manolo por sua vez quando a ouviu, lembrou de como e do porquê estava ali diante de Maria outra vez. E de novo tendo ela como uma pedra em seu sapato, ele tinha que admitir, que apesar de tê-la mais uma vez pronta para arruinar seus novos negócios, daquela vez ela era uma pedra que seria mais útil viva. Mas para sua infelicidade é claro.

Já havia imaginado inúmeras maneiras de como se vingaria dela. Afinal, se estava vendo seus aliados na política abandoná-lo e sua carreira na mesma se resumir apenas em escândalos, não era culpa dele e sim dela e de sua falecida e infeliz esposa.

Só que ali pensava consciente e cheio de planos e ambições que havia descoberto quase que uma mina de ouro e não queria perder. E como havia descoberto? Era sobre tal tema que tinha ele mesmo ocasionado tal encontro com ela. Não apenas ele. Alba tinha colaborado muito para que ele estivesse diante de Maria naquela manhã mesmo.

Falso Amor  - ConcluídaWo Geschichten leben. Entdecke jetzt