Capítulo 19

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Oi lindas. Aqui eu paro com os capítulos que andei postando. Espero que gostem do capítulo e depois dele tem um recado, que eu deixei pra postar depois pra vocês não pensarem que era capítulo. Obrigada por lerem bjs.

Estevão suspirou aonde estava, suspirou puxando o ar para dentro do seu peito o enchendo daquele ar puro, mas com sua mente ali trabalhando contra ele o tirando da tranquilidade do lugar que ele estava com ele remoendo coisas não reais, sofrendo, se enchendo de perguntas. Tinha lembranças apesar de tantos anos passados daquele lugar, daqueles barcos que ele via todos coloridos e a maioria levando o nome do dia que estavam. Dia de San Valentin, dia da amizade e do amor. Amor que ele pensou ter conhecido e vivido durante belos 5 anos.

Maria era seu amor. Haviam comemorado tanto aquela data e parte daquele dia especial era sempre ali aonde ele estava. Estevão podia recordar como que Maria era simples em relação ao amor. Tudo era bonito, tudo a encantava até estar em uma bonita tarde como a que ele presenciava ali alguns casais estarem fazendo e era o que ele fazia com ela.

Ele então passou as mãos no rosto fechando os olhos. Maria foi tão doce, tão ingênua. Com ela, ele viveu um conto de fadas da vida real. Mas depois ele teve a consciência que foi tudo mentira. E assim ele abriu os olhos e no seu intenso verde brilhou os ressentimentos que ele tinha.

Flashback

Mais de 15 anos atrás.

Maria e Estevão já estavam há quase 5 anos casados. O primeiro filho deles crescia e estavam vivendo sua história de amor, construindo a família tão sonhada por ambos. Maria era linda e não só por fora, era doce e amava o cortejo antigo vindo de um homem, o cavalheirismo, os simples regalos, como cartas, flores fora de hora, poemas, versos recitados e valia até declarações românticas improvisadas. Ela era a mulher que Estevão se apaixonou perdidamente, uma que ele pensou que dificilmente cruzaria o caminho dele, mas cruzou e primeiro como secretária para depois se transformar em seu amor.

Ele a olhou apaixonado. Estavam em Xochimilco nas trajineras, o barco que Estevão antes de estarem ali, ele havia pedido antes de aluga-lo para que tivesse o nome dela. No primeiro ano que estiveram comemorando o dia dos namorados ainda sem estarem casados, Estevão não sabia que uma tarde naqueles barcos só os dois assistindo um show de mariachis abordo com eles, rosas e muitas e muitas declarações de amor fazia Maria sorrir de orelha a orelha e consequentemente parecer amá-lo mais e como descobriu o fácil de como podia deixa-la mais feliz e apaixonada por ele, ele se empenhou mais cada ano. Com Maria não era joias aos pés dela, não era o luxo que a fazia sorrir com amor, Estevão entendeu e quando entendeu isso, foi que conquistou o amor dela. Não era a grandeza do que ele podia fazer por ela que a conquistava, e sim o significado de cada coisa que ele fazia para mostrar que a amava.

Ele então beijou a mão dela, quando estavam prestes a entrar no barco de cor vermelha com o nome de Maria em cima e três mariachis já dentro do barco.

Um homem entregou um buquê de rosa lindas e bem vermelhas para Estevão, que só estava há espera dele para entregar a encomenda e Estevão então as pegou e entregou a Maria. Ela sorriu e sussurrou um te amo a ele. Estava tão linda, vestia preto, tinha os cabelos presos, o rosto bem corado e um batom vermelho nos lábios que não deixavam de sorrir.

E com as rosas nas mãos dela, eles entraram no barco. Assim que entraram, cumprimentaram os mariachis.

Só com os dois no barco e os mariachis, tinha uma mesa no meio dele com algumas bebidas sem álcool e frutas. Maria então deixou as rosas na mesa e o barco começou a se mover. Ela sabia que por Estevão, a comemoração do dia seria a noite com um jantar romântico em um luxuoso restaurante da capital, ou uma viajem para um país de primeiro mundo que ele sempre dava essa opção a ela para só voltarem depois de uma semana como se fosse uma mini férias, pois ele para agrada-la fazia tudo, deixaria as empresas San Roman que era tão importante pra ele por meses se ela pedisse, mas ela só queria aquilo todos os anos naquela data, um dia só com eles dois e aquele clima de namorados que pela noite aceitando o jantar aonde ele escolhia como ele gostava de fazer, que ao final dela terminavam da melhor forma, fazendo amor.

Falso Amor  - ConcluídaDove le storie prendono vita. Scoprilo ora