Capítulo 31

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Olá lindas. Aqui está mais um capítulo, espero que gostem!!!!







Maria passou o resto da manhã pensando na ligação de Estevão. Sua memória ficou buscando cada momento que teve com Evandro antes de morrer. Ele havia repetido tantas vezes que a morte dele a ajudaria, que agora ela se perguntava como. Como? Ela pensou naquela reunião que foi convocada pelo tabelião dele e pensou também nas palavras de Estevão. Evandro havia deixado pra ela algo que realmente a ajudaria provar sua inocência em tudo que foi acusada? Ela pensou no que poderia ser para que fosse chegado até ela por um tabelião e não vinha nada em sua mente, a não ser... Ela sacudiu a cabeça pra não pensar no que sua mente trazia. Não aceitaria um centavo de Evandro se fosse aquilo que ele havia deixado pra ela. Qualquer valor que fosse, não seria capaz de aceitar, além do mais, dinheiro não era mais um problema que ela tinha. Não era milionária como Estevão nem como Evandro foi, mas já tinha dinheiro suficiente para viver bem o resto de sua vida e também, não era dele, do dinheiro que ela precisava pra desmascarar todos que tramaram contra ela. Ela sabia que a lista de nomes que Evandro havia dado pra ela, ela só derrubaria com provas, não com dinheiro, que se não fosse nada concreto pra provar sua inocência que Evandro poderia ter deixado a ela depois de sua morte, não serviria pra nada e também não seria capaz de aceitar.

Evandro foi mais um que ajudou destruírem ela, além de ter sido um velho asqueroso que sempre a assediou desde que ela o conheceu. Por isso, não passaria por cima de sua dignidade pra receber nada dele.

Deu a hora dela estar na mansão San Román e então ela deixou o escritório que trabalhava.

Enquanto dirigia, outro clarão veio na mente de Maria.

Orgulho. Evandro tinha falado que ela teria que deixar o orgulho de lado pra chegar na verdade com a ajuda que ele prometia depois da morte dele. Que depois de um suspiro, Maria pensou que a vida não poderia ser capaz de prova-la daquela maneira.

Maggie e Estrela desceram do táxi a frente de um prédio alto.

As duas olharam pra cima de boca aberta e Maggie disse.

- Maggie: Estamos no endereço certo amiga?

Estrela conferiu seu celular e disse olhando o prédio mais uma vez, mas cobrindo os olhos do sol.

- Estrela: Aqui na internet diz que é.

Maggie admirou a estrutura do prédio que via e sabendo de quem pertencia a empresa que tinha nele, ela disse por conhecer a história que Estrela tinha com o pai por ela mesma.

- Maggie: Puts. Seu pai é muito rico mesmo hein. Nossa, tem certeza que não quer ele como seu pai, Estrela?

Estrela assentiu com a cabeça, acreditando que não tinha dinheiro no mundo que a faria gostar do pai que tinha. Que por isso ela disse.

- Estrela: Minha mãe me ensinou que dinheiro não é tudo nessa vida. Que ele pode facilitar nossas vidas sim, mas não compra bom caráter nem dignidade, Maggie. E esse homem que infelizmente é meu pai, foi mal com ela, ele não teve piedade dela, nem a dignidade de ajuda-la, como Luciano fez. Ele sim, quero como pai, Estevão, não.

Maggie deu um sorrisinho tocando na mão dela e depois disse.

- Maggie: Bom, eu posso entender sua mágoa. Ele feriu sua mãe. Acho que se meu pai fizesse isso com a minha, eu agiria igual.

Estrela deu outro sorrisinho, guardando seu celular no bolso da calça jeans que usava e disse.

- Estrela: Então vamos entrar de uma vez?

Falso Amor  - ConcluídaOù les histoires vivent. Découvrez maintenant