Capítulo 73

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Olá meninas. Eu tinha planos de fazer desse capítulo o antepenúltimo, por isso eu estava demorando para atualizar por querer me dedicar mais nele, porém deixei de ser exigente e fiz o que meu tempo dava para fazer  e para assim eu atualizar de uma vez. Então é isso, não ficou como eu queria o capítulo, mas melhor que atualização nenhuma. Beijos!



Estevão necessitou de alguns segundos para entender o que acabava de ouvir de Maria. Como que as palavras dela fossem irreais demais para o momento qual vivia, ele acreditar nelas. Então ele olhou novamente o documento que tinha em mãos, nele as palavras que antes havia lido seguiam lá. Então era certo. Estava livre. De fato, quando já não precisasse estar naquele hospital, voltaria para o lado de sua amada família e que em todos aqueles dias passou a sonhar com tal acontecimento.



-Estevão: Parece mentira o que acaba de me falar e o que eu li aqui, Maria.


Estevão então se ouviu falar, com sua voz nada firme e a mão trêmula segurando ainda o documento que constava sua liberdade.


Maria deu apenas dois passos para se ver mais próxima a ele. Tocou-lhe assim no rosto com uma de suas mãos delicadamente e o acariciou, enquanto com um de seus dedos, ela limpou a lágrima que viu descer dos marejados olhos dele.


-Maria: Mas não é mentira, meu amor. Não é. Você vai para nossa casa quando deixar o hospital.

Ela falou então quase tão emocionada como ele se encontrava no momento. Estevão ao ouvi-la chamar a casa dele com Heitor de nossa, o fez sentir tão mais feliz como pensava que não poderia ser mais capaz de estar naquele momento, e isso desde que descobria que estava livre da prisão que havia sido seu lar por quase 50 dias.

Se ilusionava com um novo recomeço. Com Maria seguindo ao seu lado e junto dos filhos que os uniam. Tudo então parecia tão mais certo e real como já temia que não poderia tornar ou voltar a acontecer: Ele junto outra vez da mulher que amava e filhos.

Ele então largou o papel novamente onde antes esteve, pegou a mão de Maria que lhe tocava no rosto e beijou-lhe a palma, dizendo em seguida.


-Estevão: Acaba de falar nossa casa e tudo depois de me dar essa notícia que com tanta ansiedade esperei, meu amor. Nada pode me fazer mais feliz do que agora estou. Estou livre daquele inferno que me teve na solidão sem você, sem nossos filhos. Eu te amo, querida. Amo-os mais que tudo nessa vida.

Ele voltou a beijá-la agora em ambas as mãos, depois a mirou nos olhos, e quando fez Maria disse.

-Maria: Estevão, meu amor, eu estou tão feliz como você e sei que nossos filhos também estão. Eu te amo querido. Nós te amamos.


Estevão tocou no rosto dela, quando fez, os olhos de ambos se encontraram na mesma mirada intensa e cheia de um amor recíproco.

Maria sentia seus próprios olhos marejarem assim como via que os de Estevão estavam da mesma forma. Que depois de se perder no profundo dos olhos verdes do homem que amava, ela baixou seu olhar e seus olhos foram em direção aos lábios dele, e não precisou de pedido algum para que em seguida as bocas se aproximassem e se unissem em um beijo.

E tudo parecia terminar ali, pelo menos a parte que ainda o atingiam tão injustamente dificultando assim o amor que juntos sentiam e que os uniram ainda que separados.

Entretanto Maria consciente da próxima etapa que teriam que passar, desfez do beijo se separando de Estevão devagar. Tocou nas próprias bochechas por terem descido sobre elas lágrimas enquanto era beijada, e disse.


-Maria: Sua liberdade por enquanto é provisória Estevão. A investigação vai seguir, só agora em rumos diferentes e você deve saber de algo que vai favorece-lo.


Estevão a olhou com atenção. Apesar da maior parte que o movia por dentro era o desejo de voltar ao que fazia, que era beijá-la, ele sabia que não poderia ignorar seu temor de ter que voltar para prisão. Com isso então ele disse sério.


-Estevão: Eu vou me vestir com algo que me trouxe para que possamos conversar.


Maria assentiu agora olhando todo o corpo dele que estava com uma toalha em meio de sua cintura e depois ela se afastou. Estevão em seguida encontrou uma pijama dentro da mala, o pegou e voltou ao banheiro.


Enquanto passava alguns minutos dentro dele, ele se admirou ao notar-se dentro de um simples pijama azul e que tinha hábito em todas as noite usar, quando estava em casa. Aquele simples traje de dormir o fazia se ver como antes era. Apesar de constatar que já não gostava muito de lembrar do homem que tinha sido durante aqueles longos 15 anos.


Quando saiu do banheiro, ele avistou Maria sentada de lado, em um pequeno sofá do quarto. Ela tinha cruzado as pernas, e assim mostrava parte de sua meia calça que deixava suas pernas mais desenhadas onde a saia que usava não as cobriam. Ela olhava para tela do celular e ele assim, ficou olhando-a em silêncio.

Falso Amor  - ConcluídaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora