chapter thirteen

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— Não vai apresentar seu amigo, Maeve? - Eric cruzou os braços e se apoiou no balcão

— Não.

— Eric, Eric Humphrey – estendeu uma das mãos para Ethan que instantaneamente me olhou – É um prazer conhecê-lo

— Ethan, e não posso dizer o mesmo – um sorriso forçado surgiu rapidamente nos lábios do rapaz ao meu lado

— Vejo que você não perdeu tempo em fazer minha caveira para as pessoas, Maeve – debochou

— Eu não precisei, dá pra ver de longe o quão podre você é – usei o mesmo tom que ele

— Climão – sussurrou Cassie – Mas, Maeve, além da coleira você precisará de mais alguma coisa?

— Ração - Ethan respondeu por mim.

Rapidamente Cassie pegou o saco de ração e a coleira, cobrou-os e quando entreguei o cartão para pagar Eric me interrompeu:

— Pode deixar, é por conta da casa, um agrado de boas-vindas – disse de forma amistosa

— Nem fodendo - encarei Cassie a entregando o cartão

— O que? - era nítido a surpresa em sua voz

— Eu disse... – me virei para encara-lo – Nem fodendo – ele riu nasalado antes de lembrar-me de uma das piores partes de estar aqui

— Eu não sabia que agora você era uma garota de boca suja... – comentou o fato de que antes de eu sair daqui eu nunca havia dito um palavrão sequer – A minha Maeve não é assim – eu senti meu corpo borbulhar. Eu tinha vontade de vomitar só de lembrar que um dia eu deixei que ele me tocasse

— Eu só vou dizer uma vez e espero que você entenda – me aproximei ficando cara a cara com ele – Aquela garota não existe mais  – cuspi as palavras e eu quis cuspir nele também

— Ah, Maeve, você precisa deixar de ser rancorosa, já se passou 4 anos – debochou e me ofereceu aquele sorrisisnho petulante

— Você é um escroto e esse sorrisinho petulante na sua cara só prova o quão ridículo você é!

Eu estava borbulhando de raiva, nojo, e todos os sentimentos ruins que uma pessoa como ele possa despertar em alguém.

— Vem, vamos – o braço de Ethan estava nas minhas costas enquanto ele me guiava até o carro para voltarmos para casa.

Dessa vez Ethan voltou dirigindo, a voz robótica do GPS era o único som presente no carro e assim que o moreno parou o carro na entrada de carros da minha casa eu sai em disparada até encontrar minha mãe, e eu a achei na cozinha.

— Já voltaram? - minha mãe sorriu para mim mas eu estava bufando de raiva

— Você sabia? – fui direta

— Do quê? – a voz da mulher denunciava a mentira

— Eu vou perguntar só uma vez, Afrodite. – aumentei meu tom de voz mas me controlei para não berrar com ela – Você sabia que o Eric estaria lá? – olhei em seus olhos e eu a vi vacilar

— Ah, isso... Eu sabia, ele é dono do lugar – deu a volta na ilha para pegar algo na geladeira – Como foi vê-lo novamente? – e então eu achei.

Estava bem ali a pequena euforia e a real motivação de me mandar até aquele lugar.

— Qual é o seu problema? – questionei em um tom mais baixo

— Querida, eu pensei que...

— Não – interrompi-a – Mãe, pelo amor de Zeus, entende que não existe mais eu e o Eric, não existe. Você sabe de tudo, caralho, você estava lá, você me viu – eu sentia minhas mãos tremerem de nervoso

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